Homem nenhum

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Luminous Cia. de Teatro mostra que desejo de amar pode tornar-se uma maldição


O Encontrarte recebe hoje no teatro do Sesc, às 20 horas, a Luminous Cia de Teatro. Há 11 anos, a companhia - ainda conhecida por muitos como “Grupo Teatral Só Isso... e + nada” - tem marcado seu espaço nas artes dramáticas. “Homem Nenhum” é a primeira produção do grupo com o novo nome. O espetáculo é uma adaptação de Ivan de Oliveira de “A vida como ela é”, de Nelson Rodrigues, grande inspirador do grupo.

“Homem Nenhum” estreou em 2008 Festival de Teatro da FETAERJ – a Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro. A estreia não podia ter sido mais auspiciosa: o grupo recebeu nada menos que 14 indicações para as 15 categorias que estavam disputando o Prêmio Paschoalino. Melhor espetáculo, melhor atriz, melhor direção, melhor preparação corporal, melhor sonoplastia e iluminação foram os prêmios concedidos à Luminous. Os jurados ainda deram um prêmio especial dos jurados para Ivan de Oliveira, que também atua na peça.

Além de Ivan de Oliveira, também fazem parte do elenco Lucimar Sena, Rose Cardoso, Simone Leal, Tatiana Oliveiraz e Valério Bandeira. O espetáculo, que é dividido em três partes, gira em torno de Cotinha. Uma das falas da personagem sintetiza a dimensão dramática do espetáculo. “Em nossa família, todas as mulheres que amaram foram desgraçadas. Por isso, nunca amei homem nenhum... homem nenhum”.

A peça promete balançar com as estruturas do público ao revelar os segredos contidos nos dois quadros iniciais, com fortes doses de emoção. ““Homem Nenhum” possui uma dimensão trágica que permeia a vida de todas as mulheres da história, para contar como o desejo de amar pode tornar-se uma verdadeira maldição”, diz a descrição em uma página do grupo, na internet.

Além da qualidade das atrações, a entrada do Encontrarte é gratuita. Portanto compareça, divulgue e absorva ao máximo os próximos nove dias.

0 Comentários:

Postar um comentário

 
 
 
 
Direitos Reservados © Cultura NI