Reinação pré-modernista

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

por Lívia Pereira


Quem, ainda hoje, passa por beiras de estrada de terra e vê casinhas brancas de varanda na frente e vovó na cadeira de balanço, não escapa da história atemporal de Monteiro Lobato.

Não é difícil, por exemplo, encontrar no trabalho, na escola, ou até mesmo no trânsito, um "cara de coruja". Mas há quem diga que pode ser ainda pior se você encontra um "cara de corujíssima seca" atravancando seu caminho.

Monteiro Lobato, nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba paulista, perdeu sua nacionalidade territorial e passou à mundial através de suas obras. Aproximou-nos de questões reais como o campo, a imaginação, a universalidade das histórias. Enquanto a maioria dos escritores da época falava sobre natureza tocando os pés na cidade, Monteiro Lobato pisava a terra para depois escrevê-la.

Sugestões esporrantes

por Michele Ribeiro


O Grupo Cultural Cochicho na Coxia estreia amanhã a temporada de três sábados do espetáculo Gripe do Riso, no Centro Cultural Oscar Romero. Dirigido por Renato Penco e Thaissa Vasconcellos, um grupo de cinco adolescentes leva para o palco, sempre às 20h, cenas improvisadas a partir do que viram na internet do grupo Z.E., a mais nova sensação do humor carioca. “Tudo começou quando vimos o vídeo do Zenas Emprovisadas na internet”, conta Marcos Rossi, 16 anos, um dos humoristas da peça.

As gargalhadas com o que viram na internet estimularam o grupo de amigos a improvisar eles próprios suas situações de amor. “Os amigos da escola gostaram das nossas cenas e resolvemos levar nossas brincadeiras para um teatro de verdade”, conta o mesmo Marcos Rossi, para quem é gratificante ver a plateia rindo.

 
 
 
 
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