Alegria em Mesquita

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

por Luiz Gabriel


A 1ª Parada do Orgulho GLBT de Mesquita deu um colorido todo especial à cidade no último domingo, dia 6. Cinco trios elétricos arrastaram uma multidão pela avenida São Paulo, no Centro da cidade, até as 21h30. O som que explodia nas caixas ia do house music ao funk.

Organizada pela Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita (AGANI), a parada foi uma festa de liberdade de expressão em que todos se divertiam juntos. Inúmeras fantasias deslumbrantes, como Mulher Aranha, cover da Xuxa, Capitão América chamavam a atenção da multidão.

Todos somos centros

por Egeu Laus


As narrativas sobre as ruas do Rio, sempre despertaram meu interesse – pois me ajudam a re-construir permanentemente o meu Rio de Janeiro. Minha Autoviação que contem nomes como Radial Oeste, Piumbí e Piancó, Taylor e Moraes e Vale, Rezende e Gomes Freire. Ruas que comecei a trilhar (sim, andar é a melhor maneira de pensar) quando o autor do Guia Afetivo da Periferia tinha um ano de idade.

Mas, com algumas poucas e boas exceções, as narrativas que conheço são aquilo que se diz das viagens com guias turísticos: um jogo de cartas marcadas. Mesmo um Antonio Fraga, no seu Desabrigo, de 1945, elogiado por Oswald de Andrade, me parece uma apropriacão da linguagem das ruas para a sua literatura mas sem a fluencia da lingua de quem fala (quem viveu nas ruas percebe uma gíria usada fora do exato sentido ou contexto).

O Guia Afetivo da Periferia, de Marcus Vinicius Faustini, no entanto, mais que mostrar um vivido Rio “periférico” revela um rio interior e portanto “central”: os sentidos do próprio autor e por essa janela aquilo que, pelo jeito só os alemães conseguiram reduzir a uma palavra: weltanschaaung (a “visão de mundo” na falta de outra palavra).

Tudo certo

por Hosana de Souza


Na tarde da última sexta-feira, a equipe pedagógica da Escola Municipal Dr. Thibau provou a todos que, com força de vontade, pode-se realizar tudo, inclusive uma culminância. A chuva pegou de surpresa os professores que transferiram a festa do pátio para o refeitório. Mesmo com tudo para ‘dar errado’, a culminância do Dr. Thibau aconteceu e alegrou a todos, unindo o Mais Educação, o Incentivo à Palavra, à Cultura, ao Esporte, além de integrar os dois turnos.

A escola, que está localizada na estrada de Madureira e abriga uma série de projetos da PMNI, infelizmente não recebe o apoio das famílias das crianças, que organizaram a mostra de trabalhos apenas para as outras turmas observarem. “Tudo tem sido difícil, e é isso que tem feito tudo dar certo, ter mais sabor”, diz Rosa Santos, a querida Tia Rosinha, coordenadora do Incentivo a Palavra. “As meninas da cultura chegaram na escola há quinze dias e ainda assim desenvolveram algumas coisas. A não participação dos pais deles desmotiva um pouco, a eles e a nós, mas vale a pena sempre tentar e ver esses sorrisos”

O tema da festa foi “Africanidade”, trabalhado por todas as disciplinas durante o ano letivo. “Eu adoro participar de tudo”, diz Natalia Martins, 10 anos, ansiosa para o inicio das apresentações. “É sempre bem divertido e muito melhor do que ficar em casa”.

Integração de fim de ano

por Nany Rabello e Lucas Limas


A tarde da última sexta-feira, dia 4 de dezembro, foi de muita alegria, descontração, música, dança e animação na Escola Municipal Dr. Ruy Berçot de Mattos. A razão para tudo isso foi a culminância de fim de ano, associada ao Festival Escola Viva: várias apresentações foram feitas, cada uma representando uma oficina do programa Mais Educação, uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu e o Governo Federal que está mudando a realidade das nossas escolas municipais.

Nesse segundo semestre, os mediadores de cultura trabalharam com os alunos, tanto nas oficinas como dentro de sala de aula, os contos e histórias do escritor e matemático Malba Tahan, o maior divulgador da matemática no país, e do folclorista, jornalista e antropólogo Luís da Câmara Cascudo. “Esse semestre eu trabalhei seis contos com as crianças”, conta a professora de cultura matemática, Mariana Braga, de30 anos. “Foi a partir do livro do Malba Tahan, que tem as histórias baseadas em matemática, tem divisões, adição, etc. Sempre adaptado às crianças, tanto para os menorzinhos quanto para os mais velhos”.

 
 
 
 
Direitos Reservados © Cultura NI