As novidades de Jacubovski

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

por Fernando Fonseca e Joaquim Tavares

Carismática, esforçada, bem-humorada e profissional. Notas que se tomam sobre Bruna Jacubovski, ao conversar com cinco minutos com essa jovem fotógrafa iguaçuana, de 20 anos de idade, qie se iniciou no mundo da fotografia em um curso no SENAC. "Em 2008, ano de decolagem da minha vida profissional, fiz um curso de fotografia profissional na SENAC, mas infelizmente não eu não tinha uma câmera profissional para fotografar", conta ela, que fez todo o curso com uma câmera fotográfia analógica e passou grande parte do curso no laboratório, aprendendo a revelar. Foi daí que surgir sua paixão pelas fotos em preto-e-branco.


Suas primeiras fotos foram em Tinguá, que ela visitou com o objetivo de colher material para um concurso no Sesc de Nova Iguaçu. "Só o fato deu ver minhas fotos sendo expostas já era uma vitória!" exclama Bruna, com um brilho mágico nos olhos, como se voltasse no tempo a cada parte contada. Mas a vitória obtida naquele evento grandioso, para o qual deveria mandar cinco fotos em alta resolução, não ficou restrita ao campo emocional. "Fiquei em primeiro lugar no concurso, com a melhor fotografia exposta. Ganhei um lap top, que hoje é muito útil para minha carreira."

A vitória no Sesc de Nova Iguaçu também lhe permitiria fazer um curso no 'Ateliê da Imagem', mas infelizmente não pode fazê-lo. Em compensação, fez um curso de direção de fotografia na Academia Internacional de Cinema, durante o qual começou a gravar com filmes com a Belê Filmes. O contato com a sétima arte, pela qual ela se apaixona mais a cada dia, fez com que se aproximasse "da galera do CineClube Digital", que reúne os amantes do cinema para debater sua arte no Sesc de Nova Iguaçu na primeira terça-feira de cada mês.

Sua mais recente exposição reuniu as fotografias tiradas durante as sessões de filmes exibidos pelo CineClube Digital, mas Bruna Jacubovski ainda não sabe ao certo se vai seguir na área de fotojornalismo ou na de história, para trabalhar com fotografias de arquivo. "Amo o que faço e não tenho vergonha de falar que sou amadora também", diz ela, que tem como maior ídolo na profissão o próprio pai, fotógrafo como ela. "Temos sempre que estar aprendendo, e apesar de ser nova na área, estou sempre aprendendo e buscando coisas novas."

Bruna Jacubovski sabe que a carreira de fotógrafa é dura, e que exige muito empenho. "Mas com vontade, determinação e talento podemos qualquer coisa!", receita.

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