A roupa perfeita

sexta-feira, 9 de abril de 2010

por Morgany dos Santos

Quem nunca teve vontade de comprar roupas de grife, ou aquela roupinha linda, que infelizmente não teve dinheiro pra comprar? E quando você não encontra aquela roupinha que é a sua cara? Muitas pessoas veem a solução deste problema na confecção de roupas, tornando-se costureiras. Essa atividade, além de garantir upgrades no guarda-roupa, pode render um dinheirinho extra. Muita gente até diz que não tem nada melhor do que terminar de fazer uma roupa e ver que ela está perfeita, do jeito que você queria.

"Eu lucro com as minhas costuras, mas inicialmente eu tinha como propósito principal apenas costurar roupas pra mim", conta a universitária Thaís Thieme, uma moradora de Garça, no interior paulista, de 26 anos. A motivação para se dedicar à arte da tesoura foi a dificuldade de encontrar roupas no seu pequeno manequim, 34. "Eu só encontrava roupas de criança, que não me agradavam nem um pouco!", lembra-se ela.

Aliada à dificuldade do tamanho, havia o sofisticado gosto de Thaís Thieme, uma dessas meninas que só se atrai por por roupas importadas, principalmente a moda produzida no Japão, Inglaterra e nos Estados Unidos. Além do preço salgado, havia o custo do frete, a chance de extraviar e a possibilidade de pagar multa. "Tudo isso desanima", diz ela, ainda que acredite que toda mulher deva ter pelo menos uma peça importada. "Mas hoje eu prefiro fazer um vestido por R$ 50 e ter um lucro de 80%", admite.

A estudante de webdesigner Gabriell Romene também começou a costurar para economizar, mas hoje procura inspiração em sites de moda japonesa e brand para fazer roupas exclusivamente para vendas, que divulga em lugares próprios sobre o assunto. "Não tenho nenhum problema em vender pela internet", conta Gabrielle, que é mineira de Belo Horizonte. "É muito bom ganhar dinheiro fazendo algo que você gosta, ainda mais que eu não fiz nenhum curso, aprendi tudo sozinha!"

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