Ordem invertida

terça-feira, 4 de maio de 2010

por Michele Ribeiro

Neste domingo (2), às 14 horas, aconteceu no espaço Sylvio Monteiro um festival de anime, que teve uma ampla divulgação sobre animes e a cultura em torno deles. Mesmo para quem não assiste ou conhece Naruto, que não tem um gameboy ou outro videogame portátil, ou que acha que RPG tem a ver com sentar numa posição correta na frente do computador, o festival é um evento interessante para ter contato com essa cultura que está muito longe de ser restrita a algum grupo especifico.

O mercado de animes, mangás e sub-produtos é bem grande, e boa parte disso é graças à internet. Que só vem facilitando a troca de materiais (filmes, fotos, jogos, música) sobre o tema e criando grupos de fãs.



“O festival é uma forma das pessoas poderem se expressar e mostrar o que gostam através de jogos interativos online, disputas, filmes em mangá” diz Marcelo Shinta, organizador do evento.

Atrações

As apresentações foram programadas para simpatizantes do anime. Os entretenimentos que estavam voltados para quem se identifica com os filmes que foram exibidos em mangá, tela interativa e sala com disputa de jogos, contaram também com a presença de um DJ, que tocou musicas eletrônicas.

O público disputou ainda o concurso Cosplay ou "costume play". A expressão é usada para denominar fantasias de personagens de animes e mangás. Podem ser chamados de cosplay caracterizações de personagens de filmes, livros, jogos e tokusatsu. É um hobby difundido por todo o mundo, com crescimento constante no Brasil.

Anime (Ânime ou Animê) é o nome dado à animação japonesa. A palavra tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é todo o desenho animado que venha do Japão.

“Todo mundo que gosta de desenhos animados já deve ter assistido a um anime. Só para citar alguns exemplos, temos hoje sendo transmitidos no Brasil Dragon Ball, Yu-Gi-Oh, Hamtaro, Pokémon, Sailor Moon, Inu-Yasha e Shaman King", conta Shinta.

Os animes são diferentes dos desenhos produzidos nos Estados Unidos, principalmente porque os episódios não costumam ter uma história fechada. “Como em uma novela, a história se desenrola em capítulos. Para entender tudo, tem de assistir sempre ao desenho e não pode perder a sequência”, lembra Marcele, fã de animes.

Apesar de serem exibidos há décadas no Brasil, os animes ganharam notoriedade com o sucesso de Cavaleiros do Zodíaco, Pokémon e Dragon Ball. A partir de então, não pararam mais de estrear desenhos animados vindos do Japão.

Mangá

É o termo usado para denominar a produção japonesa de histórias em quadrinhos. Suas características são: olhos grandes e expressivos, que demonstram emoção; roteiros dinâmicos e de rápida leitura (cinematográficos); e cenas com mais movimento e ação. A estrutura é bem diferente dos gibis brasileiros e americanos. Os desenhos são todos em preto-e-branco e impressos em papel parecido com jornal.

A maior diferença é a ordem de leitura. Em vez de abrir o gibi virando as páginas da direita para esquerda, numa HQ (História em Quadrinhos) japonesa a ordem é inversa. Os quadrinhos também seguem outra ordem. Normalmente, lemos começando pelo quadrinho da esquerda, mas num mangá o primeiro balão é o da direita.

1 Comentários:

Anônimo disse...

realmenti o evento foi muito bom e michele sua materia ficou muito boa continue assim.

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