Exceção ou regra?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

por Mayara Freire 








Análise e crítica do filme “Ele não está tão a fim de você”

Sim, é mais um filme de comédia romântica americano.  Mas, desta vez, o texto será diferente. Eu estava na locadora buscando um filme interessante. Queria assistir um filme nacional, mas como toda locadora globalizada, as ofertas eram ínfimas. Foi quando desisti e me deparei em uma das prateleiras com este: “Ele não está tão a fim de você”( He's Just Not That Into You), de 2009, baseado em um best-seller. Mulher que se preza, já passou por várias situações como esta que descreve o título do longa-metragem. E eu não sou diferente delas. Um filme aparentemente de auto-ajuda, que me chamou atenção pelo elenco com atrizes como, Drew Barrymore, Scarlett Johansson, Jennifer Connelly, Ginnifer Goodwin, Jennifer Aniston. Definitivamente, me considerei no local como um menino que fica sem jeito ao alugar um filme erótico.
Provavelmente muitas meninas e mulheres já viram, mas para quem não viu ainda deixo meu “pitaco”. O diretor Ken Kwapis, que nunca tinha conhecido, especificamente não produziu filmes interessantes aparentemente, de acordo com a busca na rede. Porém, fez um bom trabalho. Sobre o roteiro considerei bem produzido, atual e compatível com o mundo moderno e os relacionamentos efêmeros atuais. Dentro dele, qualquer pessoa pode dizer que já vivenciou alguma experiência semelhante. O roteiro é de Abby Kohn e Marc Silverstein, baseado em livro de Greg Behrendt e Liz Tuccillo, que também já serviu de inspiração para um m episódio da série de TV “Sex and the City”.

A história se baseia na vida amorosa das cinco principais atrizes. Gigi, interpretada por Ginnifer Goodwin, é uma personagem que busca assiduamente o amor de sua vida e cria ilusões sobre os homens com quem sai. Ela cria dramas, imagina sinais para que ele possa estar a fim de ter um segundo encontro e espera ansiosamente ao lado do telefone por uma ligação: aquelas típicas mulheres que estão desesperadas querendo encontrar o príncipe encantado. Scarlett Johansson interpreta Anna. É uma mulher sedutora que se envolve com um homem casado e atraente. No filme, a personagem espera que ele realmente se separe da sua mulher Janine (Jennifer Connelly).  Por outro lado, Janine que está casada com Ben (Bradley Cooper), sofre com suas mentiras e seu casamento que já não é o mesmo, desde quando resolveram se unir “até que a morte os separem”.  A outra personagem, Beth (Jennifer Aniston), entra em conflito e sofre por estar morando junto com seu namorado há sete anos e por não fazer parte da regra da sociedade: se casar oficialmente. Drew Barrymore, como Mary, procura um encontro ideal, porém sofre com a falta de aproximação, já que atualmente  a tecnologia de redes sociais e internet são usados freqüentemente, com parceiros que ela busca. O ponto importante e alto do filme é quando discutem: “Você é a exceção ou a regra?”

Neste enlace de dramas, os personagens dão dicas, analisam e mostram as evidencias de que as pessoas não estão a fim de se envolver, e sim apenas ter um encontro superficial e casual. Entre uma cena e outra, alguns depoimentos ficcionais deixam o filme mais divertido, como desculpas e discursos típicos de homens que usam para se livrar de uma mulher. Em contrapartida, os homens não ficaram de fora: eles também analisam os sinais de quando uma mulher não quer transar com eles. Já a trilha sonora é pop, considerada boa e envolvente. Pode até ser que seja um de seus filmes preferidos, mas não pode ser considerado um filme extremamente revolucionário, pois se trata de mais uma comédia romântica americana e sem surpresa: com um final feliz e uma “linda mensagem”. Mas é uma boa pedida para quem quer dar umas risadas e se encontrar em algumas das cenas. 


Assista ao trailer:

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