Instrumento de desenvolvimento

quarta-feira, 10 de março de 2010

por Jefferson Loyola

A produtora cultural Adriana Rattes, secretária estadual de Cultura do Rio de Janeiro, passou horas no engarrafamento que praticamente paralisou a Linha Vermelha na chuvosa noite da última quarta-feira, quando veio lançar o PADEC em Nova Iguaçu. Apesar do estresse, ela não havia esquecido nem sua simpatia nem sua simplicidade quando entrou no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro para discutir com a classe artística de Nova Iguaçu os possíveis usos da verba de R& 450 mil que a cidade receberá até julho, para investir em cultura.

“É uma honra ser recebida com palmas, apesar do meu atraso", disse ela enquanto cruzava as pernas na cadeira um pouco à frente da mesa armada no palco do teatro, onde durante algumas horas o escritor e cineasta Marcus Vinícius Faustini fez um balanço de sua gestão e Renato Dantas explicou o alcance e o funcionamento do PADEC. Um dos primeiros esclarecimentos feitos por Adriana Rattes foi o nome do programa formulado por sua secretaria em seguida ao último edital de cultura, quando ouviu diversas queixas sobre a concentração dos recursos da sua pasta na cidade do Rio de Janeiro. “O nome é meio careta, não?”, perguntou a secretária, antes de se dizer aberta a sugestões.

Intimidade com o cinema

por Wanderson Duque

O teatro do SESC Nova Iguaçu voltou a abrir suas portas para mais uma edição do Cineclube Digital, dessa vez em homenagem à mulher. A amostra, geralmente de curtas-metragens, ocorre toda primeira terça-feira do mês, sempre às 19h.

Formado em sua maioria por ex-alunos da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu, o Cineclube Digital já está em sua 13ª edição. A sessão da última terça-feira foi aberta pelo longa-metragem uruguaio “Whisky”, escolhido pelo voto popular dos frequentadores do local. O voto vinha sendo computado desde a penúltima edição, anterior ao aniversário de um ano.

Resgate através da arte

por Michele Ribeiro


APLEM é a sigla de Associação de Pastores e Lideres Evangélicos Mundiais, uma ong criada em 2002 com o objetivo de ajudar o trabalho social e assistencial das igrejas. Seus trabalhos, que envolvem ações culturais, sociais e ambientais, são voltados para crianças, jovens, adultos e idosos.

A sede da APLEM fica na Cerâmica. A organização auxilia as famílias carentes com cestas básicas, dando café da manhã e sopa para os moradores de rua. No terceiro sábado de cada mês, a ong promove um café em torno dos pastores e líderes das igrejas para contribuir para o crescimento ministerial, ajudando a obter novos conhecimentos e novos contatos. Os participantes desses cafés discutem cultura e meio ambiente, entre outros assuntos. "Mas sempre há espaço para evangelização", conta a pastora Conceição, uma de suas líderes. "Nosso foco é alimentar pessoas para ganharmos vidas'.

 
 
 
 
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