A sua cabeça é boa?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

por Nany Rabello
Terminou nesta sexta-feira a temporada da peça Orire – Saga de um herói que confrontou a morte. A peça estava em cartaz no espaço cultural Sylvio Monteiro havia três semanas e foi um grande marco na história da cultura da cidade por várias diferentes razões.

Foi a primeira peça a se manter em cartaz em vez de fazer uma apresentação única.  Para Rafael Cassou, o operador de luz do espetáculo, esse é o passo inicial para que outras produções possam vir para a cidade e dinamizar a cultura teatral da Baixada. “A gente percebe que o público que ir ao teatro, então temos que oferecer a eles coisas de qualidade”, afirma.  “Quando se fica em cartaz em algum lugar, mesmo com a produção toda paga, você passa a se importar com o lugar, com as pessoas, e passa a querer que elas fiquem em contato com o teatro”, acrescenta Gustavo Mello, autor, produtor e diretor da peça.

A ideia de estreia do espetáculo ser em Nova Iguaçu não surgiu do nada, assim como a própria peça. Em janeiro foram iniciadas oficinas de teatro, dança e samba de roda no terreiro do Ilé Omiojúaro, e dessas oficinas fizeram parte alguns dos atores que fazem o espetáculo, como a Daniele Duarte e o Jorge Faria, que nunca haviam participado de um espetáculo antes, e o Noan Moreira Gomes, que fez a trilha sonora. A partir disso surgiu a ideia de estrear a peça aqui, para fortalecer os laços com o terreiro.

Ninho fofo e profundo

por Robert Tavares

Esta semana percebi que nada sei, pois para dominar um assunto, você tem que conhecer suas transversalidades. Como citar moda se você não conhece a história de André Courrèges, que se valeu do futurismo na década de 1960 e foi o estilista mais copiado do mundo? E o que falar de sua disputa com Mary Quant para decidir quem foi o criador da mini-saia, que na época ousava em aparecer apenas três centímetros acima dos joelhos? Citar Pierre Cardin em um texto fashion já não tem o mesmo efeito, afinal, quem seria esse tal Cardin? Do menino que começou sua carreira aos 14 anos e virou o nome mais vendido, assinando até uma linha de colchões. Seria demais se limitar apenas à Chanel, que sem sombra de dúvidas foi/é a marca mais conhecida em volta do globo terrestre. Se a mademoiselle investiu seu precioso tempo em marketing, Charles Frederick Worth (primeira pessoa a promover um desfile de alta costura no mundo) se preocupou em revolucionar e "revitalizar" o universo da moda e foi ele quem viu o business por trás daquilo que é feito para tampar o corpo.

 
 
 
 
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