Notas sobre ser fã

terça-feira, 9 de agosto de 2011

por Diogo Jovi




Gritos, faixas declarando amor eterno, emoções a flor da pele, choro, desmaio. Esses são efeitos comumente observados na proximidade artista e fã. E para estreitar essa proximidade algumas pessoas cometem loucuras dignas de sua paixão avassaladora. Como esperar na chuva durante horas, mandar cartas quilométricas com palavras carinhosas, declarar-se o fã número um.
Gostar e se importar com seu artista favorito é considerado normal, porém, se o apresso se torna obsessão uma tragédia pode acontecer. Como no caso de John Lennon, que foi morto por um fã em dezembro de 1980. Nossos ídolos nos afetam de várias formas, seja melodias que relaxam ou letras bem escritas ou músicas que nos trazem lembranças. Eles não se dão conta, mas estão muito mais presentes em nossa vida do que podem imaginar.

Em geral, pode-se observar que os pais muitas vezes influenciam os filhos no gosto musical e é muito natural num show ver pessoas de várias gerações presentes. Em shows como o da banda Restart, com um som dedicado e voltado para o público pré-adolescente, é muito comum ver os pais com seus filhos na platéia. Na sua última passagem pelo Brasil a cantora canadense Avril Lavigne levou muitos fãs ao delírio com suas músicas. Boa parte de suas músicas românticas emocionaram os jovens, e foi possível observar casais apaixonados que cantavam expondo seus sentimentos.

No hall dos ídolos estão aqueles que são marcados pelo gesto de solidariedade que realizam, como por exemplo Eddie Veder - vocalista da banda Pearl Jam - que na última passagem do grupo pelo Brasil em 2004, se tornou padrinho de uma criança com câncer e realizou uma doação para a instituição que o menino pertencia.

0 Comentários:

Postar um comentário

 
 
 
 
Direitos Reservados © Cultura NI