por Renato Acácio
Quem vê a jovem repórter Larissa Leotério, agora Preta Leotério, todo articulada, com opinião para tudo e por que não sexy e erótica, mal imagina os labirintos que formaram o caráter dessa pessoa-personagem tão exótica. Nascida no dia primeiro de outubro de 1991, ela foi uma criança agressiva: "Uma vez taquei uma carteira de colégio na minha amiguinha por ela ter me chamado de gorda". A performance referida aconteceu na segunda série.
Nossa heroína teve uma infância triste e solitária, fase que só chegou ao fim quando ela foi passar uns tempos no reformatório. Nas escolas em que frequentou, Larissa Leotério era a típica aluna excluída, algo como Cris Rocker, do seriado "Everybody Hates Cris", mas com traços de Caruso. Isto é, ao invés de apanhar, Preta batia nos coleguinhas para que andassem com ela nos tempos de colégio. "Comecei a ser aceita na base da porrada", conta ela com seu humor ambíguo, que sempre deixa em dúvida a veracidade dos acontecimentos.