Lindas e falidas

domingo, 10 de abril de 2011

por Hosana Souza


“Por que as mulheres compram? Por que somos loucas desvairadas, essa é a verdade”, diz entre risos a publicitaria e moradora de Comendador Soares Glayciellen Gomes. Para algumas mulheres, a palavra comprar é praticamente sinônimo de existir. Ainda mais quando envolvidas pela lógica capitalista e suas ‘meigas e conhecidas facilidades’, como cartão de crédito.

Algumas, mais controladas, compram apenas por necessidade. Outras não resistem às tentações e no meio da matemática feminina - que envolve as palavras liquidação e seis vezes sem juros - terminam lindas e falidas. “Eu não sei explicar, meus olhos simplesmente brilham quando vejo uma roupa nova, ou algum acessório”, explica Glayciellen. “E não poder comprar é um suplício, uma frustração. Passei na C&A essa semana – que está com coleção nova – e tive que subir para pagar o cartão olhando apenas para o piso. Do contrário não resistiria”, completa Jéssica Oliveira, nossa companheira de redação.

A produção do joão sem braço

por Josy Antunes

Durante a mais recente edição do Iguacine - o Festival de Cinema de Nova Iguaçu - ocorrida em abril de 2010, jovens repórteres do Cultura NI estavam agitados em meio a entrevistas e publicações no blog. Em ocasiões como o evento, a equipe tem por sede a biblioteca Professor Cial Brito, que fica dentro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro. É de lá que acontece a cobertura em tempo real, sobre as sessões de filmes, acontecimentos inesperados e a programação como um todo. É lá onde se concentram cerca de 30 jovens para rápidas e objetivas reuniões de pauta coordenas por Julio Ludemir. Neste clima de produção intensa, Rodrigo Caetano, então com 20 anos, surgiu com seu black power, se apresentando como músico e produtor cultural. De súbito, recebeu uma pauta: Cobrir a exibição de “Alô, alô, carnaval!”, de Adhemar Gonzaga. E assim começava uma das primeiras experiências de Rodrigo com produção "séria" de textos.

 
 
 
 
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