Medo de arriscar

terça-feira, 7 de junho de 2011

por Marcelle Abreu

Casais brigam e fazem as pazes o tempo todo. Num dia, o sol brilha e, no outro, uma tempestade que parece não ter fim. Que complicado esse tal de relacionamento.

Pessoas são distintas uma das outras, mas há algo que a aproximam e essa diferença é deixada de lado pela paixão que surge entre eles.

Eis que aparece aquele momento, cujas diferenças gritam e lá vêm as famosas brigas de casais. Essas podem ser passageiras ou se transformar numa crise que deixa os corações apaixonados destroçados.

Onde cair morto

por Raize Souza

Na vida temos muitas dúvidas, mas uma coisa é certa: um dia vamos morrer.E é pensando nesse dia que as pessoas físicas estão investindo cada vez mais em auxilio funerário.Seja para não encontrar dificuldade na hora de enterrar seu corpo ou para deixar um dinheirinho para a família depois de sua partida.

Um exemplo de pessoa que fez o auxilio funerário pensando na família é Abílio P. Filho, 60 anos. “Como a morte é certa, é melhor ajudar a minha família. Depois que eu morrer minha esposa recebe e como fiz depois um para ela, se ela morrer, eu que recebo. Não fiz me agourando, fiz pensando na minha esposa.” Ele paga o seguro há cerca de 38 anos, depois de ser abordado por um sorrateiro vendedor de seguros, que numa só tacada fez negócios com ele e seus colegas de trabalho. O confisco "do dinheiro do povo" durante o famigerado governo Collor é uma das razões para que privilegie o “seguro de morte” em detrimento de uma possível poupança. “Vai que de repente fazem uma lei de novo e pegam? Por isso muita gente não coloca e prefere gastar”. Mesmo assim ele brinca:  “Se eu pudesse receber esse dinheiro era um bom negócio. Minha mulher vai receber e gastar com outro cara e não comigo.”

Boa vontade com tudo

por Hosana Souza


Quem vê Marcele Moreira Azevedo correndo atrasada pela rua não imagina a ligação que a jovem estudante de 20 anos tem com a educação em Nova Iguaçu. “É uma missão muito grande ser tema de uma matéria do CulturaNI”, diz com um sorriso tímido a menina dos longos cabelos castanhos. Marcele é mais conhecida pelos amigos como Moraze, que é a união de Moreira e Azevedo. Mora em Morro Agudo “desde sempre” e é filha do eletricista/pedreiro/encanador Francisco de Assis com a Dona de Casa Edi Moreira.

Como caçula de três irmãs teve suas regalias, o menor é sempre mais paparicado, porém foi também a exceção da casa estudando sempre em escola pública. “Minha irmã mais velha estudou na particular até a oitava, a do meio até a quarta, eu só escola pública se tivesse a quarta nem estudaria”, brinca. O ensino fundamental foi cursado na Escola Estadual João Much, próximo à badalada praça do skate em Nova Iguaçu. “Tenho muitas lembranças boas de lá e muitos amigos com quem falo até hoje. Tive sorte de estudar em escolas públicas boas aqui na cidade”, diz.

 
 
 
 
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