Nova Iguaçu alternativo

quinta-feira, 28 de julho de 2011

por Joyce Pessanha



Enquanto o restante do Rio de Janeiro se veste de vermelho e preto pela vitória do Flamengo, os jovens da baixada se cobrem de preto e inundam as ruas do centro de Nova Iguaçu em direção ao espaço cultural Sylvio Monteiro para assistir a programação do espaço do rock que está rolando por lá nesta semana. Mas antes de a guitarra berrar e o som alternativo tomar conta do palco montado para apresentações de bandas, rolou a exibição do filme: Titãs - A vida até parece uma festa. O longa contou a história da divertida trajetória da banda, suas fases, composições, gravações, escândalos e shows lotados desde sua formação na década de 80, mostrando jovens talentosos e determinados a cantarem suas verdades ao país, e que em alguns momentos mais parecia um refúgio do mundo para os integrantes da banda. No olhos dos jovens que assistiram a programação se via a inspiração para também realizarem seus sonhos e quem sabe formarem suas próprias bandas e também cantarem suas verdades. 
E não é pra menos que os jovens presentes estivessem tão inpirados, o Sylvio Monteiro exala rock’n roll por toda parte, quem subisse na sala de exposições, por exemplo, poderia conferir a exposição de fotos “Baixada Independente” com fotos de shows de bandas da localidade até em outros países. 
Ainda dá tempo de conferir a programação, clique aqui e veja o que ainda vai rolar por lá até domingo.

Quem quer ser um pedagogo?

por Joaquim Tavares



Você sabia que durante toda a sua formação acadêmica diversos pedagogos estiveram envolvidos de diferentes maneiras? Ou melhor, alguém sabe qual o alvo de estudos da Pedagogia? Pois bem, de forma bem resumida, a Pedagogia vem a ser o estudo da Educação e suas formas de ensino. Seria uma espécie de aprender a ensinar.
A própria palavra Pedagogia já é autoexplicativa: do grego - paidós (criança) e agogé (condução). Seu caráter está diretamente ligado com o ensino das séries iniciais, mas essa é apenas uma de suas áreas. O pedagogo, além das já tradicionais salas de aula, pode atuar em empresas, ONGS, movimentos sociais, coordenação e orientação pedagógica, área militar e até em hospitais.
Assim como muitas outras carreiras, a Pedagogia tem um desprestígio muito grande. Isso se faz presente nos números dos vestibulares que situam o curso como um dos menos concorridos dentre todos os oferecidos. Outro reflexo muito significativo da desvalorização dessa profissão é a sua baixa remuneração. Longe do “estrelato” dos grandes cursos como Direito e Medicina, a Pedagogia ‘mata um leão por dia’ para provar o seu valor e não ser caracterizada como ‘curso de esperar marido’ ou de corte e colagem.
Todos esses fatores fazem nascer um fenômeno curioso e complicado, em uma sala com cerca de 45 calouros desse curso, no máximo cinco querem de fato a Pedagogia. “Eu queria Ciências Sociais. Achei que largaria logo, mas comecei a gostar da Pedagogia. Pretendo trabalhar com coordenação na área militar. Sou estagiária da Escola Naval e isso confirmou o minha escolha”, diz a estudante de Pedagogia, Stella Sayão, de 22 anos, já no último período do curso, “A Pedagogia te proporciona um mercado de trabalho muito extenso, pode não ser o melhor do mundo, mas tem muita coisa para fazer. No entanto, só vou saber se valeu a pena para mim quando eu terminar o curso, mas toda a experiência foi muito válida”, completa preocupada.

 
 
 
 
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