Raízes da Cidade do Amor

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

por Rodrigo Caetano


Nesse mês de agosto a Baixada Fluminense está recebendo o “Cinearte Sarau”. O evento é super interessante e simples. Como evento cultural itinerante ele leva local escolhido duas apresentações musicais - sendo uma regional - e encerra o dia com a exibição do filme “Lixo Extraordinário”, que conta as aventuras do artista plástico Vik Muniz com um grupo de catadores de lixo de Jardim Gramacho, em Caxias.
No dia 09 de agosto foi à vez de Belford Roxo receber as atrações do evento, que nessa edição contou com o grupo “Tambolelê” que veio de Belo Horizonte. A festa se iniciou com o grupo “Afoxé Raízes Africanas” de Belford Roxo. O grupo é comandado por Isabel de Oya, uma senhora de 61 anos de vida e luta pela cultura afro-brasileira. “Nós temos muito orgulho das nossas raízes e temos a obrigação de divulgar isso para os jovens de hoje”, conta Isabel antes da apresentação.
Como o Cinearte Sarau acontece pelas ruas e praças, na “cidade do amor” não seria diferente.  O evento marcado para começar as 16:30hs teve uns atrasos devido as condições climáticas, pois ventava muito e a estrutura do telão poderia cair, começando assim as 19hs. O telão era feito de um material inflável de aproximadamente 10 metros de altura, e ficou bem no meio da famosa rua da feira de Areia Branca.

De Dolan à Dolan Trados

por Vinicius Vieira

Xavier Dolan-Tadros. Ao ler ou ouvir esse nome você com certeza se pergunta, quem é essa pessoa? Mas acalme-se, eu vou te apresentar esse jovem cineasta canadense, de 22 anos.
Não pense que é um problema seu, até por que isso não caracteriza um problema. Reparei que toda vez que perguntava a alguém se o conhecia eu sempre ouvia um “nunca ouvi falar”, então decidi escrever esse simples, porém informativo, artigo. Isso se dá por que muitas vezes não conhecemos grandes obras ou diretores que estão distantes do Oscar. Então vamos lá...
Nosso mais novo amigo Dolan, escreveu seu primeiro roteiro aos 16 anos. Dois anos após esse primeiro roteiro e surgiria o filme “J’ai Tué Ma Mère” (Eu Matei a Minha Mãe, em português), que é, até então, o seu filme mais famoso. Além de fama Dolan ganhou também um novo sobrenome, respondendo agora como Dolan Tradros e não mais como Xavier Dolan-Tadros, uma pequena mais significativa mudança. Com estreia em 2009, o filme que aborda temas como desentendimentos familiares, homossexualismo e preconceito, ganhou o Festival de Cannes do mesmo ano. “Eu Matei a Minha Mãe é semi-autobiográfico”, afirma o próprio.
Diretor com ar vanguardista, Dolan escreveu e dirigiu mais dois filmes pra sua bagagem cinematográfica, “Les Amours Imaginaires”, que estreou em 2010 e “Laurence Anyways”, que chegará a nossas telas no próximo ano. A paixão pela arte vai além da direção. Dolan, que também é ator, já atuou em filmes e séries de televisam, onze no total. De 94 até 2010 ele esteve nas telonas e telinhas de todo o mundo, atuando inclusive em seus filmes.

 
 
 
 
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