Cara nova

sábado, 24 de outubro de 2009

por Nany Rabello

Jovens descolados, conversando animadamente, expondo ideias e participando ativamente de debates de cultura. Há alguns anos, isso era difícil de ser imaginado. Hoje é realidade. Na III Conferência de Cultura de Nova Iguaçu é a cara dos jovens que é mostrada.

"Foi-se o tempo em que a cultura era só ir ao o cinema, ao teatro. A cultura precisa ganhar as ruas e não ficar restrita a quatro paredes", afirmava Bruno de Souza Santos, de 19 anos, que participou nos dois dias da conferência. Bruno é um dos jovens que querem fazer algo melhor da cultura do nosso país.

No momento de levantar as questões mais importantes pra cultura da cidade, para os artistas e para a própria população, temos a honra de ver grupos jovens, como o Projeto Cultural FAMA e a Oficina de Teatro do Sylvio Monteiro, trazendo seus membros para aprender cultura.

O professor de teatro Marcos Ferreira fez questão de trazer seus alunos para a conferência. "Todas as artes fazem parte da formação cultural, e quem não está sabendo o que acontece em todas as áreas não tem o direito de dizer que é ator/agente cultural", diz Marcos. Priscila, membro do grupo FAMA, está na torcida para que as propostas ditas aqui sejam atendidas, mesmo que parcialmente. “ A juventude é muito omissa. Quero ter uma participação maior na cultura, que eu mesma faço, por isso vim à conferência”, conta. E ainda reclama: “Mais jovens deviam estar aqui!”

Seja para aprender mais, ver novas experiências, como para marcar presença, acostumar à população com a nova cara, a cara jovem, diversa, que cria e recria o novo tempo da cultura, onde atores culturais, população, governo e juventude se misturam pra criar uma cultura melhor para o povo e um povo melhor para a cultura.

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