Festival Bairro-Escola

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

por Josy Antunes


Programa Bairro-Escola: 195 estagiários distribuídos em 60 escolas, por 59 bairros da cidade de Nova Iguaçu. Dentre essas escolas, 50 estarão envolvidas nas programações de culminância de um semestre de trabalho, que se iniciam hoje e se estendem até o dia 18 de dezembro. A maior parte delas coincidirão amanhã, sexta-feira.

Os estagiários são universitários contratados pela Prefeitura, para que ministrem oficinas de português e matemática nas escolas municipais. Nas oficinas da primeira modalidade, foram trabalhados os contos de Câmara Cascudo. Já nas de matemática, histórias de Malba Tahan fundamentaram o aprendizado. As escolas, então, em número quase absoluto, receberam as duplas de letras e números, para estimular o ensino das duas fundamentais disciplinas.

Para isso, os novos membros do BE passaram por um período de capacitação, que aconteceu nas dependências da Escola Municipal Monteiro Lobato, durante o mês de agosto. Lá, tiveram experiências intensas, conheceram as propostas e objetivos do programa e saíram com a mente repleta de sementes férteis. A equipe do Cultura NI acompanhou esse processo, que se mantém arquivado no Jovem Reporter. Quem também esteve lá, garantindo o bem-estar e o desenvolvimento dos estagiários, foi a secretária adjunta de cultura, Sandra Mônica.

Desde então, a cada segunda-feira, os encontros entre ela e o grupo se repetem, no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro, onde novas instruções são transmitidas e o acompanhamento é feito de perto. “Na caminhada, uma ideia que se teve foi que esses estagiários tentassem integrar com o pessoal do Mais Educação”, conta Sandra. “Eles fazem desenho, pintura, trabalhos com material reciclado, danças, atividades com jornal e rádio”, pontua a secretária, sobre algumas das oficinas oferecidas no programa do Ministério da Educação. “A ideia é que se brinque com esses elementos e que os meninos façam as coisas”, completa.

A equipe do Bairro-Escola passou a estimular que seus estagiários se articulassem com os monitores de cultura do Mais Educação. Os dois grupos reuniram-se, de fato, para troca de ideias, apenas duas vezes, o que não impediu que a união fosse estabalecida. “A gente dizia na segunda-feira para que o estagiário procurasse essa integração. E o Romano dizia para os monitores do Mais Educação, nos encontros de quinta-feira”, explica, sobre a participação do artista multimídia  Luiz Romano, uma das últimas e mais valiosas contratações da SEMCTUR.

Para o encerramento do semestre, que contaria com a produção da parceria realizada, foi pensado o que Sandra Mônica chamou de “Festival Bairro-Escola”. Nele, poderia ser visualizado todo o percurso feito por alunos, monitores e estagiários: a começar pela interpretação das histórias que foram contadas, como a do sapo com medo de água. “A gente pediu que acontecesse em sala de aula pra valorizar mais o trabalho deles”, detalha a secretária adjunta.

Nas próximas publicações, saiba mais sobre o que surgiu pelas escolas, durante os meses de mistura: Câmara Cascudo e Malba Tahan, Bairro-Escola e Mais Educação. O material que será visto no blog, além de outros registros, servirá de mapeamento para o próximo ano, no qual os novos estagiários poderão vislumbrar a gama de possibilidades dentro da soma: educação + cultura.

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