Aperto no coração

segunda-feira, 21 de junho de 2010

por Tuany Rocha Santos

Resgatar a cultura popular, preservar as raízes e mudar a compreensão da realidade atual. Esse é o objetivo do Ponto de Cultura Batucadas B.F. desenvolvido pelo Espaço Cultural Casa de Anyê, que procura resgatar e rebuscar as expressões populares afro-descendentes que caracterizam a identidade multicultural do nosso país.


No último sábado, às 18 horas no Sindicato dos Bancários, a Casa de Anyê fez o lançamento da segunda edição de sua revista que fala a respeito de um dos seus principais projetos: O “Música para que serve?”, que vem sendo desenvolvido pelo ECCA e tem como principal objetivo garantir espaços de troca de experiências e debates a cerca de como utilizar a linguagem musical no processo de educação. Isso tem sido feito através de seminários, palestras, debates e oficinas que unem cultura, arte e educação. Sendo assim, o evento de sábado foi uma ótima oportunidade de mostrar todo o trabalho desenvolvido no projeto.

O evento teve muito som, através do coral e da percussão do pontinho de cultura “Batucadas de Iguassú”, projeto que atende aos alunos das escolas Amazor Vieira Borges e Monteiro Lobato em oficinas de canto, dança e percussão. Também tivemos a animação do grupo “Batucadas B.F.”, a hipnotizante dança afro de Jupi, e é claro um bom samba de raiz, com o grupo Sirè e a voz da vocalista Tereza Onam com a participação especial de Edinho Oliveira.

A festa esteve repleta de cor, alegria, sorrisos e olhares encantados e embalados pelos ritmos.

O secretário de Cultura de Nova Iguaçu Écio Salles, acompanhado do seu adjunto Egeu Laus, marcaram presença na inauguração. O evento também foi prestigiado por importantes agentes culturais da Baixada, como Dida Nascimento, da Lona Cultural Donana, de Belford Roxo, e representantes dos Pontinhos de Cultura de Nova Iguaçu.

O espírito da Casa de Anyê se resume nas palavras da coordenadora Claudia Perluxo: “Anyê são as mãos juntas desejando um aperto de mão no coração. É triste canção de despedida e calor de recomeço. Anyê está no som da guitarra, no toque dos atabaques e tambores guerreiros, guerreiros são Anyê.”

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