O sonho não acabou

sábado, 25 de dezembro de 2010

por Marcelle Abreu



Que menina em alguma fase da vida nunca sonhou em ser modelo, estampar alguma revista, arrasar nas passarelas, ser uma Gisele Bundchen?

Dandara Mello é uma jovem de 18 anos que assim como todas as outras tem sonhos, desejos e acreditam em algo maior. Ela que nasceu numa família onde o pai é músico e a mãe produtora cultural, começou sua carreira de modelo aos 12 anos.

 Não foi por acaso que entrou para esse meio, medindo 1,80 e sendo bem magra, sempre ganhava na escola apelidos como saco de osso e magrela. Isso foi um incentivo que a levou a encarar as passarelas e estampar alguns outdoors.

Dandara já desfilou em eventos de divulgação de roupas de grife de festa em Cabo Frio, Búzios, e em Nova Iguaçu foi garota propaganda da loja AAGX que é nova no mercado, mas promete ganhar seu espaço. Além desses, desfilou no Caxias Fashion, no Barra Hair Beauty, participou do Miss Baixada, Lagos Models e  partcipou de evento Mega Palmolivre, onde chegou até a segunda fase e entrou para a Agência Mega Model´s, na época em Niterói. Foi então que as propostas começaram a surgiu. Viajou para São Paulo para fazer um teste e ganhou um contrato de publicidade com uma companhia telefônica em Londres.

Foi então que aconteceu uma reviravolta em sua vida. Ela que foi chamada para ir modelar em Londres, não pode ir e o por quê? Simplesmente era menor de idade. Ela que teve o apoio dos pais para ir e foi atrás do passaporte para ajeitar tudo para realização de um sonho, foi barrada e isso a levou a depressão.

A menina que iniciou sua carreia por suas características físicas, ganhou espaço e foi gostando e desistiu da carreira devido a esse acontecimento. “Fiquei muito triste quando soube que não poderia ir devido a minha idade. Eu estava toda animada, já estava resolvendo tudo e isso aconteceu. Quis largar à carreira e me afundar na magoa”, conta ela que hoje voltou a fazer alguns trabalhos, mas nada muito sério.

Seus pais vendo seu estado resolveram encontrar uma solução e a colocaram em aulas de música e teatro. “Não é que deu certo?”, brinca ela que hoje estuda flauta transversal na Escola de Música Villa Lobos e faz parte do grupo de teatro Tim Lopes, em Nilópolis. “Meu primeiro contato com a música foi aos nove anos, quando fazia parte do coral da escola. Tocava uma flautinha doce, aquela que todos consideram flauta de 1,99”, comenta.

Hoje Dandara superou o acontecido e leva uma vida tranqüila. Pretende dar continuidade ao teatro que diz ter propostas. “Vou deixar em off até que aconteça, mas estou muito feliz e ansiosa”, conta ela. Quanto à música, quer estudar aprender a toca chorinho. E terminando o ensino médio, já se prepara para encarar a faculdade que será de produção cultural ou comunicação social. “Estou com dúvidas, mas na hora certa vou me decidir e dará tudo certo”.


4 Comentários:

Julio Ludemir disse...

bela matéria, marcelle. o chile lhe fez bem. feliz natal. beijos

Gabriela noel disse...

Otima matéria Marcelle,parabéns!

Anônimo disse...

Obrigada pelo ótimo depoimento, sobre a minha vida.

Déh disse...

Duas lindas na matéria: a entrevistada e a repórter.
Parabéns e sucesso às duas.

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