por Abraão Andrade
Dentro desse contexto, surgem as mantenedoras da tradição popular, que também são agentes do sincretismo religioso. Majoritariamente mulheres e idosas, as rezadeiras são dotadas de uma luz divina capaz de curar as enfermidas espirituais e físicas.
A prática remonta ao período colonial, e estava ligada à ausência de médicos na zona rural, especialmente no nordeste, onde ainda há um grande contigente de rezadeiras.
A cura espiritual assemelha-se a uma consulta médica, podendo incluir “receitas” para a conclusão do trabalho, como óleos, chás e banhos de ervas.