Religião iguaçuana

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

por Bruno Firme

Manuel Jacinto Coelho(1909-1991) começou a difundir a cultura racional em 1935, quand fechou a Tenda Espírita São Francisco, que ele comandava no bairro do Méier. Com o aumento de adeptos, transferiu-se para Belford Roxo, que na época ainda era distrito de Nova Iguaçu. Conheceu ali o ápice do seu movimento, atraindo para as leituras dos livros os compositores Zé Kéti e João Roberto Kelly, além dos cantores Jacob do Bandolim, Tim Maia e Carlos Dafé e o ator de teatro Procópio Ferreira. Ficou ali até 1977, quando o barulho da cidade o obrigou a procurar refúgio em Adrianopólis.

O mesmo ensino

por Juliana Portella e Michele Ribeiro


O ingresso na universidade é o grande sonho de muitos jovens. No universo classe C nem sempre foi tão fácil ser aprovado e manter-se no ensino superior. Faculdade pública era algo inalcançável. Coisa para rico. A maior preocupação dos secundaristas era arrumar um emprego para custear a mensalidade de uma faculdade privada e suas despesas. Em dez anos muita coisa mudou. A inclusão social chegou com o ingresso à universidade. A oferta de vagas aumentou, nasceu o PROUNI, o ENEM e a grande novidade do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, o FIES, que permite que o estudante curse a universidade privada e só pague a mensalidade quando estiver formado.


“O que era um sonho virou realidade. Nos dias de hoje, com todas essas facilidades, difícil mesmo é encontrar estudante que pague mensalidade”, afirma Natália Vieira da Silva, moradora do bairro de Cabuçu, que fez seu ensino médio todo na rede pública de ensino e conseguiu bolsa integral para Universidade Castelo Branco, onde escolheu estudar Educação Física. “Percebo que realmente os tempos estão mudando, da minha turma da escola muitos amigos também foram aprovados. Estudarão de graça. Isso é a garantia de que teremos toda uma profissão. E mais que isso, a profissão que escolhemos“, afirma Natália.

Para muitos não basta somente ser universitário. O sonho é alcançar uma vaga na universidade pública. Poema Eurístenes, 19 anos, moradora no bairro de Caioaba, tinha o sonho de estudar em uma universidade pública e este ano o realizou. Foi aprovada para Ciências Sociais na UFRJ. Poema Eurístenes, que é a primeira pessoa da sua casa a entrar para faculdade, realizará seu sonho de ser socióloga. “O estágio com pesquisa me aproximou da sociologia, do estudo das relações sociais, por isso escolhi esse curso”, diz Poema Eurístenes.

Aprovação para uma universidade pública requer dedicação. Para isto, muitos dedicam todo seu ensino médio à preparação para a maratona do vestibular. Cursos preparatórios e grupos de estudos em casa fazem parte da exaustiva rotina dessa geração que quer alcançar esse grande sonho.

Noite encantada

por Marcelle Abreu


Dizem quem amor verdadeiro não existe mais, que hoje as pessoas não querem firmar um compromisso e apenas curtir. Será mesmo?

Amei ou pensei ter amado um certo alguém que na época só me fez mal. Deixei de acreditar no amor. Tudo parecia perdido e sem sentido. Meses se passaram, amigos tentaram me mostrar que poderia aproveitar sem tê-lo comigo, mas sabe como é, a gente sempre acha que as coisas podem mudar e tudo voltar ao normal e enfim estar ao lado de quem se ama, até que esse dia não chega e você se vê sem rumo.


Pamonha & Panaca

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

por Jefferson Loyola

Poucas pessoas acabam se deslocando da Baixada Fluminense para ir à zona sul do Rio de Janeiro, pois procuram encontrar cultura de boa qualidade. Poucas, devido ao custo que isso gera para todos, e as outras muitas não tem condições de todo final de semana ir ao Teatro Villa Lobos – Copacabana – por exemplo, para assistir a um espetáculo que custa em média 120 reais. Porém foi-se o tempo das cidades periféricas não ter uma estrutura boa para abrigar uma temporada teatral de um espetáculo bem trabalhado. Mesmo que isso ainda seja difícil e encontram-se somente coisas oferecidas pelos produtores culturais da região, a qualidade das produções locais se iguala, ou até mesmo ultrapassa, o nível das que se localizam no centro da cidade. Vide como exemplo a peça “De Iguassú Velha à Nova Iguaçu”, da Cia. Teatral Fios da Roca.

Nesta ultima quinta-feira, 27 de janeiro, ocorreu no espaço de cultura Sylvio Monteiro a pré-estreia nacional do espetáculo teatral “Pamonha & Panaca”, apresentado pela dupla: Ricardo Blat e Cristina Perreira. Nomes conhecidos na televisão, cinema e principalmente, no teatro. Antes de falar sobre este momento importante na cidade, queria parabenizar os atores que escolheram o município de Nova Iguaçu para presenciar um espetáculo inédito. Aliás, poucos atores famosos não têm o pensamento retrogrado de manter um espetáculo apenas na zona sul, ou numa via Rio/São Paulo. “Nova Iguaçu é um Pólo Cultural importante no estado do Rio de Janeiro”, disse Cristina. Enfim, voltemos a falar do espetáculo.

Espelho

por Fernando Fonseca




          Família Fonseca. Comendador Soares, Nova Iguaçu. Verão de 1980.

          O cérebro dava sinal de vida, sentia o ar invadir meus pulmões. O sorriso se mostrava antes que minhas pálpebras. Olhava para o teto, depois para a janela. O sol invadia as frestas como um animal selvagem enjaulado sedento de liberdade... Liberdade a qual, também, me dominava. Levantei, senti meus pés tocarem o gélido chão do quarto, um cômodo simples e aconchegante. Pássaros, galos, latidos, passos... A rua me chamava.
         Eu nunca entendi direito o porquê nós simplesmente deixamos de sermos crianças. É magnífico! Desde a hora em que acordamos até a hora de dormir. Mágico! Pena que uma década de vida não dura para sempre...

Regida por mulheres

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

por Jefferson Loyola


Um dos fatos marcantes na cultura iguaçuana foi à saída do ex-secretário de cultura Marcus Vinicius Faustini. Este acontecimento foi seguido pela também saída de Lindberg Farias, em abril de 2010, pois vinha disputando a vaga de senador do estado do Rio de Janeiro e deveria abdicar de sua posse como prefeito. Após estas duas lamentáveis perdas, Écio Salles, o então braço direito de Marcus e secretário-adjunto, foi apontado pela atual prefeita, Sheila Gama, como o novo secretário de cultura do município. Fato consumado no dia 21 de junho de 2010, onde ocorreu no espaço de cultura Sylvio Monteiro a comemoração da nomeação do mesmo, marcando o início de uma nova gestão.

A notícia que Écio Salles estava ocupando o cargo de novo secretário confortou todos os produtores culturais da cidade, pois nele depositavam a esperança de que Nova Iguaçu iria continuar sendo a locomotiva cultural da Baixada Fluminense e que as ações que vinham ocorrendo na gestão de Faustine, não parariam. Aliás, o braço direito do antigo secretário conhecia todos os métodos que ele utilizava e assim tornava-se mais prático continuar a progredir. Hoje, em menos de sete meses de gestão, Écio faz parte dos tantos ex-secretários de cultura que passaram pelo município. Sua saída ocorreu devido Faustine tê-lo convidado para trabalhar junto dele na secretária do estado, iniciando esta nova etapa na ultima segunda-feira, 24 de janeiro.

Anões gigantes

por Yasmin Thayná


A história do Anões em chamas nasce em fevereiro de 2010, quando Ian SBF cria um blog que nunca tinha visto na internet: um blog com curtas de humor, o que tornaria um espaço livre e democrático. "A gente não tava fazendo nada no início do ano e o blog deu certo", conta Gustavo Chagas, roteirista do Anões, que conheceu Ian na faculdade de cinema da Estácio.

"Antes de fazer cinema, fiz engenharia industrial para garantir. No meio do primeiro período, larguei e fui fazer cinema sem perspectiva nenhuma. Só fui arrumar emprego no último período, na Secretaria de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu. Apareceu a oportunidade de fazer um site e eu juntei o útil ao agradável."


Queimados convoca atores iguaçuanos!

por Yasmin Thayná




Ano passado, o Sylvio Monteiro, o Colégio Leopoldo e o Bar do seu Flávio foram locações para o grande espetáculo do evento organizado pelo produtor cultural Lino Rocca: Baixada Encena, que é quase o nome do Espaço Cultural Queimados Encena, que forma atores em Queimados.

Apalpe o vídeo-arte vencedor

por Yasmin Thayná



O 284 foi o primeiro ônibus que peguei após ganhar, junto a Marina Gomes e Milena Manfredini, o prêmio do júri técnico de melhor curta produzido durante o processo de criação cinematográfica da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu.

Primeiro filho

por Marina Gomes


Foi uma surpresa muito boa. Nosso curta foi feito não para ganhar, mas para ser bom: bom de assistir e de fazer - apesar dos sacrifícios de ter que ficar parada por tanto tempo. O clima foi de descontração e isso fez com que a afetividade não fosse apenas objeto de trabalho, mas um sentimento que nos inspirou a todo momento.



Barbas em quadrinhos

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

por Yasmin Thayná






"Sempre tive barba e me vesti mal. Adoro usar bota. Não tenho tênis, apenas botas e essa preferência não advém dos estilos musicais. Sempre gostei do rock ao samba."

Street boys

por Lucas Lima

Na maioria das vezes por necessidade, pessoas se submetem a trabalhar em lugares e em condições que não gostariam, para obter uma renda financeira. É o caso dos divulgadores externos, conhecidos também como promotores, assistentes comerciais ou streets.

Esses trabalhadores têm a tarefa de levar público para as empresas que representam. Na maioria das vezes com muitas dificuldades. “Trabalho na rua há um ano e seis meses e além de me cansar muito, trabalho debaixo de chuva, de sol", conta Mariana de Almeida Carneiro, uma promotora de uma firma de empréstimo no centro de Nova Iguaçu de 25 anos. Sua missão é convencer clientes a entrarem na loja da empresa com a qual tem contrato. Não é fácil.

O Maracanã do Funk

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

por Bruno Firme

Com dois anos de existência, o Clube do Rocha já é um dos maiores points da noite iguaçuana. Atrai jovens de todas as classes e até pessoas de outros municípios. "Fiquei sabendo desse espaço na net e resolvi conhecer, pois queria encontrar um lugar mais barato para curtir a night”, conta o estudante Thiago Santana, que no último sábado saiu de Niterói com cinco amigos em seu fusca verde para curtir uma noite sensivelmente mais barata. “Lá onde eu moro uma cerveja em lata custa R$ 5,00.” No Clube do Rocha, conhecido como o Maracanã do Funk, a cerveja custa R$ 0,50.

Yes, nós temos globalização

por Renato Acácio

O domínio da língua inglesa em tempos de globalização deixou há tempos de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Os mais atentos já devem ter reparado na quantidade de cursos e escolas de idiomas que abrem as portas em nossa região. Essa não é só uma constatação visual, pois o mercado das escolas de idiomas realmente está aquecido. “Parece absurdo, mas houve épocas em que eu pude escolher onde trabalhar”, afirma Bianca Teixeira, estudante de desenho industrial e professora de inglês há 5 anos. Trabalhando atualmente em duas escolas, uma em Nilópolis e outra em Nova Iguaçu, Bianca avalia que o principal motor da busca pelo conhecimento do idioma é o mercado. “Talvez em outros tempos fosse mais fácil dar aulas de inglês, porque os alunos, pelo menos adolescentes, como muitos casos meus, aprendiam por interesse. Eu vejo mais um crescimento de consciência da importância por parte dos pais do que deles próprios”, analisa a jovem de 24 anos, que aprendeu a língua por prazer na adolescência.

Caiu na rede

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

por Felippe Horsth


O que pensamos quando nos encontramos comprando redes, mantas e até mesmo toalhas de mesa? Jânio, um jovem de apenas 17 anos mais conhecido pelos clientes e amigos por Pará, conta como é o verdadeiro processo percorrido pelos paraibanos que saem de suas cidades de origem e vêm para o Rio de Janeiro trabalhar como ambulantes.

Na Paraíba, certos comerciantes procuram pessoas que se interessam em pegar um valor em dinheiro emprestado. "Nós pagamos com nosso trabalho", conta ele, que chegou ao Rio de Janeiro depois de uma viagem de três dias e três noites em um caminhão. Para ele, no entanto, o maior problema é a distância da família.

Textos encenados em oito minutos

sábado, 22 de janeiro de 2011

por Yasmin Thayná



"O projeto Apalpe - A Palavra da Periferia é um convite à formação de um novo campo na cultura e uma nova forma de lidar com a criação artística. Implica experimentações estéticas a partir do uso da palavra combinando linguagens como literatura, vídeo, artes plásticas fotografia. O projeto é um desdobramento do livro Guia afetivo da periferia, de Marcus Vinícius Faustini." Cristiane Bráz e Ecio Salles, pesquisadores do apalpe.

Meu primeiro filme

por Josy Antunes

Cristiane Brás, diretora da ELC - Imagem extraída de http://apalpe.wordpress.com/
O 2º dia de programações do Apalpe - A Palavra da Periferia - teve cara de evento da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Entre os pontos em comum estão: 1 - Pessoas assíduas por novas experimentações. 2- Tantas pessoas assíduas por novas experimentações que ultrapassam o limite físico do local disponível para o evento. 3- Tantas pessoas tão assíduas por novas experimentações, que não sabe-se mais indicar com precisão quem é público observador e quem é público realizador, ou ainda, se há um limite entre um e outro. Além de tudo isso, a ELC estava representada ontem, 21 de janeiro, na Cia dos Atores, na Lapa. É que os alunos das turmas de roteiro e animação tinham a missão não só de representar a cidade, mas de defender suas criações diante de uma banca formada pelo cineasta Luis Carlos Nascimento e pelos críticos de cinema Carlos Alberto Mattos e Ivana Bentes.

Guia mais que afetivo

por FernandoFonseca


 
 
“A palavra da periferia, um dos braços da performance do guia afetivo da periferia, dá a possibilidade de outras pessoas falarem de seus
processos criativos de vivencias da cidade”. Assim disse Marcus Vinícius Faustine, autor do livro ‘Guia afetivo da periferia’ e um dos
grandes personagens na frente do projeto ‘Apalpe – a palavra da periferia’, realizado nos dias 20, 21 e 22 de Janeiro de 2011 na Cede
da Cia dos Atores, Lapa.
Casa lotada, diversidade em todos os níveis perceptíveis, ou não. Tanta diferença. Tanta igualdade. Contos que se criam. Recriam.
Infinitas possibilidades de se reinventar um universo singular. Um único ponto de partida, diversos pontos de chegada. Em um infinito
particular tão próximo ao de todos, como se colocar diante as possibilidades? A resposta já se encontra na porta de entrada...
Apalpe!

Apalpe o vídeo-arte

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

por Yasmin Thayná


Era um dia quente quando li o livro de verdade. A minha caneca de plástico verde era preenchida por um delicioso Mate Leão gelado. As páginas cujas pontas eram vermelhas com folhas grossas, eram lidas de acordo com a passagem do sol pela enorme janela da varanda de minha casa. Minhas vistas já doíam. Mas eu não me via em outro lugar a não ser sentada na cadeira feita de bambu na claridade absoluta.

Paz nas lans houses

por Luiz Gabriel e Luciana Moreira


O sucesso da internet veio acompanhado da explosão das lans-houses. Elas vieram para ficar. Estão em qualquer bairro, seja na periferia ou nas partes nobres da cidade.

Como todos sabem, lan-house é um estabelecimento comercial com inúmeros computadores com acesso à internet. Pelo menos na periferia, o usuário paga um real a hora para navegar na grande rede depois de digitar seu nick e uma senha. Você pode acessar a internet. E jogos como GTA e CS, cujos jogadores produzem um barulho ensudercedor.

Vale a pena

por Dandara Guerra


A vida está sempre nos surpreendendo. Estava na casa de minha mãe em Arraial do Cabo, quando o celular tocou. Era um úmero desconhecido. Atendi intrigada. “Oi, Dandara, tudo bem?", disse uma voz fina, que em seguida se apresentou como Bel, da Casa da Alessa. Meu coração disparou quando ela fez o convite para eu trabalhar como modelo, ainda mais indicada pelo Alex Firmino, que segundo ela é um grande admirador meu.

Fiquei superansiosa para saber do que se tratava, mas ela disse que explicaria melhor em um encontro em Ipanema. "Tem como você vir hoje?", perguntou. Respondi que naquele dia não teria como, mas no dia seguinte estaria lá. Sem falta. Quase não dormi aquela noite, com medo de não chegar a tempo para nosso encontro. Teria ônibus? A estrada estaria engarrafada?

Mais frequência

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

por Gabriel Barbosa

Ademir Loureiro, um morador da Prata de 65 anos, foi ao evento em comemoração ao aniversário da cidade com o objetivo de retirar ou pegar um encaminhamento da 2ª via da identidade. “O atendimento foi muito bom”, comemorou ele, que entendeu a pequena demora ser atendido em face da quantidade de pessoas atrás dos mesmos serviços. Para Ademir, o evento foi bem divulgado e organizado. “Gostaria de ver a prefeitura realizando eventos como este com mais frequência.”

Vizinha

por Caline Catarina

Adriana Oliveira da Silva, uma moradora de Andrade de Araújo de 35 anos, compareceu ao evento organizado pela prefeitura com o objetivo de tirar a 2ª via da identidade e a certidão dos quatro filhos, além de cortar o cabelo de toda a prole. “Foi uma vizinha que avisou”, disse ela, que saiu feliz da vida com os serviços oferecidos pela Ação Social.

Trato no visual

por Jean Patrick de Oliveira

O estudante Júnior de Souza, de 15 anos, foi para a festa a fim de saber um pouco mais da história da cidade. “Mas aproveitei a oportunidade para tirar os documentos e dar um trato no visual”, disse.

Pequenas iniciativas

por Poema Eurístenes Portela

“Esse é o primeiro passo para uma vida de sucesso”. Com essa frase, Marina Freitas, 18 anos, resumiu sua intenção na fila da ação social promovida durante a celebração do aniversário de Nova Iguaçu. Aguardando para tirar sua primeira carteira de trabalho, essa moradora do Cacuia relatou sua expectativa com o evento: “Fico feliz que sejam dadas oportunidades como esta e espero que possam acontecer outras ao longo do ano, pois Nova Iguaçu tem muita gente que precisa. Tenho vontade de ser assistente social e ver ações voltadas para a comunidade me deixam extremamente feliz.”
Após a retirada do documento, Marina era só alegria. “Pequenas iniciativas fazem muita diferença”, disse.

Grupos locais

por Luana

Shirley Gomes, de 29 anos, foi ao evento motivada pela possibilidade de mudar seu visual. “Soube que aqui cortavam de graça”, disse ela. “Aproveitei pra ver as apresentações dos grupos locais.”

Para Shirley o evento foi muito bem planejado e útil para a população, juntando lazer ao acesso a serviços sociais. “Fui muito bem atendida”, comemorou ela.
Luana.

Firme e forte

por Elen dos Santos Viana

Carlos do Nascimento, de 48 anos, foi ao evento realizado no Pátio da Igreja de Santo Antônio da Prata acompanhado da esposa e do mais velho dos seus três filhos. “Vim tirar a identidade do meu filho de 17 anos”, conta esse pedreiro de 48 anos, que gostou do fato dessa comemoração ter sido realizada em seu bairro e principalmente por ter contado com a presença da Prefeita Sheila Gama.

Outra participante motivada pela possibilidade de retirada de seus novos documentos foi Patrícia Floriano de Menezes, uma moradora da Califórnia de 30 anos, um bairro vizinho à Prata. A superlotação da igreja a impediu de ver o culto, que acompanhou pelas caixas de som instaladas no pátio da igreja. Falou também que gostou de saber que aconteceria naquela mesma noite o Show do Neguinho da Beija Flor na Via Light, que encerrou em grande estilo este dia de festividade: “Estarei lá! Firme e Forte!”

Orientação

por Priscila Dias

Dona Sandra Brito, moradora há 46 anos do bairro da Prata, contou-me que veio ao evento para assistir à missa de celebração de aniversário de Nova Iguaçu, da qual ficou sabendo através de um cartaz que no posto de saúde, onde sua filha de dezessete anos está fazendo pré-natal. “Vim atrás de orientação para a gestação de sua filha, pois no posto de saúde local não há médico suficiente para atendê-la”, diz ela. Dona Sandra recorreu ao estande montado no pátio da Igreja de Santo Antônio da Prata, na esperança de conseguir informações mais precisas sobre o estado de gravidez de oito meses e meio de sua filha. Por fim, ressalta e parabeniza a atitude da Prefeita Sheila Gama pela iniciativa em promover este evento.

Caçador de histórias

por Abraão Andrade e Giovannna Vicentini

Entrevistar o professor Ney Alberto é a coisa mais prazerosa e engrandecedora para quem tem interesse pela história de Nova Iguaçu. O trabalho, que inicialmente seria uma breve conversa sobre a exposição que ele organizou em homenagem ao aniversário da cidade, se tornou uma conversa totalmente descontraída e elucidativa sobre a linha do tempo e as transformações socioculturais da Baixada Fluminense.

Ney Alberto Gonçalves, ou somente Professor Ney, é advogado, compositor, historiador e arqueólogo. Dedicou a maior parte da sua vida a pesquisas de campo na Baixada e em Nova Iguaçu, às quais deu início depois da leitura do poema "Meu sonoro passarinho", do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga. “Esse poema falava de uma localidade chamada Porto das Estrelas, que fica no final da Baía de Guanabara. Resolvi conhecer o lugar pessoalmente”, conta o professor.

Uma beleza de história

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

por Jéssica de Oliveira e Fernando Fonseca



178 anos de Nova Iguaçu. A história da cidade dos antigos e ricos laranjais foi contada neste sábado, em seu aniversário. E parte dessas lembranças vieram de Frederico Soares, tataraneto do Comendador Francisco Soares, que, em entrevista ao Cultura NI, fala um pouco de sua ativa vida pública na cidade e das contribuições de seu tataravô, cujo busto erguido na Praça da Liberdade, em Nova Iguaçu, foi homenageado pela Prefeita Sheila Gama.

Comendador Francisco Soares é de origem portuguesa e ao chegar ao município, se apaixonou pela terra dos “dourados laranjais”, como diz o trecho do hino da cidade. Dentre suas inúmeras contribuições, se destaca o fato de ter impedido, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, que a sua cidade – antiga Maxambomba – deixasse de ser município independente do Estado do Rio de Janeiro.


O mais extenso município da Baixada

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

por Fernando Fonseca

Dez horas da manhã, Quinze de janeiro de 2011. Nova Iguaçu - Bairro da Prata. Igreja de Santo Antônio da Prata, Diocese de Nova Iguaçu. Era possível contemplarmos, neste santuário iguaçuano, centenas de pessoas celebrarem uma jornada de mais uma jornada de mais de um centenário de luta, esperança e perseverança... O povo iguaçuano festejava os 178 anos de existência de Nova Iguaçu!

Construída no século XVIII, a Igreja católica se faz presente durante os séculos como um dos maiores patrimônios Históricos da Baixada Fluminense, repleta de vivacidade e memórias. Passos de uma líder emocionada rumo ao altar. A visível emoção transcrita em lágrimas. Em seguida, foram professadas, pelo Bispo Dom Luciano, palavras de fé e luz, as quais enchiam os corações dos que ali se encontravam. Um pastor guiando seu rebanho num misto harmônico entre Política, História e Religião. Palavra santa, poderosa de fé que quando não envenenada, cheia de razão. A paz do lar de nós mesmos, em paz. Com totalidade, com potencialidade, com força.

Iguaçuana de alma e coração

por Juliana Portella




A  primeira mulher a ocupar o cargo de Prefeita da Cidade de Nova Iguaçu, a professora Sheila Gama, participou de todas as atividades no último sábado (15/01) em comemoração aos 178 anos da Cidade com muito fôlego, animação e planos para o futuro.

Envolvida há 20 anos com a política do município, Sheila iniciou sua relação com Nova Iguaçu nos anos 80, quando seu marido Aluísio Gama se tornou Prefeito. Como primeira-dama, participou de muitos projetos sociais e esse trabalho a sensibilizou para começar a fazer política na região. Desde então não parou.

Sheila, que assumiu a prefeitura há dez meses, preparou uma festa em grande estilo, do jeito que Nova Iguaçu merece. Após a homenagem prestada ao Comendador Soares, na Praça da Liberdade, a Prefeita seguiu para o espaço cultural Sylvio Monteiro a fim de dar continuidade à programação.

“A cidade merece nosso prestígio. Resgatar nosso passado através da arte é uma demonstração de carinho e compromisso com Nova Iguaçu”, disse Sheila após a apresentação da peça teatral  "De Iguassú Velha a Nova Iguaçu", de autoria do Professor Ney Alberto.

Vigilantes do patrimônio

por Renato Acácio

Que caminhos leva um cara formado em administração na UERJ e atua no poder judiciário a escrever um livro chamado “Uma Viagem a Iguassú Através da Cartografia”? A resposta de Edson Ribeiro, autor deste título, são os caminhos antigos da Baixada Fluminense. Foi ao pesquisá-los que ele se encantou com a precisão dos mapas, mesmo os mais remotos, alguns do século XVIII, de regiões que abrangem desde Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu e a região do distrito de Tinguá. “A partir desse estudo, eu fui identificando ruínas de engenhos, portos da região, como os portos do Saveiro, na região do bairro Amapá em Duque de Caxias, Engenhos de Camari em Tinguá e inúmeros pontos importantes do ponto de vista arqueológico e histórico da Baixada Fluminense”, explica o escritor caxiense, que alerta que seu livro está isento de discussões políticas e sociológicas da região.

Sonho parcelado

domingo, 16 de janeiro de 2011

por Josy Antunes

15 anos da Josy
Segundo regem as tradições, há pelo menos três eventos importantes na vida de uma jovem: a festa de 15 anos, a formatura e o casamento. Já passei pelos dois primeiros, com direito a bolo, vestido e beca. O anel dourado em meu dedo anelar da mão direita indica a proximidade da terceira ocasião. Como boa filha de "buffeteiros", a festa - com tudo a que se tem direito - é uma obrigação, digo, garantia. Os procedimentos não são lá muito diferentes dos realizados por uma debutante ou formanda: Pensa-se no orçamento para o evento, na decoração da festa, na(s) empresa(s) contratada(s), na lista dos convidados, no conforto dos convidados, na roupa usada, na aparência pessoal, no registro de cada momento e na realização de um sonho. E, para cada um dos itens citados, uma infindável lista de subitens ficam implícitos.

Dia propício

por Jefferson Loyola 


Ontem, 15 de janeiro, foi aniversário da cidade de Nova Iguaçu, 178 anos. O Espaço de Cultura Sylvio Monteiro sediou uma programação relativa a esta comemoração de aniversário, onde permeavam, na mesma, uma exposição sobre a “Velha Iguassú”, uma peça teatral contando a história da criação da cidade, a premiação do concurso natal dos sonhos, e por fim, um coquetel. O teatro estava lotado para a apresentação da peça “De iguassú Velha a Nova Iguaçu”, onde em seu final, os atores que integram a Cia. Fios da Roca foram aplaudidos de pé.

 “O processo de criação do espetáculo é feito através de fotografias antigas da cidade e de pessoas que participaram da história da mesma”, contou Tiago Costa, integrante da Cia. junto de Claudina Oliveira e Marcio Guedes. Devido esta criação através de fotografias antigas, o figurino, a luz e a maquiagem foram preparadas para trazer o impacto de como se a imagem dos atores estivesse presa no tablado, registradas como uma fotografia. Esse efeito conseguia-se através do tom sépia da iluminação, da maquiagem realçando as expressões dos atores e o figurino em tom marrom degrade.

Uma tarde de resgate

por Lucas Lima



A tarde do dia de comemoração do aniversário de Nova Iguaçu aconteceu na casa de cultura Sylvio Monteiro, no centro da cidade, na tarde do ultimo sábado. A prefeita Sheila Gama esteve presente junto a um grupo de pessoas suficiente para lotar o teatro do local.

Mesmo a uma hora de atraso não tirou o interesse dos presentes em verem a exposição de objetos, relíquias e documentos históricos do acervo do IHGNI, Instituto Histórico Geográfico de Nova Iguaçu, esse que foi o primeiro evento da tarde. “Acho importante essa exposição, porque esses objetos antigos contam parte da história do município que a maioria esmagadora não conhece”, conta o universitário Zeh Alves, 21 anos. O Instituto tem entre seus fundadores o professor de História Ney Alberto, organizador do evento.

Cidade Maravilhosa

por Marcelle Abreu


A chuva que não parecia querer parar, cessou para a festa de comemoração dos 178 anos da cidade de Nova Iguaçu. O parque I da Via Light não estava lotado, mas os presentes souberam aproveitar o evento.

Com apresentação de Francisco Babosa e toda a equipe da Rádio Tupi, subiram ao palco diversas atrações, como Moduan Matos, que abriu o evento, Pimenta do Reino, Trem da Harmonia e Beto Sol, que agitou o público ao som de Ciumenta.

Cabeça feita

sábado, 15 de janeiro de 2011

por Michele Ribeiro


Neste sábado dia 15 de janeiro, Nova Iguaçu está comemorando 178 anos em grande estilo. Tudo começou na Igreja Santo Antônio da Prata com uma missa solene com a presença de várias autoridades do cidade, a começar pela prefeita Sheila Gama. Em seguida, no pátio da igreja, a população pôde contar com as atividades de ação social e oficinas culturais. Uma das atividades mais concorridas, no entanto, foi o Momento da Beleza, um estande onde toda comunidade pôde cortar os cabelo em estilos modernos ou tradicionais.

Daise Rute Nascimento Padilha, uma moradora do bairro da Prata de 37 anos, foi buscar a ação social. Ela gosta desse tipo de evento porque “dá pra gente fazer bastante coisa”. Depois de recadastrar-se no Programa Bolsa Família, Daise aproveitou para cortar o seus cabelos e dos quatro filhos. “Eu não tenho condição de ir sempre ao salão, às vezes eu aliso em casa, daí quando tem esses eventos eu aproveito”.

Samba Light

por Josy Antunes

Neste instante, na Via Light, em Nova Iguaçu, o samba, as luzes e o grandioso palco anunciam: A cidade está em festa. A comemoração pelos 178 anos do município está reunindo um público ainda tímido a aguardar a estrela da noite: Neguinho da Beija-Flor - sambista iguaçuano, que puxou seu primeiro samba, oficialmente, no bloco Leão de Iguaçu, há mais de 40 anos. A apresentação tem início previsto para às 23:30.

Enquanto isso, entre inúmeras barracas com delícias festivas, o radialista Francisco Barbosa conduz os iguaçuanos numa programação com a Orquestra Cuba Libre e o grupo de forró Pimentas do Reino.

Apareça!
O palco está montado no Parque 1 da Via Light, entre as ruas Oscar Soares e Coronel Francisco Soares, no centro de Nova Iguaçu.

Querido por todos

por Yasmin Thayná


Fundador da Evanil, Carlos Marques Rollo nasceu em 9 de janeiro de 1922, em Austin. Foi para o centro de Nova Iguaçu com 15 anos de idade vender laranja. Seu pai trabalhava na estrada de ferro em Austin, mas percebeu que o comércio da laranja em Nova Iguaçu estava crescendo. Com isso, Carlos decidiu juntar dinheiro e comprar um caminhão para transportar laranja. Já com o caminhão, comprava laranja em Nova Iguaçu e transportava para o centro do Rio de Janeiro, que exportava para a Argentina e todo o Brasil. Com o surgimento da guerra, os negócios vieram abaixo: fecharam os portos e ficou impossível de comercializar com o exterior.

Troféu emoção

por Lucas Lima




A cidade de Nova Iguaçu comemora nesse sábado, dia 15, os seus 178 anos. Houve e ainda acontecerão durante todo o dia, eventos para comemorar a data. O pontapé inicial aconteceu na Igreja de Santo Antônio da Prata, no bairro da Prata, onde foi realizada uma missa celebrada pelo bispo Dom Luciano Bergamin.

Estiveram presentes, além da prefeita Sheila Gama e seu marido Aluízio Gama, vereadores, secretários, representantes de todas as secretarias, e até representantes de outras cidades. Após as orações e celebrações em nome da cidade, a prefeita realizou a entrega do Troféu Cidade dos Laranjais, uma homenagem feita a uma personalidade de destaque na sociedade pelos seus serviços prestados ao município.

O homenageado foi Luiz Carlos Duarte Batista, conhecido como Carlinhos da Tinguá, dono da viação Tinguá. O empresário foi brutalmente assassinado na manhã do dia 19 de março de 2009, na Via Light, centro da cidade.

Com a corda toda

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

por Hosana Souza


O aniversário da Cidade de Nova Iguaçu, dia 15, promete várias atrações culturais, dentre elas a oficina de cordel com o grupo e Pontinho de Cultura “Cordel com a Corda Toda”. A oficina ocorrerá durante a primeira parte das comemorações, pela manhã, a partir das 10h na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, na Prata.

O grupo, que desenvolve suas atividades há cinco anos e ministra oficinas culturais para as crianças do Bairro Escola já há três anos, conta, além da verba do Fundo Municipal Escritor Antonio Fraga, com o patrocínio da Casa da Moeda e da empresa Eletrobrás. “Graças a essas parcerias, nós podemos desenvolver oficinas que mostram e ensinam a arte do cordel”, diz o coordenador e oficineiro Marco Covaski. “A maioria dos pontinhos se contentou com a verba da prefeitura, nós a interpretamos apenas como um pontapé para vários aprendizados”, completa.

Custe o que custar

por Hosana Souza


“Não há nada mais sério do que brincar”. Eis a frase norte de todos os estagiários da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo que começarão na próxima segunda, 17, a maratona do terceiro ano de Recreio nas Férias. “Esse ano nós estamos fazendo puramente na garra. Nós estamos totalmente sem recursos, a secretaria passa por uma transição, perdemos quase trezentos estagiários, mas as crianças terão o projeto, isso eu garanto”, explica Josedina Ribeiro.

O projeto “Recreio ns Férias” é organizado pela Secretaria de Educação (SEMED) em parceria com a Secretaria de Esportes (SEMEL) e a Secretaria de Cultura e Turismo (SEMCTUR). Ele visa o resgate da atitude mais simples da infância, o brincar, por vezes esquecida em meio aos problemas ou às tecnologias. “A gente tem que botar as crianças pra brincar, pra correr, pintar, colocar os pés no chão. Na minha época nós éramos arteiros, brincávamos na rua, hoje isso esta um pouco esquecido”, afirma Sandra Mônica.

Nova iguaçu comemora seus 178 anos com atividades culturais

por Juliana Portella



Amanhã, 15 de janeiro, a Cidade de Nova Iguaçu comemora seus 178 anos em grande estilo. Música e atividades culturais fazem parte da festividade,  que começará  pela manhã na Igreja Santo Antônio da Prata (Estrada Dr. Plínio Casado, 2.808, no bairro da Prata) com uma missa celebrada pelo Bispo Dom Luciano Bergamin onde a Prefeita Sheila Gama irá fazer a entrega do Troféu Cidade dos Laranjais a uma personalidade de destaque na  sociedade de Nova Iguaçu por relevantes serviços prestados ao município.
Após a missa,  o pátio da Igreja dará espaço a Ação Social das 11h às 15h, com serviços públicos de saúde e assistência.  

Durante a tarde, as atividades serão transferidas para o marco centenário, na Praça da Liberdade, onde será prestada homenagem ao Comendador Soares.

A tarde segue com atividades culturais no Espaço Cultural Sylvio Monteiro (Av. Getúlio Vargas, 51). A exposição "De Iguassu Velha a Nova Iguaçu", reúne fotografias e objetos  antigos pertencentes ao acervo do IHGNI (Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu), faz um resgate histórico da cidade dos laranjais. Em seguida, no teatro do Espaço Cultural, será exibida a peça "De Iguassú Velha a Nova Iguaçu", de autoria do Professor  Ney Alberto. Também serão premiados  os vencedores do concurso natal dos sonhos.

Neguinho da Beija-Flor, Orquestra Cuba Libre e o grupo de forró Pimentas do Reino irão contagiar a cidade encerrando essa grande festa a partir das 19h, na Via Light. E para quem pensou que já está de bom tamanho, ainda tem mais:  O radialista Francisco Barbosa, da Rádio Tupi será o apresentador do evento. 
  
   

Hora de ajudar!


Todos nós sabemos da triste situação que ocorre na Região Serrana do nosso Estado.
Sei que vocês estão ansiosos para ajudar, por isso neste sábado no Espaço Enraizados - Rua Thomaz Fonseca, 508, M.Agudo, N. Iguaçu, RJ - estaremos recebendo doações à partir das 14 h.
 
O que você pode trazer?
- Roupas para crianças, adultos e idosos;
- Sapatos para crianças, adultos e idosos;
- Roupas de cama;
- Alimentos não perecíveis;
- Água;
- Itens de limpeza.
 
 
Caso você não possa participar no sábado não fique triste. Domingo tem mais uma tarde dedicada a doações desta vez no Espaço Cultural Sylvio Monteiro - Rua Getúlio Vargas, 51, Centro de Nova Iguaçu (perto do Forúm Antigo), RJ - à partir das 16h.
 
Contamos com sua participação, tanto com doações quanto na divulgação!

Todo dia é dia de cena

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

por Yasmin Thayná


Na última terça-feira, Tiago Costa - ator profissional iguaçuano e produtor cultural - iniciou a oficina livre de teatro no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, no centro de Nova Iguaçu. Cerca de 90 pessoas participaram do processo seletivo, realizado no ano de 2010. Vinte e três foram escolhidas. O júri, composto pelo próprio Tiago Costa e pela também produtora Sylvia Regina, propôs a criação de uma cena com quatro personagens em que ficasse clara a participação de todos eles.

A ideia das oficinas livres partiu do Secretário de Cultura e Turismo Écio Salles, para quem é fundamental atrair a comunidade para participar de atividades artisticas livres. As oficinas, que durarão seis meses, visam elaborar um espetáculo utilizando diversas linguagens teatrais. As oficinas serão divididas em duas fases: a primeira terminará com a produção do texto a ser montado; na segunda, Tiago Costa investirá na criação do figurino, a maquiagem e cenário.

Fogo no templo

por Felipe Branco


Ouvir jazz e heavy metal, tocar rock e hip-hop, dançar, produzir eventos, estudar e fazer roteiros e filmes, ir a estádios de futebol são só uma pequena mostra do que os novos crentes estão fazendo. Crentes nunca foram de ouvir jazz, heavy metal ou hip-hop, por serem recriminados ou simplesmente por essas coisas terem muita afinidade com o meio cristão tradicional. Fazer filme é coisa de gente moderninha ou descolada, coisa que crente não é, ou não era. Estádio é ambiente pesado, lugar que o crente não deve frequentar, ou não deveria se continuassem pensando como antes. Quem enxergava os evangélicos como seres de outro mundo, seres isolados da sociedade, presos no seu próprio mundo, livre dos prazeres e dos hábitos que a sociedade oferece, se engana. Hoje os crentes são uma parcela significativa da população, cerca de 46 milhões e atravessam todas as classe sociais. Há quem estime que em 2020 metade dos brasileiros será de crentes, já que seu crescimento é bem maior do que o crescimento da população total.

Rafael Schubert, um morador de Queimados de 19 anos e membro da Igreja Nova Aliança, não vê incompatibilidade entre sua opção religiosa e o hardcore que toca na banda Status Condicional, cujas letras louvam Deus da maneira tradicionalmente ácida desse estilo musical. “Nossas letras falam das pessoas que negam a existência de Deus, mas quando precisam de algo dizem 'ai meu Deus', conta o roqueiro, que também usa sua arte para criticar as pessoas que, embora acreditem no poder de Deus, continuam errando.


Um bom vício

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

por Lucas Lima

Além de novas expectativas, o início de um novo traz a espera de um novo carnaval, o que é hoje sinônimo de dias de festa, folia e curtição. Curtição essa que pode ter no corpo definido como perfeito pela nossa sociedade o fator determinante.

Atingir esse status físico requer um preparo, que pode ser feito em uma das academias que tem se espalhado com grande velocidade por toda Baixada Fluminense. Esse preparo muitas vezes não é feito com a devida programação e acaba por ser realizado de maneira indevida, o que acaba sendo sinônimo de problema.

Vendo com as mãos

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

por Raphael Ruvenal

Dizem que a cada ano novo esperanças são renovadas e a fé mais uma vez renasce. Mas aqui no Brasil a chegada de 2011 foi como a de anos bissextos, que só acontecem a cada quatro anos. Em Brasília, uma nova Presidenta assumiu as rédeas de um país que cresce e encanta o mundo com sua economia robusta.

Como muitos brasileiros, não me neguei a chance de ver a “História” com meus próprios olhos. Porém, mais do que ver “História” os gestos de agradecimento ao nordestino, ex-metalúrgico e brasileiro era evidente nas expressões de fé do povo, como meu amigo Everton Sampaio, um morador de Austin de 25 anos. Portador de deficiência visual, este militante do movimento estudantil não se conformou a ouvir pela TV as solenidades da posse presidencial. "Eu quero apertar a mão do cara, sentir com as mãos esse momento único, já que não posso ver com os olhos."

Vanessa da Grécia

por Luiz Gabriel


O público GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) está conquistando cada vez mais espaço na sociedade. Aí estão as leis que reconhecem o casamento homossexual ou a própria mídia, onde são cada vez mais comuns os casais gays nas novelas e os cantores e famosos saindo do armário se assumindo, além dos concursos de transformistas.

Transformista é uma pessoa que se veste com roupas do sexo oposto. O primeiro apresentador de televisão brasileiro a abrir espaço para eles foi Sílvio Santos, no programa Show de Calouros, na década de 1980. Vários apresentadores seguiram o exemplo. Hoje o Superpop, da modelo Luciana Gimenez, é a principal referência para a cena transformista na televisão brasileira.

M2HBF

por Leandro Oliveira de Aguiar


O MAB, que já redesenhou o movimento dos moradores da Baixad Fluminense, agora resolveu virar o hip hop de ponta cabeça. Por isso, abriu suas portas para o Movimento Hip Hop Baixada, que todas as tardes de sábado recebe os jovens de Nova Iguaçu e adjacências para oficinas de grafite, dança e rap. No último sábado, 15 jovens ocuparam o amplo espaço da Rua Nilo Peçanha para dançar ao som de possantes caixas de som. As paredes outrora pintadas com palavras de ordem do movimento popular agora estão tomadas por grafites.

Mais conhecido como M2HBF, o grupo que está ocupando as dependências do MAB foi criado na Rocinha na década de 1990. Problemas políticos obrigaram o grupo a pedir exílio na Baixada. “Eu morava em Austin e ia pra Rocinha dar aula de dança hip hop", lembra Genaro Pedro, quase uma lenda para os meninos que atualmente frequentam o projeto. "As coisas começaram a ficar politizadas demais, tinha muita gente de olho e até no nome implicaram, como se fosse uma propriedade da comunidade da Rocinha." Genaro começou a achar injusto ir para a Rocinha quando tinha muito o que fazer pela sua própria comunidade.

Economia virtual

domingo, 9 de janeiro de 2011

por Marcelle Abreu


Ultimamente temos ouvido falar bastante em sites de compra coletivas. Pelo que tem saído nos jornais e na internet, esse mercado irá explodir em 2011. Só que o foco dos donos desses sites é Zona Oeste e Zona Sul, pois lá esse mercado já tem um público certo. O diferencial desses sites é que você compra pela internet e ainda paga menos por isso. Esses sites fecham parceria com restaurantes, clínicas de estética, salões de beleza e daí por diante. O mercado é amplo e quem não gosta de ofertas? Por isso a tendência desse mercado de crescer tanto é certa.

E a Baixada Fluminense, que hoje está ganhando seu espaço no mercado, ganhou seu primeiro site de compra coletiva. O site se chama BAIXADAMAIS e está na rede desde 13 de dezembro de 2010. Seus criadores, Gigliola Peixoto, 32 anos, e Sérgio Moraes, 33 anos, são jovens empreendedores que enxergaram o valor de um site como esse aqui na Baixada.


A Lapa é aqui

por Brenner Oliveira

Para quem aprecia piadas ambíguas, estar no "Caminho De Casa" assegura aos frequentadores a primeira risada no CDC "Open Pub", bar aberto. Tão inevitável quanto saborear a famosa "batata do chefe" com alguma bebida bem gelada é falar - em tom de zombação - "mas você não mora pro outro lado?", assim que um amigo sugere o "Caminho de Casa" como o programa da noite.

Se você tem uma fome de quem andou o calçadão de Nova Iguaçu inteiro sob um sol de ruborizar a testa quando o relógio em seu pulso já passa das onze e meia, o bar CDC situado na célebre rua da confeitaria Art Pão, pode solucionar seus problemas. O bar conta com serviços de Restaurante "Self Service" aberto ao público de segunda a sábado. "Os trabalhadores desse lado da linha do trem sempre almoçam por aqui. Além de saborosa, nossa comida atrai o pessoal porque parece que se forma um rastro de cheiro bom pela rua", brincou Frank Careca, funcionário do bar.

Uma natal para a rua inteira

sábado, 8 de janeiro de 2011

por Hosana Souza

Já estamos às vésperas do aniversário de 176 anos da cidade, mas Nova Iguaçu ainda vive o seu Natal. Foi divulgado na última terça, 4, o resultado do concurso “Natal do Sonhos”, que escolheu a mais bela decoração natalina iguaçuana. A intenção da prefeita Sheila Gama ao decretar o concurso era “resgatar o espírito natalino da cidade”.

O radialista e sub-secretário de Comunicação Social da cidade, David Goulart, conta que apesar do pouco tempo de organização do evento, apenas dois meses, a Prefeitura está contente com os resultados. “Foi o primeiro concurso, ao menos no meu conhecimento, e realmente as decorações estavam muito belas!”, conta.

O bom e velho Orkut

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Texto por Por Lucas Lima

Arte por Lucas Pinheiro


Já passamos pelos telegramas, cartas, bilhetes, telefonemas e tantos outros meios de comunicação. Hoje, entretanto, o que lidera essa lista são as redes sociais. Um território onde não existe discriminação de cor, idade ou de qualquer outro tipo. No Brasil duas se destacam e são atuais grandes rivais no mercado: o Orkut e o Facebook.


O Facebook recebeu na última semana um aporte de US$ 500 milhões, o que aumentou seu valor de mercado para US$ 50 bilhões. Isso só mostra o quanto o ritmo de crescimento deste site, que hoje tem 600 milhões de usuários, o que corresponde à população de Brasil e Estados Unidos juntos.

Melhor só o céu

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

por Dandara Guerra

Para quem vive sobrecarregado com trabalho, faculdade e cursos, nada melhor que férias para acabar com o estresse. Uma boa dica é conhecer Arraial do Cabo, um lugar agradável com um mar azul, de beleza rara. Os moradores da Baixada já descobriram o caminho que leva a suas praias exuberantes e histórias incríveis.

Com aproximadamente 26 mil habitantes, tornou-se a capital do mergulho por causa das águas transparentes da Praia do Forno, Pontal da Atalaia, as Prainhas, Praia dos Anjos, Praia do Farol, Gruta Azul e Fenda da Nossa Senhora, entre outras. Colonizada por portugueses, Arraial do Cabo se emancipou há 13 anos de Cabo Frio. Sua economia depende da pesca, turismo e do artesanato.

Brilhantemente comum

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

por Hosana Souza

Um paulista de sotaque carregado, corpo robusto e sorriso largo. Um morador do Itaim Paulista, na extrema Zona Leste. Escritor, produtor, poeta, músico, empreendedor. Pai de família, Suburbano Convicto, sonhador. Este é Alessandro Buzo, que me abriu não apenas uma latinha, mas também toda sua história. Uma história que começa há dez anos dentro do mais periférico dos transportes coletivos: o trem.

Se os trens hoje já circulam absurdamente lotados e despertam em seus passageiros um infinito ódio, imagine uma década atrás e sendo este a única opção de transporte para todos os moradores daquela região? Foi esse cenário cotidiano e megacomum que Buzo transformou em arte, mais especificamente em poesia. “Então, fiz minha primeira poesia sobre essa situação e recitei no trem e as pessoas me falaram: “Ah, por que você não escreve um livro assim, com as histórias do trem?” E eu escrevi TREM – BASEADO EM FATOS REAIS e hoje estou aqui”, diz.

 
 
 
 
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