Jogando limpo

terça-feira, 5 de julho de 2011

por Abrahão Andrade




Você está começando a ler uma matéria feita por alguém que não tem time e, talvez por isso, fale com relativa imparcialidade sobre o assunto.

O futebol quando veio para o Brasil, logos nos primeiros anos, conseguiu driblar o preconceito. Ainda sendo um esporte das elites, emplacou-se categoricamente como propriedade do povão: todo mundo gosta, todo mundo entende. 

A rivalidade esportiva é consequência da febre que se tornou o jogo de bola, a paixão ensandecida em defender um time, derramando lágrimas, fazendo promessas, sacrificando-se das mais diferentes maneiras. Sim, isso tudo é válido e até saudável, mas como tudo tem um "porém" e todo o “porém” tem uma “vírgula”, a paixão é capaz de cegar. E mais que isso: criar situações que alimentamos sem perceber.

 
 
 
 
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