por Lucas Lima e Nany Rabello
Mais animado, enfeitado e colorido, impossível. O “Cabaré Encontrarte” foi uma noite de muita festa, comemoração, homenagens e convidados ilustres. Luis Fernando Lousada representou o avô, o ator Oswaldo Lousada, que faleceu no ano passado e não pôde receber a homenagem do festival. Luiz falou emocionado sobre tudo que aprendeu com o avô e parabenizou o Encontrarte por se preocupar tanto com os artistas mais velhos quanto por incentivar os artistas que estão começando agora a mostrar seu talento. A equipe do SESC, local onde aconteceu parte do Encontrarte ocorreu, também foi homenageada.
Outro homenageado da noite foi o empresário Marcelo Borgh, que está construindo o Teatro Iguaçu, o primeiro teatro da cidade. Mas sem dúvida a estrela da noite foi a atriz Rogéria, a grande homenageada. “Prefiro ser gay a ser um desses ladrões de Brasília”, disse no discurso que antecedeu uma apresentação musical ao melhor estilo Rogéria. A atriz saiu do Celebrare com o quadro que a artista plástica Celeste Conceição pintou durante para a grande estrela na própria noite de sábado.
Houve diversas apresentações teatrais e musicais no “Cabaré Encontrarte”, mas nenhuma delas foi tão empolgante quanto a coreografia concebida para “Rush Rush” feita pela academia de dança Valéria Brito, de Nilópolis. Os organizadores do evento, cada um deles caracterizado de um personagem, eram um espetáculo à parte. Também merecem registro as pequenas performances interpretadas entre as mesas, para quem estava sentado aproveitando os comes e bebes da festa.
O ponto alto da noite foi a reunião de todos os grandes responsáveis no palco, logo após o discurso em que Thiago Costa agradeceu patrocinadores, artistas, público e realizadores. “O Encontrarte foi feito por toda a galera do palco e por todos que estão olhando pra ele”, disse Thiago, antes de convidar todos os artistas e realizadores de todo o evento a subirem ao palco e cantarem com Rogéria a famosa música ‘New York, New York’.
O estudante Thiago Cardoso, de 19 anos, acompanha o Encontrarte desde a primeira edição e, para ele, a arte é tão surpreendente quanto as apresentações daquele sábado. “A gente pensa que falta cultura na Baixada”, afirmou o estudante antes de se esbaldar na pista de dança, superlotada depois das homenagens. “Aí a gente olha e tem um evento como esse, provando que temos cultura aqui sim”.
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