Jogo fake

terça-feira, 9 de março de 2010

por Jefferson Loyola e Morgany Santos

No Brasil, o orkut, um site de relacionamentos da internet, chegou e mostrou serviço. Hoje não existe, praticamente, uma pessoa que não o use. Com seu surgimento, começaram a aparecer os “fakes (falsos)”: um perfil falso, onde as fotos são de outras pessoas e os nomes, em sua maioria, inventados. Em seu inicio, a maioria das pessoas usavam um perfil fake para poder fuxicar ou bisbilhotar o orkut de seus amigos, namorados e parentes, sem que eles soubessem quem foi. Outros usavam para poder divertir-se com os amigos, fazendo insinuações a eles e não contando quem era realmente a pessoa por trás do fake. “Eu usava para comentar em um tópico de uma comunidade sem ninguém saber que era eu que comentava”, conta Larissa Leotério, que mostrou, também, uma das formas para que se usava um fake logo no seu começo de existência.

Depois de uma grande parcela de brasileiros estarem usando “orkuts fakes”, começou a surgir uma nova funcionalidade para eles. As pessoas criavam e usavam os fakes para fugir das realidades de seu cotidiano e viver suas novas vidas ou vidas imaginárias na frente do computador. Criavam nomes, lugares para se morar, frequentavam escolas, tinham romances, faziam amigos, e mais um monte de coisas, sempre com seus perfis fakes. As pessoas tinham compromisso com seus fakes e não os deixava de lado nem mesmo por suas vidas verdadeiras. Trocava-se realidade por fantasia. “Tirei muitas notas vermelhas no colégio, comecei a entrar em depressão por causa do namorado fake que eu tinha e até mesmo fiquei a me perguntar o porquê minha vida não era como a que tinha no meu mundo off (termo usado para distinguir o mundo ilusório, fora da realidade)”, confessa Marcela Pereira, que foi obrigada pelos pais a deletar o orkut fake depois das notas vermelhas, o que só fez aumentar seu estado depressivo.

Cadastro de habilidades

por Luiz Gabriel e Michele Ribeiro

Na noite da última quarta feira, o Espaço Cultural Sylvio Monteiro abriu suas portas para discutir com a classe artística de Nova Iguaçu o destino das verbas do Plano de Apoio ao Desenvolvimento Cultural dos Municípios do Rio de Janeiro (PADEC) com a secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, a produtora cultural Adriana Rattes.

Durante o evento, os jovens ligados à Escola de Pesquisa de Nova Iguaçu apresentaram o portal dos agentes culturais de Nova Iguaçu. Este portal é uma pagina na internet onde estão cadastrados todos os agentes culturais de Nova Iguaçu, com suas experiências e habilidades.

 
 
 
 
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