Amargo regresso

sexta-feira, 6 de maio de 2011

por Leandro Oliveira de Aguiar


Pegue os jovens fascinados pela micareta, somados ao funk desbocado e isso multiplicado pelas músicas eletrônicas. Tudo isso elevado à enésima potência pelas “ficadas” sem compromisso. Pela lógica, a nova geração seria de longe a que mais torceria o nariz para a tal caretice chamada casamento. Todavia, segundo os dados do IBGE, o número de matrimônios aumentou, principalmente entre os jovens.

Entre as mulheres, a união acontece em sua maior parte no grupo de 20 a 24 anos (29,7‰) e entre os homens se concentra na faixa etária dos 25 a 29 anos (28,4‰).O que mais surpreende nessas informações é que está profundamente enraizada nos jovens a ideia do casamento interligado a uma espécie de “game over“ para a felicidade.

A reinvenção da escola

por Joaquim Tavares Júnior

Em Portugal, mais precisamente em Vila das Aves, a cerca de 30 km da cidade do Porto, localiza-se uma curiosa escola: a Escola da Ponte. Para quem nunca ouviu falar, vale um pequeno resumo de sua história. A Escola da Ponte é uma escola pública que sempre recebeu alunos muito “problemáticos”. Com resultados desastrosos, José Pacheco, o diretor, resolve repensá-la e em 1976 inicia-se o processo de autonomia curricular que é a marca da escola (ela é a única no mundo que alcançou este marco). A partir daí, mudanças ditas como impossíveis aconteceram e uma série de fatores levou a Escola da Ponte a se tornar referência, incluindo os resultados alcançados por seus alunos, que estão entre os melhores do país.

 
 
 
 
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