Tribos delirantes

sexta-feira, 23 de julho de 2010

por Dannis Heringer

A artista multimídia Amanda Nevark, 21 anos, conheceu a Geração Delírio através do amigo Emerson de Souza, o Tchatcho, um dos principais organizadores dos eventos na Lapa que deram fama a esses jovens artistas da Baixada. São muitas as noitadas que marcaram a sua vida, mas nenhuma delas supera a roda punk formada no cabaré Beijoca na qual ela estava cantando alucinadamente uma música da Colômbia Coffee. “Me empurraram e eu caí de joelhos em cima do palco”, conta Nevark, cuja banda predileta, no entanto, é a Sofiapop, principalmente quando canta “Linda e Atormentada”.

Eu fui pra cadeia

por Jéssica de Oliveira

A manhã da última quarta-feira começou como qualquer outra. Me arrumei e aguardei a chegada da minha amiga pessoal e, também jovem repórter, Hosana Souza, que iria me acompanhar até a frente do Espaço Cultural Sylvio Monteiro, onde encontraríamos nosso editor Julio Ludemir para mais um dia de trabalho.

Chegando lá, seguimos para a base da Polinter de Nova Iguaçu. Hosana e eu cobriríamos uma ação do projeto Livro Livre, orquestrada pelo Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Écio Salles, e que contava também com a presença de escritores e agentes culturais da cidade. O objetivo da ação era distribuir bons livros para alguns detentos e que, posteriormente, seriam repassados para qualquer outro preso que se interessasse pela leitura.

A minha expectativa quanto à matéria não fugia do comum. Em nenhum momento eu parei para refletir sobre o local a que me dirigia naquela manhã. Meus pensamentos se limitavam apenas nas perguntas que poderia fazer e no texto que posteriormente viria a escrever. Até que meus olhos abruptamente se abriram.

Nos encontros do EncontrArte

por Josy Antunes / Imagens extraidas do orkut de Tiago Costa e do EncontrArte

Tiago Costa, por Anderson Arcanjo
A nona edição do Encontro de Artes Cênicas da Baixada Fluminense – o EncontrArte – terá sua abertura realizada no dia 15 de setembro de 2010. Às 20 horas, no teatro do SESC de Nova Iguaçu, o Circo Teatro Udi Grudi, originário de Brasília, fará jus ao tema que abrangerá todo festival: o circo. Embora a data pareça distante, ela já fora planejada e trabalhada pelo mesmo grupo que, em 2002, iniciava os esforços de combate à máxima “a Baixada Fluminense não tem público para teatro”. Claudina Oliveira, Éverton Mesquita, Fabio Mateus, Mário Marcelo e Tiago Costa, produtores do evento desde a edição inaugural, carregam não só as lembranças das dificuldades e vitórias, mas a responsabilidade de fazer parte essencial na história do festival que já mobilizou 60 mil espectadores e 2.000 artistas e técnicos locais.

 
 
 
 
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