Epitáfio

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Critica de “O Último Retrato”

por Luz Anna 

Decifra-me ou te devoro”, diz a esfinge, mas para quem?
Passamos de longe, quietinhos e quem sabe ela ti vê?
Essa seria uma atitude bem cômoda e muitas vezes usada por nós, mas existem coisas que nos perturbam, nos inquieta e exige de nós.
A morte é uma delas.
O filme “O Último Retrato” de Abelardo de Carvalho, descreve o trabalho de um fotografo do inicio do século que dedicou a fotografar crianças mortas.
São 12 crianças entre meninos e meninas retratados em um momento único, eternizados como em uma tentativa romântica de manter a vida.

Samba do crioulo doido

por Lívia Pereira

Crítica Loucura suburbana

Em curtas-metragens de todo o Brasil, no dia 18 de abril de 2010, foi exibido o curta Loucura Suburbana. O documentário dirigido por Felipe Figueiroa retrata um projeto de integração da loucura à sociedade realizado pelo Instituto Nise da Silveira, localizado no Engenho de Dentro, RJ.

Inicialmente a imagem de um bloco de carnaval repleto de loucos saídos de um hospício causa um estranhamento muito grande.

Segundo o diretor do instituto, “a loucura estabelece uma relação de amor e ódio, aversão e fascínio”. É impactante ver fantasiados, alegres e, por que não, “de pé”, pessoas que, segundo a sociedade, são meros indigentes.

Cinquentona atraente

por Lívia Pereira

Crítica Cinco Vezes Favela

No último dia 18 de abril o III Iguacine exibiu o longa Cinco Vezes Favela 1 (1962). O filme, dividido em cinco episódios, conta com a participação de diretores de peso da primeira geração do cinema novo, como Carlos Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e Leon Hirszman.

O filme trata da alienação exercida pela própria cultura popular, abordagem essa que esteve mergulhada no Centro Popular de Cultura (CPC) e na União Nacional dos Estudantes (UNE) através dos ideólogos da época e, de outro lado, da vanguarda dos cineastas responsáveis.

Iguacine em Síntese e Antítese

por Tuany Rocha 

Critica Iguacine
E termina o Iguacine como uma colcha de retalhos ou um mosaico de arte e cultura?
Nos cinco dias do evento se falou de vida, como no trabalho de Leonardo Sette em “Confessionário” e de cidade em “Polis”, de Marcos Pimentel. Falou-se de esperanças com “O presidente”, de Luiza Favale, e de sonhos como no curta “Ensaio de cinema”, de Allan Ribeiro.

Tivemos rostos consagrados como o de Cacá Diegues e Jorge Duran, e rostos em busca de consagração como o do jovem Ben-Hur, do filme “Sorte”, e de Getúlio Ribeiro com o curta “O que vai ser”, se brincou com Bruno de Oliveira em “A Infância de Margot” e com Elisandro Dalcin e Nélio Spréa em “Brincantes”, se inovou com “Recife Frio” de Kleber Mendonça filho, também nos apaixonamos com o curta “Carreto” de Marília Hughes e Cláudio Marques e até nos surpreendemos com a brandura da arte e beleza em uma nova visão da morte, como em o “Último Retrato”, de Abelardo de Carvalho.

A noite de premiação

por Tuany Rocha






Neste domingo, após o término do filme “Cinco vezes favela”, chegou o momento tão esperado por todos: era a hora de saber os grandes ganhadores. Sala cheia, torcidas animadas, enfim, uma mistura de pessoas, lugares e estilos diferentes, mas todos com um propósito: enriquecer as questões culturais que envolvem o cinema.
Logo de cara, além de Carlos Diegues, também foram homenageados Marão, o grande animador que tem suas raízes na Baixada Fluminense, e a equipe “Furacão 2000”, por ter feito um dos primeiros registros audiovisuais do funk carioca e para representá-la estava presente o fundador, Rômulo Costa, que ficou muito feliz ao receber o troféu, ele diz que se surpreendeu com o numero de pessoas presentes “pensei que fosse encontrar dez pessoas na platéia, no entanto o auditório está lotado.”, Rômulo gostou tanto do evento que disponibilizou dez minutos do seu programa para exibir os melhores momentos do Iguacine.

Na terra do nunca

por Fernando Fonseca


A beleza do visual, em sincronia perfeita com o áudio, se fez presente hoje no auditório d o Espaço Cultural Sylvio Monteiro, onde mais de duzentos e sessenta alunos da rede municipal de ensino de Nova Iguaçu pôde conferir a Mostra Bairro Escola. Nela, obras de Câmara Cascudo foram transformadas em curtas metragens de animação pelos alunos da Escola Livre de Cinema, juntamente com os alunos da Escola de Música Eletrônica.

 
 
 
 
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