Direito à beleza

domingo, 22 de maio de 2011

por Lucas Xavier

Neyde Maciel com os produtos usados na "Oficina da Beleza"
Em meio às dezenas de atividades propostas pela Ação Social do Brasil Alfabetizado que agitou as dependências da Escola Municipal Monteiro Lobato neste último sábado uma delas chamava a atenção pela peculiaridade.

Além da agitação dos grupos de capoeira e à música dos jovens do Afro-Reggae,  houve também um espaço reservado para a estética, onde mulheres atentas à beleza se reuniam numa pequena barraquinha para cuidar da pele.

A energia das micaretas

por Marcelle Abreu

Quem passou pela Escola Municipal Monteiro Lobato na manhã do último sábado pôde perceber uma grande movimentação. Quem teve a curiosidade de saber o que estava acontecendo aproveitou para tirar a identidade vencida há anos, ou até tirar a primeira via. Houve também quem conseguiu a carteira de trabalho que por falta de tempo era sempre deixada para depois. As crianças também se deram bem, pois o que não faltou foi entretenimento para eles. Teve pula-pula, Mickey distribuindo algodão-doce e maçã do amor, apresentações de capoeira e muito mais. Ou seja, programa para toda família. Depois de resolver a documentação, que tal verificar a pressão e a glicose? Sempre bom estar com saúde em dia e quando o assunto é beleza, não há mulher que resista e o Instituto Embelleze estava lá marcando presença e garantindo um dia especial a todas as presentes.

Sorria

por Jéssica de Oliveira


Eu me lembro da minha mãe com uma câmera fotográfica sempre em mãos quando eu era criança. Analógica, claro. Eram doze poses muito felizes; às vezes 24 ou 36 – cada uma delas extremamente valiosas – e eu sempre adorei posar para suas fotos e esperar ansiosíssima o dia em que ela chegaria com todas elas reveladas, dentro daquele envelope branco e amarelo da Kodak, fazendo mistério ao tirá-las de seu interior. Torcíamos juntas para que nenhuma estivesse queimada. Seria uma foto a menos, um porta-retratos na estante a menos.

Hoje as coisas não são bem assim. As mães ainda carregam seus filhos em uma mão e uma câmera em outra, mas não existe mais todo aquele sentimento pela caixinha preta com uma roldana no topo para fazer girar o filme. Aquela caixinha de suspense e surpresas. Isso mudou, mas, felizmente, parece que foi apenas isso. É incrível ver como as pessoas cada vez mais carregam viciadamente suas câmeras fotográficas pra cima e pra baixo.

 
 
 
 
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