A ordem dos lugares não altera a juventude

segunda-feira, 31 de maio de 2010

por Pedro Borges

Quinta-feira, 27 de maio de 2010, um dia marcante para a juventude, especialmente para 12 jovens de várias comunidades da cidade do Rio de Janeiro, tais como Babilônia, Chapéu Mangueira, Turano, Complexo do Alemão, Cidade de Deus e Mangueira. Um memorável encontro, tendo um objetivo: a realização de um importante diálogo com o Secretário Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, sobre os principais problemas enfrentados por esses mesmos jovens, envolvendo as áreas de educação, meio ambiente, segurança, saúde, entre outros assuntos, que interferem direta ou indiretamente na minha vida, sua vida, na vida da nossa juventude.

Mercado único

por Joaquim Tavares


‘Olha o amendoim!’, ‘Alô bala!’, ‘3 por R$ 1’,’É água que mata a sede!’, ‘Bananada é 10!’, ‘Olha o picolé!’. Essas e muitas outras frases são ouvidas aos montes dentro dos trens. Desde Japeri à Central é um festival de anúncios, quase que sincronizados e ensaiados, se tornando uma sinfonia.

São poucos os que moram no Rio, principalmente na Baixada, e não andaram de trem pelo menos uma vez na vida. E são menos ainda os que já andaram e nunca compraram nada de nenhum camelô que parece passear entre os vagões, como se estivesse andando num corredor bem ladrilhado.

Mais uma dose

por Lucas Lima e Tony Prado

O "Cinebar" é um clube de cinema com temática LGBT. Como o horário das mostras que ocorreram no Espaço Cultural Sylvio Monteiro nos anos de 2008 e 2009 era proibitivo para as pessoas que trabalham no horário convencional, o grupo 28 de Junho resolveu produzir um cineclube onde as pessoas pudessem assistir a um filme com temática LGBT como se estivessem em um bar.

Cultura de portas abertas

domingo, 30 de maio de 2010

por Josy Antunes

O Espaço Cultural Sylvio Monteiro foi tomado por poesia, arte e diversidade cultural, num evento que distribuiu atrações durante cerca de 6 horas de programação. O III DIMUA – Dia de Múltiplas Atividades – aconteceu ontem, dia 29 de maio, sob a coordenação de Wilson Pontes, responsável pelo departamento de Diversidade Cultural do Conselho Municipal de Cultura, que reuniu 7 das 22 instituições parceiras na comemoração. Dentre elas, Wilson orgulha-se em contar sobre a Escolinha Sonho de Criança: a primeira escola do Brasil a integrar no calendário festivo as homenagens ao povo cigano, no dia 24 de maio, dia da padroeira Santa Sara Kali. “Nós filmamos, documentamos, vamos mandar para o Ministério de Educação e Ministério de Cultura, pra que a partir do ano que vem as escolas também se sensibilizem no cumprimento da lei, que já está institucionalizada, de fazer a festividade de cigano. As crianças não se pintam de coelhinho na páscoa? Então também tem que saber existe o dia do cigano”, explica Wilson, também representante da Fundação Santa Sara na Baixada Fluminense.

Jogue suas tranças, Rapunzel!

sábado, 29 de maio de 2010

por Robert Tavares


Na atual temporada do Fashion Rio (verão 2011), uma coisa tem chamado atenção dos espectadores. Se anteriormente, elas eram vistas como sinônimo de recato e submissão, após ganharem novo fôlego, as tranças viram protagonistas e derrubam todos os mitos que as envolviam.

Celebrando a diversidade

por Josy Antunes e Rodrigo Caetano

Uma ótima oportunidade para conhecer o que está sendo feito nos quintais e galinheiros do país”, anunciou Matheus Topine, realizador do Cine Goteira, sobre o 1º Ciclo de Cinema Boçal Contemporâneo, que aconteceu no último final de semana, dias 22 e 23 de maio, no Centro Cultural Donana, em Belford Roxo. Ao contrário da maior parte dos cineclubes, o Goteira preza a exibição dos chamados “filmes trashs”: aqueles que você não pagaria para ver num cinema e nem aguardaria ansiosamente sua exibição. “Filmes foram feitos para serem vistos, sejam eles quais forem”, alega Topine, estudante de História e Produção Cultural.

Fonte de inspiração

sexta-feira, 28 de maio de 2010

por Fernando Fonseca


A economista francesa Marie-Pierre Poirier é representante do UNICEF no Brasil desde 2004. Nessa condição, tornou-se a principal articuladora das Plataformas Urbanas, um conjunto de políticas públicas cujos objetivos é salvar a juventude das grandes regiões metropolitanas do país. Foi ela também quem costurou a visita de Ban Ki-moon à comunidade da Babilônia, no Leme, Zona Sul do Rio de Janeiro. Em entrevista exclusiva ao culturani, ela avaliou a visita do secretário geral da ONU.

O mundo é de vocês

por Fernando Fonseca

Diferentemente da juventude da década de 1980, que para ser ouvida viveu aquilo que podemos chamar de a era da intrusão, a juventude dos dias atuais pode ser classificada como em um contexto de inclusão, ao menos na teoria. Para ressaltar essa perspectiva, tomemos como exemplo o encontro realizado ontem, dia 27 de maio de 2010, no Morro da Babilônia, Zona Sul do Estado do Rio de Janeiro, em que doze jovens das comunidades da Babilônia, Chapéu Mangueira, Cidade de Deus, Sepetiba, Mangueira e Complexo do Alemão foram convidados pelo Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para participar de um debate sobre política e juventude. No evento, que contou com pouco menos de cem pessoas por conta de sua restrição, estiveram presentes outros representantes da ONU, como a representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier, Benedita de Paiva e a imprensa nacional e internacional. Os temas discutidos no evento foram: educação, saneamento básico, meio ambiente, segurança, saúde e desigualdade.

Rezadeiras na rede

por Carine Caitano


A plateia do Sylvio Monteiro está diferente da usual. Sempre lotado de jovens agentes culturais, hoje o lugar está repleto de senhoras. Coloridas e com adornos na cabeça, fazem contraste com as também ouvintes alunas da Escola Municipal Manuel João Gonçalves, em Nova Iguaçu. O evento, divulgado anteriormente pelo culturani, é uma homenagem às rezadeiras da cidade e lançamento do site Senhoras Rezadeiras, idealizado pelo ativista do movimento negro Geraldo Bastos.
    
    

Camélia da liberdade

quinta-feira, 27 de maio de 2010

por Jefferson Loyola e Carine Caitano

Promovido desde 2005 pelo CEAP, Centro de Articulação de Populações Marginalizadas, o prêmio camélia da liberdade chega a sua quinta edição este ano. Patrocinado pela Petrobras tem como objetivo reconhecer iniciativas baseadas em ações afirmativas, destinadas à inclusão social de negros e afro descendentes. Este ano o prêmio ocorrerá na segunda-feira, dia 31 de maio, às 20:00 horas, no Vivo Rio (Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo).

A premiação é realizada uma vez por ano. Destinada as quatro seguintes modalidades: personalidades, instituições de ensino, veículos de comunicação e empresas. O conselho do prêmio este ano é formado por: Dra. Azoilda Loretto da Trindade, educadora - Marco Antonio Santos da Fonseca, economista - Vanda Ferreira, pedagoga - Michel Gherman, historiador - Giovanni Harvey, empreendedor - Éle Semog, pedagogo e coordenador do Projeto Camélia da Liberdade e Ivanir dos Santos, Conselheiro Vitalício.

Lançando as rezadeiras

quarta-feira, 26 de maio de 2010

por Jefferson Loyola

Hoje, 26/05 (quarta-feira), ocorrerá às 18h no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, o lançamento do site das senhoras rezadeiras. O site foi idealizado por Geraldo Bastos, que ainda era um projeto chamado “Benzeduras, curas e mistérios”, e após ter recebido R$ 8 mil do Fundo Municipal de Cultura Escritor Antônio Fraga colocou o site em pratica e a partir de hoje entra em funcionamento. Venha conosco participar e conhecer um pouco mais sobre a história dessas mulheres rezadeiras de Nova Iguaçu. Confira abaixo a programação do evento:


Abertura às 18:00h
  • Exposição – oficinas de rezadeiras e oradeiras (Vídeo)
  • Recepção as Rezadeiras: Cantoria com Dida Nascimento (Música: Rezadeira) e Cremilsom (Homenagem as Rezadeiras Tradicionais)
  • Palestra: As Yamis e o Poder Feminino (Babalawo André Bruno Nery- Oluwo de Orunmila Odun Oyekun Nilogbe Ifá LoryÓmo)
  • Palestra: O Poder das Mãos - Pastor João Carlos – Assessor da Fundação Palmares
  • Palestra : A Cura da Ferida – (Drª Conceição Corrêa das Chagas – Doutoranda em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social/EICOS/UFRJ)
  • Certificação de Dona à oito novas rezadeiras – Concessão de certificado pela participação nas oficinas de rezadeiras
  • Lançamento do site
  • Carta de solicitação ao Poder Público para o tombamento das rezadeiras como Patrimônio Imaterial Cultural de Nova Iguaçu.
  • Coquetel de Encerramento e apresentação cultural

Em 24 de fevereiro de 2010, foi publicada neste mesmo blog uma matéria em relação ao processo de criação deste site. Veja mais informações no endereço a seguir: http://culturani.blogspot.com/2010/02/rezadeiras-virtuais.html

A nova cara da Igreja

por Jéssica de Oliveira

Sábado à noite é dia de sair, namorar, dançar, conhecer gente nova, beber... Comportamento típico da juventude atual. Mas no último sábado, o ponto de encontro de uma galera lá de Comendador Soares foi outro: a Paróquia São Francisco de Assis.


Às 21h, um grupo de jovens já estava reunido na igreja, preparando-se para o início da Vigília de Pentecostes, que começaria às 22h e só terminaria às 6h30 do dia seguinte.

No catolicismo, Pentecostes é 50° dia após a Páscoa, onde se comemora o envio dos sete dons do Espírito Santo de Deus aos apóstolos. Nesta noite, a igreja se reúne e celebra este acontecimento, eternizando-o e revivendo o que os discípulos de Cristo viveram há mais de dois mil anos.

Festa das folhas

por Jefferson Loyola

Quinta-feira, 20 de maio de 2010. Cheguei ao Espaço Cultural Sylvio Monteiro às 16h, duas horas antes de o evento iniciar. Minha chegada cedo era para acompanhar a movimentação das pessoas para organizar o evento. Vários artesões estavam montando suas tendas para expor seus trabalhos de colares provenientes de cultura africana. Outros estavam com lindas roupas usadas dentro de toques de candomblé. Logo que vi uma barraquinha com um fogão, achei que seria vendido acarajé. Meus olhos brilhavam, porém logo em seguida, descobri que não era acarajé e sim doce de leite.

Pessoas conhecidas dentro do universo afro-brasileiro aqui no Rio de Janeiro passeavam pelo pátio do local à espera do início do evento. Um deles era o Babalawo Ivanir dos Santos, presidente do CEAP e organizador da comissão de intolerância religiosa, que deu inicio à caminhada de intolerância religiosa, que chega a sua 3º edição este ano, na orla de Copacabana. Todos estavam ali para prestigiar a aula inaugural do processo de introdução à história da África e línguas: Kimbundo e Yorubá.

A vida sem cadeiras

terça-feira, 25 de maio de 2010

por Nany Rabello


Era uma quinta-feira, às nove da manhã, e eu ouvi alguém dizer que sabia que aquele seria um dia bom. Foi nesse exato momento que cheguei à Carceragem de Nova Iguaçu. Ia acompanhar a Oficina de Teatro Institucional, aplicada por Jitman Vibranovski e Paulo Antunes na 52° DP.

Faz dois anos que esse projeto estava para ser implantado aqui em Nova Iguaçu. No inicio de tudo, eles foram até as celas e explicaram como seria, e convidaram a todos para participar. A maioria disse que parecia ser muito legal, mas estava torcendo para não estar lá para participar das oficinas. Hoje a história é diferente. Quem é liberado já sai pedindo autorização para continuar fazendo as aulas, tamanha a paixão despertada neles.

Jitman ainda se lembra discurso do primeiro dia. “Não somos pastores, nem advogados, não estamos aqui para saber quem fez ou deixou de fazer o quê, nosso trabalho não é esse. Viemos fazer teatro. E esperamos que vocês também façam.” Como o trabalho com eles começou no dia 1° de Abril, o dia da mentira, o primeiro exercício foi convencer os atores de uma mentira que eles quisessem contar. E assim começou a magia do teatro.

Agora, já no sétimo encontro dos doze previstos pelo convênio entre o Teatro Institucional, a Secretaria de Cultura de Nova Iguaçu e o MinC, não são apenas cinco os presos que entram na tão querida sala de teatro da 52° DP: são doze. Os próprios detidos convidam-se para assistir e participar da oficina. “É um momento de escape. A gente pode ser tudo o que quiser e falar sobre tudo, sem ser julgado”, conta um dos detentos.

Subvertendo o gênero

por Wanderson Duke 


O solo firme das comédias românticas sempre foi o clássico "boy meets girl" - o "menino conhece menina". Que sempre funciona muito bem, mas acaba por caracterizar de forma errônea muitas produções do gênero. Com isso, o final é previsível – e tendem basicamente para dois tipos de desfecho: o primeiro é o clássico “felizes para sempre” e o segundo é o casal seguir destinos diferentes.


500 Dias com Ela ((500) Days of Summer) segue fielmente o paradigma, mas o subverte a ponto de se distanciar de ser rotulado como mais uma obra produzida pela colcha de retalhos da padronização. Levando os espectadores  para uma experiência nova  - sem ser ímpar.

Cultura Mix

por Tuany Rocha

O espaço Silvio Monteiro se tornou palco para o 5° circuito mix de esquetes, realizado pelo projeto Fama, esse espetáculo fez com que o publico mergulhasse ainda mais no mundo teatral. No dia 23, domingo, foi o encerramento do circuito onde houve homenagens ao “Pai do teatro brasileiro”, Sérgio Brito e a uma das maiores atrizes da dramaturgia brasileira, Zezé Mota.
Após a apresentação das marcantes esquetes, “Natal de repente”, “O Jantar”, “Meio Dia”, “A Roxa”, “Bilhete da sorte”, “Doce Ilusão” e “Em nome da liberdade”, Além de Zezé Mota e Sérgio Brito também foi homenageado um dos produtores do evento, Alexandre Gomes, que se surpreendeu com o bonito gesto de sua equipe.
A dança de Adilson Dias abrilhantou a noite e presenteou as estrelas homenageadas, cada uma levou um quadro retratando a apresentação que tanto os emocionou.

O momento mais esperado da noite chegou, a premiação. Como atriz revelação (Vanessa Fortini), melhor ator (Léo Castro), melhor atriz (Paula Pardon), melhor direção (Meio Dia), melhor texto (O Jantar), premio de jure popular (Meio Dia e O Jantar). 

O evento não só estava lotado de pessoas como também de muita emoção e animação, afinal, não é todos os dias que se faz um tributo ao teatro brasileiro ao mesmo passo que se revela novos talentos, como por exemplo, o talento visto em “Bilhete da sorte” que ganhou o 3° lugar, em “Meio Dia”, ganhador do 2° lugar ou na incrível atuação das meninas da esquete “A Roxa” que depois de surpreender todo o circuito, levaram para casa o troféu de 1° lugar recebido das mãos do próprio Sérgio Brito e também a linda musica “Minha Missão” cantada por Zezé Mota.

O circuito foi marcado por gestos, sorrisos, olhares e palavras como as de Amir Haddad: “É o espetáculo que organiza o mundo e não o mundo que organiza o espetáculo”

Palavras de Sérgio Brito: “A cultura anda abandonada, mas o que me faz acreditar é saber que aqui em Nova Iguaçu ainda existe vocês.”
   
E isso tudo tornou o 5° circuito mix de esquetes um evento inesquecível.

Encerramento mix - Parte II

segunda-feira, 24 de maio de 2010

por Jefferson Loyola e Mayara Freire

A primeira edição do circuito mix de esquete foi realizada no próprio espaço do projeto FAMA, onde o presidente do projeto, Alexandre Gomes, não acreditava no evento e incentivado por Alessandra Fernandes, o realizou e tornou do mesmo um sucesso. Sua segunda edição também foi realizada no mesmo lugar, quando a terceira edição vinha a ser realizada no Sesc de Nova Iguaçu. A quarta edição do circuito, realizada no espaço cultural Sylvio Monteiro, continuou fazendo sucesso e eles, naquele ano, tiveram como homenageado “Amir Haddad”.

A quinta edição chega e traz uma inovação. Além das apresentações de palco, surgem às apresentações de rua, inspiradas nas palavras deixadas por “Amir Haddad” na quarta edição. Com o encerramento de mais uma edição, realizada no Sylvio Monteiro, novamente percebemos que o evento já se tornou referência cultural em Nova Iguaçu. Foram seis dias de apresentações de esquetes no tablado italiano do espaço de cultura da cidade e três dias de circuito de rua, que passou por algumas praças do município.

Preconceito com as mudanças

por Marcelle Abreu


Acontece no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, o 5º circuito mix de esquetes. E na sexta-feira, 21 de maio a esquete “Pelo direito de amar” mexeu com a platéia.

A esquete fala de sociedade, do preconceito que temos com as mudanças de atitudes. Seu início se dá com os atores representando o tempo das cavernas, onde eles batem em latas e quando um altera a batida, todos se voltam contra ele. Isso mostra que quando alguém foge do que a sociedade impõe, esse sofre preconceitos.

O grande circuito

por Fernando Fonseca

Vinte e dois de maio, às dezoito horas mais precisamente, davam-se continuidade as apresentações no Espaço Cultural Sylvio Monteiro do V circuito Mix de esquetes. A realização do projeto F.A.M.A. na casa de cultura trouxe até nós de Nova Iguaçu uma arte um tanto quanto esquecida em nosso município: os Esquetes. Com o teatro repleto de espectadores, era possível contemplarmos um público visivelmente heterogêneo ali presente. 'Dois perdidos em uma noite suja', 'Das perdas que se tem', 'Bilhete da sorte' e 'O assalto' foram as quatro esquetes apresentadas na noite de ontem.

'Dois perdidos em uma noite suja', com seu roteiro alicerçado em temas como violência, suspense e um texto recheado de palavras de baixo calão, trouxe ao palco a história de dois amigos: o carioca malandro e um jovem com distúrbio mental que há muito tentavam fugir de um bandido. O primeiro, com sua ganância excessiva, planeja roubar o tênis do outro e vendê-lo para quitar suas dívidas, enquanto o outro apenas deseja apenas manter a salvo de seu amigo sua mais nova aquisição, o pisante, assim denominado por eles. A mágica da roteiro está no fato da face do bandido nunca ter sido revelada a ninguém, pois esta sempre era encoberta por um capuz. A história se desenrola quando o jovem problemático, ao perder o pisante, auxilía seu amigo a matar de vez o bandido encapuzado já que, de fato, era ele o causador de toda essa confusão. De conclusão, o jovem problemático mata seu amigo e acaba revelando-se ser o bandido encapuzado. Um história capaz de deixar muitos aflitos, mesmo seu final sendo presumível antes do término.

Encerramento Mix - Parte I

por Jefferson Loyola

Domingo, 23 de maio de 2010. Encerra-se um grande evento de teatro no município de Nova Iguaçu. O quinto circuito mix de esquetes, realizado pelo projeto FAMA (Fábrica de Atores e Material Artístico), deixará saudades a todos que passaram pelo Sylvio Monteiro nos dias 14, 15, 16, 21,22 e 23 de maio. A noite de encerramento contou com a presença de Zezé Motta e Sérgio Brito, os homenageados desta edição do circuito, Amir Haddad, homenageado da penúltima edição, além do público, que lotou o local nestes seis dias de evento, inclusive no encerramento, onde não havia mais espaço no teatro.

O projeto FAMA no dia 26 de março divulgou a lista das esquetes que foram selecionadas para participar desta edição. Sendo apresentado a cada dia do evento sete esquetes. Os jurados decidiam qual seria a melhor da noite para poder disputar com as vencedoras dos outros dias na grande final. Sendo que neste ano contou também com o júri popular, onde as pessoas votavam em qual esquete gostou mais e a que consegui-se mais pontos da plateia, mesmo não sendo escolhida pelos jurados, competiria na final.

A justiça que foi injustiçada

domingo, 23 de maio de 2010

por Mayara Freire


Na noite da quinta-feira, dia 21, em um dos dias de apresentação do Quinto Circuito Mix de Esquetes, realizada esta semana na Casa de Cultura Sylvio monteiro, uma delas chamou atenção do publico. A esquete “Sociedade Hipnosia”, foi apresentada por duas jovens. Depois de humor, tragédia, reflexões sociais das demais, esta entrou no palco e chocou com seu texto subjetivo e objetivo. Com um foco de luz central, uma menina vestida da bandeira do Brasil, com uma venda branca nos olhos e uma camisa de força foi lançada ao chão. Interpretada pela jovem Larissa Tonoli, de apenas 18 anos, que também escreveu o roteiro e dirigiu, ela representou a deusa da justiça Têmis. Com uma forte crítica à política brasileira, a esquete contou com outra atriz, Thaiane Cristina, 17 anos, que interpretou a Déspota, uma governante.

No texto, muito comovente, é possível analisar como a justiça está realmente cega e a situação dos políticos corruptos que se aproveitam do país de maneira a subsidiar benefícios em lucro pessoal sem serem condenados. Depois de tirar a venda, Têmis recebia da Déspota várias doses de morfina e comentava a situação do brasileiro e a falta da verdadeira justiça no Brasil. Os diálogos fortes e bem escritos, além do texto impecável, chamou atenção pelas analogias, como comparar o senado com um chapéu virado para baixo e outro para cima.

O jantar do clã

sábado, 22 de maio de 2010

por Jefferson Loyola

O Espaço Cultural Sylvio Monteiro sediou sexta-feira, dia 21, mais um dia de apresentação de esquetes. Podemos definir uma esquete teatral como uma peça de teatro com duração menor, sem o glamour de uma peça teatral, normalmente entre 5 a 10 minutos. Realizado pelo Projeto FAMA, o quinto circuito mix de esquetes tem como finalidade incentivar a criação artística teatral aqui em Nova Iguaçu. Às 19 horas, uma hora antes do inicio do evento, o pátio do local já estava bastante movimentado pelo publico que esperava em uma fila para garantir seu lugar no teatro.

Dentre as esquetes apresentadas estava a Cia de Teatro Clã de nós. Fundada há quatro anos, ela vem solidificando seus trabalhos dentre as varias apresentações de esquetes e espetáculos teatrais pelo Brasil. “O jantar”, esquete trazida para o quinto circuito mix, já foi criada em uma outra versão e direção, porém os atores não gostaram e nem chegaram a apresentar. "Deixamos o texto guardado para amadurecer mais a ideia", disse Léo Castro, ator da esquete. A peça é toda trabalhada com teatro físico, construção de formas compreensíveis ao imaginário coletivo, feita através do corpo do ator e que comunique a esse imaginário. O grupo foi formado por uma tríade vinda do grupo Bemvindo Siqueira: Léo Castro, Bruna Campello e Bruno Quaresma.

A Base da teoria é em Meyer Road e também no teatro pobre de Jerzy Grotowski, juntando um universo popular, que é a comédia, e transformando em um grande sucesso. “Pegamos um texto popular de Marcelo evangelista, e com a sua liberação, chamei Léo Castro para fazer a montagem”, contou Bruna Campello, atriz e bailarina. Bruno Quaresma, direção de cenas e atores, junto com Viviane Gaudencio, direção de movimentos e produção, fizeram uma fusão que resultou nessa pequena peça, tendo uma atriz e um ator bailarinos.

Da favela para o mundo

por Hosana Souza / foto Francisco Valdean



“A verdade é que eu só fiz escolha errada na vida, eu sempre fui um cara derrotado, um eterno perdedor. A única coisa que eu fiz e deu certo foi o AfroReggae”, pontua José Junior, fundador e coordenador cultural de uma das principais instituições sociais brasileiras. O AfroReggae foi criado em 1993 para transformar a realidade de jovens moradores de favelas a partir da educação, da arte e da cultura e tem sua história entrelaçada com a de JJ.

Junior nasceu e cresceu no centro do Rio de Janeiro; apanhou do pai, já foi “aviãozinho”, entregou jornal, animou festas infantis e trabalhou como moto boy. “Tudo o que aconteceu na minha vida me fez ser quem eu sou; se eu não passasse por isso talvez hoje eu não estivesse aqui”, diz o homem que já viu muitos de seus amigos se perderem, “Eu penso sempre neles, sei o que poderia ter acontecido comigo. Mas em momento algum, eu fico imaginando o que eles poderiam ter sido. Ao invés de sofrer eu prefiro trabalhar e homenageá-los com isso”.

José Junior conduz sua instituição – que hoje atravessou as fronteiras do Brasil e já tem sede em países como à Inglaterra – com voz pausada, mão pesada e planos firmes. “Faz mais de dez anos que eu não vou à praia ou a uma boate”, exclama o carioca, “O meu lazer, hoje, é passar uma tarde de domingo sentado em frente ao computador trabalhando”, explica.

Cinema brasileiro e biscoito de limão

por Josy Antunes

Você está na Central do Brasil. É uma sexta-feira, o relógio marca 13:00 e você tem R$6 na carteira. Você é um universitário com uma mochila pesada nas costas e se pergunta onde investir seu dinheiro sob as seguintes condições: não é permitido voltar para casa e, ainda assim, sua barriga resmunga pedindo pelo almoço. Então aí você se lembra de uma tal mostra de filmes nacionais oferecida pelo Centro Cultural Banco do Brasil que alguém havia comentado dias antes. Você caminha pela Av. Presidente Vargas em direção a Rua da Alfândega, já pensando naquela tal “Toca dos biscoitos”, uma lojinha que parece uma imitação descarada da conhecida “Casa dos biscoitos”, encontrada em quase toda esquina de Nova Iguaçu. E é lá que você investirá seu primeiro real: um pacote de tortinhas de limão, que te acompanharão no decorrer do dia.

Depois de passear pelas lojas que contém as mais curiosas formas de publicidade de seus produtos, você irá mais adiante, em direção ao CCBB. Lá, você apresentará sua carteirinha de identificação do curso na bilheteria, torcendo para que a moça não a rejeite, já que você não possui nenhum documento que te afirme como matriculado numa universidade. “Ufa”. A moça te entrega um “Cinepasse” e ainda te deseja uma “boa sessão”, enquanto lhe entrega a programação dos filmes. “Clássicos & Raros do Nosso Cinema” é o que está impresso no folheto. E você lança um semi-sorriso com uma mistura de alívio e da expressão “Uau”. Para finalizar o encontro com a moça, ela te diz: “O Cinepasse te dá o direito de acesso a mostra e a videoteca por 30 dias”. E pra isso você só gastou duas notas de R$2 e a moeda mais bonita do nosso sistema monetário: a de R$1.

Coordenando proporções

quinta-feira, 20 de maio de 2010

por Robert Tavares


Você até tem vontade de arriscar, mas morre de medo de errar e ficar parecendo gorda ou magra demais e isso te deixar over? Pois bem, saiba que você não é a única, esse "problema" assola mais pessoas que você imagina. Afinal, quem não quer vestir aquela roupa linda e ficar incrível?

Para começar, a gente pode imaginar “blocos” de tamanhos diferentes no look. Esses blocos podem valer para o look inteiro – tipo blusa mais longa e short mais curtinho – ou pra pedaços do look – tipo manga longuinha por baixo de manga curta.

Livres Dimensões

quarta-feira, 19 de maio de 2010

por Hosana Souza e foto por Francisco Valdean



Imagine-se como um artista e ativista cultural que leva seu projeto para alguma área necessitada; contudo, por mais que seu projeto auxilie o desenvolvimento da região, você estará entrando em conflito com algum poder, alguma política. Logo, alem dos problemas naturais de desenvolver o seu trabalho você ainda estará correndo risco de vida, o que fazer? Foi pensando nesse tipo de situação que há dez anos foi criada a ONG Free Dimensional.

Exemplo para a cultura

por Hosana Souza / fotos Francisco Valdean


Uma das maiores personalidades intelectuais na atualidade, George Yúdice concedeu-nos uma entrevista em mais uma de suas passagens pelo Brasil – disponível também em vídeo no www.ondacidada.org.br

Escritor e professor da Universidade de Miami, Yúdice carrega em seu currículo um doutorado em Letras e uma formação simultânea em Química e Artes pela Cunny University. Ele comenta sobre as manifestações culturais e sociais que vem observando pelo mundo. “Podemos observar que normalmente o poder da cultura está nas mãos das grandes elites. O que vem me surpreendendo, e me deixado muito satisfeito, é poder observar a ênfase e o interesse que países como o Brasil vem dando a Cultura”, diz o professor.

À flor da pele

terça-feira, 18 de maio de 2010

por Jefferson Loyola


Nascemos homens ou mulheres, biologicamente falando, um fato natural da vida humana. Criados para se envolver sexualmente com o sexo oposto. Porém não se sabe desde quando começou a fugir um pouco da regra ou dos conceitos básicos sexuais, e ocorrer relações entre pessoas do mesmo sexo. Homens e mulheres, que de acordo com o principio da vida humana, foram feitas para darem continuidade ao mesmo, com seus filhos e sempre formando famílias, começaram a se envolver de maneira como muitos classificam como “desvio da normalidade sexual”, o que faz com que a pessoa sinta atração por uma do mesmo sexo.

Termos como heterossexual, homossexual, bissexual e entre outros, começaram a ser usados para classificar os vários tipos de comportamento sexual dos indivíduos. “Eu já nasci homossexual, mas só me envolvi com esse mundo e me entendi por homossexual, aos 22 anos”, disse Laudemir Nascimento, atualmente com 52 anos. Sempre se ouviu muito a palavra “gay”, “viado”, “frutinha” e entre outras, que denominavam que um homem era homossexual. Conforme o preconceito foi diminuindo dentro das sociedades começou a surgir outro termo, usado muito por jovens, que é o bissexualismo.

No meio do caminho

por Hosana Souza e Francisco Valdean





Desde o ultimo dia 20 de março o Itáu Cultural homenagei com uma exposição um dos maiores artistas brasileiros Hélio Oiticica. A exposição terminará essa semana, e quem tem a oportunidade de estar em São Paulo, não pode deixar de conferir um pouco sobre esse artista que via o papel do ser humano sobre o mundo de uma nova maneira.

Baixada conectada

por Josy Antunes

Com o intuito de comemorar e pensar sobre o Dia Mundial da Sociedade da Informação, ou o Dia da Internet, um encontro foi realizado na tarde de ontem, 17 de maio, no teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro. O "Eu sou da Baixada, e vc?" reuniu comunicadores virtuais, responsáveis por alguns dos principais veículos de comunicação da Baixada Fluminense, seus respectivos leitores e o público interessado na discussão da temática proposta. A data, estababelecida pela ONU, é comemorada pelo mundo desde 2006 e pela primeira vez ganhou notoriedade em nossa região.

Quem não tem problema com droga?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

por Nany Rabelo

Quando uma platéia vai ao teatro assistir a uma peça, não vai pensando que aquilo pode mudar a vida dela, ou marcá-la de uma forma profunda. Também não vai pensando que está lá para aprender alguma coisa com os atores e o tema central. Ah, vai sim. Você sabe o que é o Teatro Institucional?

Jitman Vibranovski e Paulo Antunes fundaram há 10 anos o Teatro Institucional, que é um tipo de teatro que visa conscientizar, mobilizar, informar e estimular o questionamento dos espectadores, para que o assunto em foco não acabe quando as cortinas se fecham, e sim que seja multiplicado pelo próprio público. É dividido em três modalidades: Teatro Debate, Teatro Itinerante e Teatro Revelador. E pode ser apresentado em qualquer espaço disponível, desde teatros e auditórios até refeitórios e plataformas em alto mar, como eles já fizeram.

Listras francesas: da marinha para o mundo

sexta-feira, 14 de maio de 2010

por Robert Tavares

Mademoiselle Chanel, foi sem dúvidas uma revolucionária fashion, ela levou para o guarda-roupa feminino, peças, que até então, eram tidas como masculinas, como as calças, os ternos e até mesmo o uniforme da marinha francesa. Uniforme esse que ganhou os guarda-roupas fashionistas em 2006, com a explosão do estilo navy, que rapidamente tomou as lojas. Mas todo o alvoroço em volta do estilo marinière - uma expressão francesa que significa "o estilo marinheiro" - 
causou certo desgaste, pois os excessos se tornaram cansativos e a moda dos listradinhos, dos tons marinhos e símbolos náuticos, logo foi esquecida. 


A fervura não pode parar!

por Dannis Heringer

Uma banda que tá dando o que falar aqui na Baixada Fluminense que saiu do Rio de Janeiro para fervilhar nos palcos independentes da Geração Delírio. A Colombia Coffee “encontrada” no Cabaré Beijoca, não desgrudou por um momento de nós todos. Caio (baixo e voz) que tem a idéia de fazer um documentário sobre bandas independentes e sobre a Geração Delírio, tem orgulho em dizer que agora “encontrou sua casa” a banda que já participou de 2 Cabarés (Beijoca e Pileque) e do Viradão Cultural na Lapa, se sentem lisonjeados.

Livro player

quinta-feira, 13 de maio de 2010

por Jéssica de Oliveira


A biblioteca Professor Cial Brito, localizada no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu, está com uma novidade. Em parceria com o Instituto Sal & Luz e a Secretaria Estadual dos Direitos Humanos, ela está atendendo, desde o dia 24 de abril deste ano, a um público que antes não costumava visitá-la: os deficientes visuais.

O programa intitulado Audioteca já atende a um público de 1.982 usuários no istituto carioca Sal & Luz e agora visa proporcionar aos deficientes visuais da Baixada Fluminense o acesso a obras literárias universais, contos infantis e livros de concursos públicos. "A ideia é fazer novos usuários", conta Roberta Gomes Miranda, 32 anos, funcionária da biblioteca Professor Cial Brito, que auxilia os usuários no manejo com os aparelhos de DVD player e red fone, necessários para a audição dos livros.

Locomotiva cultural

terça-feira, 11 de maio de 2010

por Josy Antunes

O encontro realizado na noite de ontem no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, para a posse da nova diretoria do Conselho Municipal de Cultura de Nova Iguaçu, foi iniciado por palavras da produtora cultural Silvia Regina, que justificou a escolha do local relatando as inúmeras ações que lotam a agenda do Espaço. O Sylvio Monteiro, referência entre os centros culturais da cidade, tem sido reponsável por abrigar os encontros do Conselho de Cultura, as sessões de cinema do Iguacine e por manter as portas abertas para a população e artistas da cidade. E fora ali onde, minutos antes da apresentação da nova diretoria do conselho, um grupo de jovens, com um pesar acompanhado de determinação, ouvia com atenção as “últimas palavras” de um secretário de cultura e as primeiras de um parceiro de caminhada.

Viciados em teatro

sexta-feira, 7 de maio de 2010

por Tony Prado

Ontem à noite, a Vila Olímpica de Nova Iguaçu recebeu com aplausos a apresentação de abertura do 5º Circuito Mix de Esquetes, uma produção do Projeto Cultural F.A.M.A. (Fábrica de Atores e Materiais Artísticos). Mas, o que é esquete?

Esquete, pra quem não sabe, é o termo utilizado para se referir a pequenas peças ou cenas dramáticas, geralmente cômicas, geralmente com menos de dez minutos de duração. O espaço FAMA está realizando o concurso Circuito Mix de Esquetes para incentivar a criação artística teatral, bem como ampliar o público teatral de Nova Iguaçu.

Decoração de interiores

quarta-feira, 5 de maio de 2010

por Jéssica de Oliveira


"A poesia está na vida, é vivencial. É expressão. É propôr que as pessoas vislumbrem o simples, que muitas vezes passa despercebido, mas que tem uma mensagem poética gigantesca, além de estar dentro de todas as possibilidades sensoriais", pontua Henrique Souza, poeta que aos 46 anos lança seu primeiro livro de poesias, Encantos do Ser.

Aos 14 anos, Henrique trabalhou em uma fábrica de guarda-chuvas, onde, curiosamente, teve seu primeiro contato com a poesia. "O barulho das máquinas era imenso, o que tornava impossível a comunicação entre pessoas, porque não se ouvia a voz do outro. Então, já que ninguém me ouvia quando eu falava, passei a conversar comigo mesmo e a construir pensamentos, escrevendo-os posteriormente em formas de poesias".

Rumo a Paris

por Renato Acácio

Quem vê o espevitado Vítor Lopes, com seu visual andrógino e escandaloso, figura fácil nos eventos de cinema e cultura de Nova Iguaçu e redondezas, não imagina a trajetória do menino que deu um show de espontaneidade, histeria e simpatia no último Iguacine, quando foram anunciados os dois prêmios do seu filme “O que vai ser?”. Quem frequenta o Cineclube Buraco do Getúlio, que ocorre todo primeiro sábado de cada mês no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, já conhece suas performances cômicas e eróticas.

A ligação de Vítor Lopes com a arte e especificamente o cinema vem de muito cedo. “Desde a sétima série eu já tinha em mente que queria cursar a faculdade Televisão e Vídeo, que é como o curso era chamado na época”, conta ele, que aos 24 anos está cursando comunicação social com habilitação em cinema na PUC e é morador de São João de Meriti.

Turismo cultural

terça-feira, 4 de maio de 2010

por Marcelle Abreu

Em comemoração ao dia da Baixada Fluminense (30/04), foi realizado na Cúria Metropolitana de Nova Iguaçu um encontro com os Amigos do Patrimônio Cultural, um grupo que visa valorizar a Baixada que é vista por muitos apenas pela violência.

“Somos poucos e não há muitos seguidores, mas a gente não desanima”, afirma Antonio Lacerda, pesquisador e representante do grupo.

Ordem invertida

por Michele Ribeiro

Neste domingo (2), às 14 horas, aconteceu no espaço Sylvio Monteiro um festival de anime, que teve uma ampla divulgação sobre animes e a cultura em torno deles. Mesmo para quem não assiste ou conhece Naruto, que não tem um gameboy ou outro videogame portátil, ou que acha que RPG tem a ver com sentar numa posição correta na frente do computador, o festival é um evento interessante para ter contato com essa cultura que está muito longe de ser restrita a algum grupo especifico.

O mercado de animes, mangás e sub-produtos é bem grande, e boa parte disso é graças à internet. Que só vem facilitando a troca de materiais (filmes, fotos, jogos, música) sobre o tema e criando grupos de fãs.

Escolhe o som

por Wanderson Duke 

Tatubala é uma banda formada em outubro de 2001 no Rio de Janeiro por Paulinho de Castro (vocal e guitarra) e Bruno Lima (percussão e voz). Hoje em dia, após algumas alterações, o quarteto é completado por Marcelo Bruno (baixo e voz) e Felipe Antello (bateria). A banda procura fazer um rock n´roll próprio através de influências do progressivo e psicodélico.

Música para vestir

por Robert Tavares



Quem foi que disse que moda e música não tem a ver?
 

Lady Gaga, o maior ícone pop atual, está aí para comprovar que os dois segmentos andam de mãos dadas - independentemente da época! Os figurinos da performática cantora chamam atenção pelos excessos, lembrando por diversas vezes as peças vistas nos grandes desfiles de alta-costura. Aliás, alguns estilistas renomados criam peças exclusivas para a cantora, como no caso da Prada, de Thierry Mugler e de Giorgio Armani, como vimos no Grammy (foto).





Para deixar o mundo uma maravilha

por Robert Tavares



Esta semana estreou o filme mais aguardado do ano: Alice no país das maravilhas. A adaptação do romance de Lewis Carroll, dirigido por Tim Burton, tendo Johnny Depp e Mia Wasikowska como o Chapeleiro Louco e Alice, respectivamente, ganhou mais projeção do que o esperado. Antes mesmo de sua estreia, muitas marcas movimentavam suas vitrines e enchiam suas araras com os temas do filme. Uma das primeiras grifes a mergulha de cabeça no universo encantado da menininha de vestido azul foi a C&A, que trouxe em sua última coleção t-shirts com a lourinha estampada. Em seguida Farm, Ellus, Nonsense, Alice disse, Imporium e Renner também exibiram suas versões.

Exceção ou regra?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

por Mayara Freire 








Análise e crítica do filme “Ele não está tão a fim de você”

Sim, é mais um filme de comédia romântica americano.  Mas, desta vez, o texto será diferente. Eu estava na locadora buscando um filme interessante. Queria assistir um filme nacional, mas como toda locadora globalizada, as ofertas eram ínfimas. Foi quando desisti e me deparei em uma das prateleiras com este: “Ele não está tão a fim de você”( He's Just Not That Into You), de 2009, baseado em um best-seller. Mulher que se preza, já passou por várias situações como esta que descreve o título do longa-metragem. E eu não sou diferente delas. Um filme aparentemente de auto-ajuda, que me chamou atenção pelo elenco com atrizes como, Drew Barrymore, Scarlett Johansson, Jennifer Connelly, Ginnifer Goodwin, Jennifer Aniston. Definitivamente, me considerei no local como um menino que fica sem jeito ao alugar um filme erótico.

 
 
 
 
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