Donas da mesa

quarta-feira, 21 de julho de 2010

por Yasmin Thayná de Miranda Neves

O Bairro-Escola já é uma realidade em todas as escolas da rede. Uma das suas forças está na oficina de Incentivo à Palavra, que desde 2005 oferece roda de leitura e empréstimo de livros tanto no turno fixo quanto no contraturno das crianças. Quem comanda esse trabalho na Secretaria de Educação de Nova Iguaçu são as pedagogas Vanessa Gnisci, Jussara Alexandre e Tatiane Elisa Gomes.

As oficinas de Incentivo à Palavra, que começaram com o nome de Sala de Leitura e entre 2007 e 2009 foram chamadas de Incentivo à Leitura, ganharam o nome atual quando passaram a trabalhar o tripé leitura, escrita e fala.

Quem faz o trabalho de ponta com os professores da rede municipal de ensino são as professoras Ana Paula Sirqueira, responsável pela implantação da lei 10.639, e Eliana Maia. Elas coordenam a formação dos profissionais que trabalham com literatura e assuntos afins. Vanessa Gnisci, Jussara Alexandre e Tatiane Elisa Gomes, no entanto, comandam diretamente as Políticas Públicas, Biblioteca na Escola, Programa Nacional do Livro Didático.

No primeiro segmento, as atividades especificas são trabalhadas com poesias, história em quadrinho, música, expressão corporal e literatura em geral. Um dos principais instrumentos das oficinas de Incentivo à Palavra são as chamadas mesas educacionais, que começaram a se adquiridas pela Prefeitura Muncipal de Nova Iguaçu em 2006. Atualmente, 50% das escolas da rede municipal têm essas mesas. “As mesas educacionais têm tudo a ver com os Incentivadores da Palavra, pois trabalham com a escrita, leitura, a fala e a escuta”, revela Vanessa Gnisci, que é formada em letras com especialidade em literatura infantil. A responsável pelas mesas é a Tatiane Elisa.

O foco dos professores que trabalham nas mesas é alfabetizar os alunos de uma forma pedagógica. Um programa educacional de total inclusão e integração social, a mesa educacional atende também as crianças especiais, pois elas podem ser adaptadas com recursos de áudio e braile. Cada escola possui seis mesas educativas. Cada mesa atende seis crianças, sob os cuidados dos Incentivadores da Palavra.

A prioridade de utilização das mesas é voltada para os alunos do horário integral. “Mas elas também atendem as outras turmas, pois nós entendemos que a mesa é da escola,” disse Tatiana Eliza Gomes, formada em letras com especialidade em tecnologia da educação.

O segundo segmento é atendido pelo Programa Nacional de Leitura na Escola, por intermédio do qual o Governo Federal manda livros para as escolas da rede municipal. Este programa garante o acesso tanto dos alunos quanto da comunidade em geral aos livros, bem como à Olimpíada de Língua Portuguesa e Programa Nacional de Livro Didático.

Outra parceria é com as Senhoras Contadoras de Histórias e as Senhoras do Jongo, coordenadas por Jussara Alexandre, que fazem um caminho de herança cultural - através da literatura - nas escolas. “Em alguns lugares, toda essa atuação se chama sala de leitura. Pra gente, chama-se incentivo à palavra. Porque fortalece a leitura, a escrita e a fala”, conclui Vanessa Gnisci.

13 Comentários:

aleexia disse...

isso aê menina

Rosa Cristina disse...

Poxa, taí uma idéia muito bacana que devia existir em todas as escolas!
Assim, as crianças teriam acesso à cultura e interesse no aprendizado =)

Carlos Kaka disse...

Mt bom esse artigo , alem de mostrar o quanto o programa bairro escola é importante !
Parabens !

Tayná. disse...

Parabéns, muito bom o artigo.

Talise dos Anjos disse...

Esse programa é muito interessante, pois além de ajudar na alfabetização, dá a possiblidade das crianças conhecerem nossa cultura e tomarem o gosto pela leitura. O governo Federal poderia estender isso as escolas da rede estadual também.

Talise dos Anjos disse...

ps.: Que linda minha fofinha crescendo :D
Que orgulho.

Tárcio disse...

É bom saber que existem programas de incentivo a educação e cultura nas bases da formação social: as crianças e os jovens. São com esses programas que se consegue prender e instigar o espírito de aprender mais, de criar mais, algo que é muito necessário para o nosso País no dia de hoje.

Mas ainda é importante ressaltar a falta de investimentos de verbas federais para a educação. Enquanto não mudarmos a política de distribuição da dinheiro pública, e até mesmo a consciência de algumas pessoas que não dão a devida importância a essa relação educação-cultura, ainda teremos um árduo e difícil caminho a percorrer.

Mas iniciativas assim são sempre bem vindas.

Ótimo artigo Yasmin.

Junior Machado . disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Junior Machado . disse...

A matéria esta muito bacana mesmo.As crianças ainda conhece a cultura e é alfabetizada . E este programa poderia se estende mais e mais ...
Parabéns Yasmin Thayná continue assim,que seu futuro será BRILHANTE !

Unknown disse...

belo artigo, meus parabéns

Lorran disse...

YAYÁ ARRASOU! *-*

- Lara Alvez disse...

Esses programas de incentivo a leitura deveriam ser mais frequentes não só nesse tipo de rede educacional , mas em toda a rede. Mas iniciativas para programas como esse me deixam feliz (;
Adorei a matéria , adorei saber da oficina *-*
Parabéns Yayá ;*

IsaBele disse...

Adoro essas moças! Trabalho com elas na secretaria de educação...Muito competentes!

Parabéns pelas publicações moça, tinha que ter sido aluna do Professor Fernando! rs

Bjs!

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