por Jéssica de Oliveira
Hoje em dia a gente encontra Deus e o mundo nas redes sociais, principalmente no tão famoso e usado Facebook. Dessa forma não é de se estranhar que o encontro físico seja deixado pra depois, substituído pelo encontro virtual. E foi assim que conheci o Anderson Ávila Batata, novo secretário de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu.
Sabendo de sua nomeação, eu o reconheci nas atualizações de alguns amigos. “Fulanos de tal adicionaram Anderson Batata”. Fiz o mesmo e após ter recebido sua aceitação, nosso contato começou timidamente.
Um “curti” aqui, um comentário ali e assim se foi. “Jéssica, vc está aqui na minha rede, mas me desculpe, não sei de onde nos conhecemos rsrs”, comentou ele, em seu melhor “internetês”, no meu status. Assim começamos a conversar efetivamente pelo chat do FB.
Interessante perceber como não fomos apresentados formalmente e sendo ele um membro do governo, é minimamente inusitado ter um contato tão digital. “Eu sou louco por tecnologia”, disse ele em sua conversa na última quarta-feira com os repórteres do CulturaNI. E não foi difícil identificar essa característica em um cara que anda com celular, rádio, tablet e ainda conta com o netbook do adjunto Rômulo Salles.
Formado em Direito e em Pedagogia, viajante, petista e evangélico, Batata se mistura facilmente aos jovens tão conectados à internet. O que não é de se estranhar, já que, segundo a ONU, uma pessoa é considerada jovem até os 29 anos, idade que ele acabou de ultrapassar. “Sou o secretário mais jovem da prefeita Sheila Gama, com apenas 31 anos”, ressalta.
Ao contrário da formalidade contrastante de uma conversa no chão de uma das salas do espaço Cultural Sylvio Monteiro, nosso papo virtual foi tão casual quanto a foto que o apresenta no Facebook, que o mostra com uma camiseta regata e, no braço nu, uma enorme tatuagem colorida. Falamos sobre sua posse e seus planos para a secretaria, onde me garantiu que trabalharia fortemente ao lado da juventude e que a comunicação seria um dos principais projetos de sua secretaria. Que bom para nós, do Jovem Repórter.
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