por Rodrigo Caetano
Se você é um ser humano comum e possui Facebook, pare por um minuto e olhe os eventos que foi convidado. Você verá muitas coisas: Shows, festas, fim do mundo marcado para dezembro de 2012. Mas verá, também e principalmente, algo que tem se tornado uma febre - não sei se no sentido bom ou ruim -, que são as marchas, caminhadas, paradas. Os motivos são os mais variados já vimos sobre a maconha, Jesus, liberdade, lançamento de novas redes sociais, a Marcha da Vadias.
Mas, com toda a certeza, a que existe há mais tempo, e com mais força, no Brasil é a Marcha Gay – ou Parada Gay. E no último domingo, três de julho, foi à vez da cidade de Nova Iguaçu ganhar mais brilho, com a 8ª Parada do Orgulho LGBT.
Com aproximadamente 40 mil pessoas, toda atenção deveria ser dada a causas que visam o respeito de tribo, gênero, raça, religião, opção sexual. Entretanto, uma manifestação do porte da parada gay não foi utilizada ou aproveitada com esse sentido. É característica nacional de transformar tudo em festa e essa geração que mobiliza tudo pelo facebook tem uma ação diferente em relação a tudo isso. Conversando com algumas pessoas nessa última parada, percebi que, infelizmente, muitos desses protestos estão se tornando apenas festas, micaretas e/ou carnavais.
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