por Warllen Ferreira
Na noite do dia 24 de Agosto, o Espaço Cultural Sylvio Monteiro abriu as portas para jovens e adultos de todas as idades para o teste de seleção para as novas turmas do grupo teatral da casa.
Tendo o início atrasado e começando por volta das 18h, uma enorme fila se formava aguardando com muita expectativa uma das peças fundamentais para a seleção: a julgadora Juliana Santos. Eis que é chegada a hora: aparece quem faltava para começar o primeiro passo do sonho de alguns presentes.
“A Neuza não presta... as cores lá fora me disseram pra continuar” – músicas e passagens de texto a todo momento. Novas amizades se formavam a cada suspiro de apreensão. Os “próximos” começam a serem chamados. Fones de ouvido dão a última ajuda antes da sua vez.
O coração batia mais forte e a emoção gritava forte. Ao entrar e subir no palco, os que demonstravam menos tensão ficavam sem um pingo de tranqüilidade.
Ao se encontrar na frente dos jurados, perguntas eram feitas de formas tão intimidadoras que o texto ia embora. A garganta secava e a voz desafinava. A mão suava, parecia até que estava derretendo. “Próximo!” – E lá se ia mais um atrás de realizar um desejo, fazer um bom teste e conseguir sua vaga no curso de teatro do Sylvio.
“Nossa! Deu um branco total. Não lembrava nem um pouco do texto. Na hora, inventei uma tal de Cleide e no meu texto, que criei no momento, a Neuza era amiga. Ainda cantei “Parabéns pra você”. O olhar dos auditores era de amedrontar“. Assim foram os comentários de cada um que saía da sala.
E dessa forma se seguiu até pouco mais de meia noite, quando teve fim a audição de seleção para o grupo. Muitas expectativas, amizades de fila, músicas que tomavam conta do corredor e um incontrolável nervosismo que dominava o Espaço.
E por fim, cada participante só poderá saber o resultado na sexta-feira pela manhã ligando para o espaço, a partir das 9h. Até lá, um pouco mais de ansiedade não fará tão mal assim. Afinal, depois de seis horas com esse sentimento que havia em cada candidato, esperar um pouquinho mais não seria tão doloroso.
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