por Dariana Nogueira
Os filmes, de forma geral, tratam da escravidão, de suas formas de ressurgência contemporâneas, além das diversas manifestações culturais atuais, herdeiras de um passado escravista.
Na abertura foram exibidos sete filmes com temáticas que dialogaram entre si, sem perderem sua singularidade. “Navio Negreiro” e “Axé dignidade!”, produzidos pela Universidade Laval, localizada em Quebec, no Canadá, mostram, através do olhar antropológico de seus criadores, um pouco da diversidade cultural afro-brasileira nos terreiros de candomblé. Um filme da Universidade Federal de Goiás, “Cê me dá licença”, mostrou as tradições do Reinado de Nossa Senhora do Rosário, mais popularmente conhecido como “Congada”, numa cidade do interior de Minas Gerais. E quatro filmes da Universidade Federal Fluminense, “Memórias do cativeiro”, “Jongos, calangos e folias. Música negra, memória e poesia.”, “Versos e cacetes. O jogo do pau na cultura afro-fluminense” e “Ibiri: tua boca fala por nós”, mostram o riquíssimo trabalho desenvolvido no LABHOI, o laboratório de história oral e imagem da universidade.
Os filmes são seguidos de debates com os próprios criadores e grandes nomes como as historiadoras Martha Abreu, Hebe Mattos e Mariza Soares, a antropóloga Francine Saillant e a Ialorixa Torodi de Ogum.
O evento acontece no cinema do CCBB no Rio e no espaço Meriti-Prev em São João de Meriti, de 17 à 19 de novembro das 9h30 às 17h30.
Programação completa nos folders do evento e no site: http://www.historia.uff.br/labhoi/node/1242
0 Comentários:
Postar um comentário