Modinha africana

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

por Jefferson Loyola



Estudante do IFRJ, a artesã Anailda Souza Andrade não podia recusar o convite feito pela produção da II Parada de Nilópolis. Há 20 anos trabalhando com a cultura afro e militando no Movimento das Mulheres Negras do Rio de Janeiro, essa animadora cultural iguaçuana é uma figura quase obrigatória nos eventos culturais da Baixada Fluminense. “Levo a cultura negra e afro-brasileira para todo lugar”, orgulha-se.

Com um largo sorriso no rosto enfeitado com os produtos que fabrica e vende, a artesã montou uma exposição em homenagem ao trabalho centenário de mulheres na África do Sul, Nigéria e Angola. “Comecei a me interessar por essa cultura quando desfilava para a escritora e artista plástica Iraci Carise”, conta ela, que adapta coquinhos, madeiras e pedras semipreciosas para criar suas peças.

Cultura ganha o mundo

por Larissa Leotério e Robert Tavares


Com a II Parada de Cultura de Nilópolis, os alunos de Produção Cultural do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) mostraram que o curso está sendo proveitoso. Uma prova disso foi o salto qualitativo entre o evento de ontem e o do ano passado. “Ano passado não tinha quase nenhum morador de Nilópolis presente, ao contrário de hoje”, afirma a estudante Louise Teixeira, apontando para o movimentado pátio. Um dos segredos para o sucesso da parada foi a grande divulgação feita por ela e pelos amigos de curso.

Até Augusto Vargas, secretário de Cultura de Nilópolis, se achou na obrigação de prestigiar o evento, ao qual compareceu com sua equipe. "Essa parada vai marcar a história da cultura na cidade”, afirmou. O secretário justificou sua presença ali com a necessidade de obter informações sobre as manifestações culturais da cidade, bem como dos seus responsáveis e das necessidades que podem ser atendidas pelo poder público. “Temos representantes dos mais variados segmentos da sociedade aqui”, comemorou. “Através da democracia será definido o caminho que o segmento tomará.”

A inocência da guerra

por Lucas Lima


Uma capa infantil, um título fraco e uma história aparentemente desinteressante. Porém, são nessas situações em que a frase “não julgar um livro pela capa” se faz verdadeira. “O menino do pijama listrado” é um livro simplesmente fantástico. A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial, contada por um menino de apenas oito anos, filho de um importante oficial do exercito alemão.

O menino Bruno vê sua família obrigada a se mudar de Berlim para uma cidade mais afastada. Chegando na cidade, em uma de suas tardes ociosas, ele encontra uma cerca, onde havia do outro lado um outro menino da mesma idade.

 
 
 
 
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