por Luz Anna
Há momentos que entram para a história e outros que ficam em nossa memória, como algo que marca. Foi isto o que vimos ontem no Centro do Rio de Janeiro, na passeata em defesa dos Royalties do Petróleo. Embaixo de bandeiras que diziam: “O petróleo é nosso”, “Justiça para quem produz”, “Contra a covardia, em defesa do Rio”, milhares de pessoas enfrentaram uma chuva intensa para chegar à Cinelândia, local que já foi palco das maiores manifestações da história político carioca.
Uma das pessoas que estava ali para defender os direitos do Rio de Janeiro era Gláucia, uma mineira de 21 anos que mora na cidade há quase um ano. “Não sou daqui, mas defendo a causa do Rio porque direito é direito", disse ela.
Já Luiz Cláudio, de 24 anos, e Julio, de 26, estavam ali para defender 
o que consideram uma questão de justiça. “O Rio de Janeiro não merece isso porque é um estado que produz, que é rico por natureza, e não é justo que outros estados fiquem com que é nosso”.
o que consideram uma questão de justiça. “O Rio de Janeiro não merece isso porque é um estado que produz, que é rico por natureza, e não é justo que outros estados fiquem com que é nosso”.Mônica, de 22 anos, e Marcelo, de 26 anos, enfrentaram o temporal porque o Rio de Janeiro não pode aceitar essa situação passivamente. “Esperamos que manifestação seja só o começo”, disseram.
Com apenas 15 anos, a estudante Aline estava na escola quando ficou sabendo da passeata. Procurou maiores informações e quando entendeu seu significado não teve dúvida do que fazer. “Essa é minha primeira passeata”, disse, entusiasmada.
Direitos ou falta de direitos, justiça ou injustiça, conquistas ou início de uma luta, o que podemos dizer é que para as dezenas de caravanas que vieram do interior do estado a manifestação em defesa dos direitos do Rio pode até não entrar para a história, mas com certeza vai ficar na memória, embalando pelo grito: “O Petróleo é nosso!”
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