Aranha da Baixada

terça-feira, 6 de julho de 2010

por Lariss Leotério

“Uma aranha só não constrói a Teia da Baixada”. E é por isso que responsáveis pelos Pontinhos de Cultura de Nova Iguaçu e os Pontos de Cultura do Rio de Janeiro se reúnem semanalmente, no Espaço Cultural Sylvio Monteiro. A ideia é criar um rede entre pontos e pontinhos de uma forma que eles se ajudem, trocando experiências operacionais e instituicionais. 58 instituições já foram contactadas pelos organizadores.

Diferentemente das reuniões anteriores, a da última quarta-feira (30) foi no SESC, local do grande evento da Teia da Baixada, previsto para a primeira quinzena de setembro. “O encontro lá foi para apresentar o espaço a quem ainda não conhecia”, conta o organizador Egeu Laus, secretário adjunto de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu. Estiveram presentes representantes do Fórum dos Pontos de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, Casa de Anyê. Além de Anderson Barnabé, Mazé Mixo, Lino Rocca e Antônio Carlos Firmino, do Centro de Cultura e Formação Lúdica da Rocinha e idealizador da Teia da Baixada.

Apesar dessas presenças, que segundo Luz Anna, assistente de Egeu, sempre comparecem e acabam formando uma “comissão”, o alcance da Teia precisa aumentar. “Ainda não teve uma adesão muito forte”, admite Luz, para quem só os Pontos e Pontinhos de Nova Iguaçu comparecem com assiduidade. Ela acredita que isso se deve à qualidade da informação que chega até os responsáveis dos pontinhos. “Não temos uma lista atualizada de todos os pontos. Telefonamos pros que temos o número e mandamos e-mails que nem sabemos se chegam”.

Para tentar minimizar esse problema da comunicação, alguns se comprometem com o levantamento de contato dos Pontos, como é o caso do ‘Movimento Enraizados’. “A princípio, a lista era utilizada só por eles, mas viram nossa dificuldade e viraram parceiros”, explica Luz. A meta era ter um representante em cada município na organização do evento, mas não deu certo.

A reunião da última quarta-feira também definiu a programação dos dois dias da Teia da Baixada, bem como as pautas em grupos de trabalho para as discussões políticas, oficinas e as mostras artísticas do que os pontos desenvolvem.

No primeiro dia do evento, haverá um cortejo pelo Centro de Nova Iguaçu e depois a abertura. No segundo e terceiro dias, serão formados os grupos de trabalho, oficinas e mostras.

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