por Larissa Leotério
Nova Iguaçu não se cansa de ser pioneira. A novidade da vez é a audioteca da Biblioteca Municipal Cial Brito, inaugurada no último mês de abril. A audioteca conta com quatro aparelhos de som e fones de ouvido para os deficientes visuais, além de um acervo de 250 livros falados de literatura universal, além dos livros de pesquisa e preparação para concurso. Cada título com quatro exemplares.
O objetivo é incluir quem tem deficiência parcial ou total de visão. Reaproximar da literatura e do próprio convívio com o ambiente dos livros, dos leitores. Depois do Jornal do Brasil, quem quer mostrar isso é o ‘Programa Especial’, exibido pelo canal TV Brasil há seis anos. O repórter Caio Bortolotti conta que a ideia do programa é mostrar a inclusão do deficiente, a descentralização do acesso e, não menos importante, a recepção do público.
O produtor do programa, Carlyle Júnior, conta que teve um primeiro contato com a audioteca há alguns dias em outro programa que produzia no Canal Futura. Agora, quer mostrar outro olhar , mas ainda sem mostrar o lado ruim da deficiência, o que julga mais difícil.
A coordenadora da Biblioteca Cial Brito, Malena Xavier, explica que a recepção do público da biblioteca é muito boa: “as pessoas se sentem orgulhosas por presenciarem esse acesso na própria cidade”. Além da recepção, o próprio reencontro com os livros faz com que pessoas como seu Joaquim Sabino, de 57 anos, queiram voltar a estudar. Apesar de aposentado, o senhor que perdeu a visão em 2007, se encontrou como massoterapeuta e quer ler cada vez mais, como antes.
Como antes
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Marcadores: Baixada, Larissa Leotério
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