Revolução coletiva

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

por Josy Antunes

Boa parte das melhores instituições, que a gente vê atuando aí, passaram em algum momento pela formação da FASE”, declara o secretário adjunto de cultura de Nova Iguaçu Écio Salles. Pesquisador da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – e ex coordenador cultural do AfroReggae, Écio acompanhou de perto a ascensão do grupo que se iniciou em 1993, após a primeira publicação do “AfroReggae Notícias”, um jornal que contextualizava o processo da cultura negra na época, cuja distribuição era gratuita.

Atualmente, o AfroReggae possui cinco núcleos – sendo um deles no bairro Nova Era, em Nova Iguaçu –, mas principiou suas atividades em Vigário Geral. Num momento em que a comunidade se encontrava abalada pela chacina ocorrida na madrugada do dia 29 de agosto do mesmo ano, tirando a vida de 21 moradores, os realizadores do informativo traziam à favela oficinas, promovendo educação, arte e cultura. “A FASE foi determinante”, enfatiza Écio. De fato, o apoio recebido pela Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional(FASE), aliado à sabedoria dos organizadores do AfroReggae, fez com que a recém criada ONG, que ainda dava pequenos e marcantes passos, passasse a dar grandes saltos.

 
 
 
 
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