por Juliana Portella
A maior competição de MMA do estado do Rio de Janeiro e única da Baixada Fluminense, O Gringo Super Fight, teve a sua terceira edição no último domingo (29/05), na Rio Sampa. O público de quase quatro mil pessoas, que esgotaram as entradas, assistiram a nove lutas no octógono instalado com muitas luzes e efeitos especiais, vibrando a cada nocaute.
O que há cinco anos era apenas um projeto social para tirar crianças e adolescentes das drogas, na periferia de Belford Roxo, ganhou glamour e visibilidade na área do esporte e tem sido uma caldeira de talentos. Dois amigos amantes de esporte, Antonio Tolentino e o também lutador Washington Luís dos Santos Júnior, o Washingtai, enfrentaram as barreiras no caminho rumo ao reconhecimento desse tipo esporte na Baixada e hoje comemoram o sucesso do evento. “Nas dificuldades e barreiras que aparecerão e ainda aparecem, a gente nocauteia”, afirma Antonio Tolentino, produtor do evento.
Como toda luta tem seus vencedores, com o Gringo não podia ser diferente: os campeões de K-1, Washingthai, e de MMA, Márcio Pedra, atropelaram os adversários e defenderam seus cinturões. Pedro Silveira ficou com o Cinturão Gringo International Fight ao vencer por unanimidade o peruano David Ibérico. Washingthai venceu no primeiro round por nocaute Rafael Beiço. A luta durou apenas 2 minutos e 49 segundos. “Desafio quem quer que seja. Venham lutar comigo. O cinturão é meu”, disse Washingthai, 29 anos, que também acumula os títulos de campeão sul-americano e campeão pan-americano de K-1.
Já Márcio Pedra definiu a luta aos 2 minutos e 36 segundos do segundo round. Ele ganhou por finalização do lutador Pedro Brum. “Agradeço a minha família e a todos que me ajudam e incentivam a treinar e lutar. Ser lutador não é fácil”, afirmou Pedra, que tem 10 lutas e 10 vitórias. “Luto pelo meu país. Só com muito esforço e dedicação que a gente consegue vencer”, agradeceu Pedro Silveira, 31 anos, detentor do cinturão internacional.
1 Comentários:
Você fazendo a cobertura de uma luta? Se saiu muito bem e conseguiu explicar de forma bem simples como funciona. Acredito que um bom jornalista é aquele que escreve esporte, cinema, moda e ainda é capaz de cobrir a posse de um presidente. adorei Ju!
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