por Luciana Izis
Dr. Rey, famoso cirurgião plástico. Fonte: internet |
"Entrar na faca é um sonho".
Dar entrada num hospital, ser internado, tomar uma anestesia que poderá deixar a área insensível por meses e ainda encarar um pós-operatório pode ser vantagem para alguém? Sim, desde que seja o sonho desse mesmo alguém fazer uma cirurgia plástica reparadora.
Paula Silva, de 25 anos, teve um tumor nos seios no ano passado. Logo, além de ter sua saúde em risco, teve também a auto-estima bastante abalada. Precisou de colocar uma prótese de silicone nos seios para recomeçar uma vida nova. Agora, após a doença, mais do uma vaidade, essa cirurgia trouxe forças para um recomeço: "O medo de me aproximar intimamente de meu marido e de colocar uma blusa para sair na rua se foi graças à cirurgia plástica", desabafa.
A jovem, de apenas 18 anos, Luana Andrade, também teve sua vida mudada após fazer um correção em suas orelhas, que recebem o famoso apelido de "orelhas de abano".
Ela, que em seu aniversário de 15 anos não pôde prender o cabelo e fazer um belo penteado por causa do incômodo que as orelhas representavam, agora desfila por aí com lindos cabelos presos. Sua mãe que a acompanhou aflita na operação não podia entender como aquela menina poderia entrar saltitante e eufórica no centro cirúrgico.
Mas não são somente as mulheres ficam completamente satisfeitas ao consertarem a parte do corpo que as incomodam. Os homens também gostam de "entrar na faca".
Henrique, 30 anos, malha quase todos os dias e mesmo assim não conseguiu se livrar daquilo que ele chada de "barriga indesejada". Dessa forma, decidiu fazer a lipoaspiração no abdomem e também ficou satisfeito e feliz com o resultado. Embora o próprio tenha dito que lhe foi muito caro fazer este procedimento, Henrique afirma que faria tudo outra vez: "Pagaria em dinheiro, tempo e coragem novamente".
Cortanto hábitos
Com certeza uma operação requer muitos sacrifícios do operado. Um exemplo é abstinência sexual. O ato sexual é proibido por pelo menos 30 dias. Para alguém que tem vida sexual ativa é difícil não só para o operado, mas também para um talvez parceiro fixo.
Um senhor, cuja identitidade permanecerá no anonimato por pedido do próprio, conta que foi difícil esperar o tempo necessário de repouso pós-operatório de sua esposa. "Eu contava os dias para fazer sexo novamente. O mais irônico era ver minha mulher na cama e saber que não podia tocar nela", relembra.
Todas as mulheres entrevistadas afirmaram que passariam até um ano se fosse necessário sem fazer sexo para ficarem mais bonitas. Dispostas a tudo - a tudo mesmo!
O sonho de estar melhor com os outros e consigo mesmo é proporcionado por médicos que estudaram muito para serem aptos a fazer uma cirurgia plástica. São seis anos de Medicina, mais dois de Cirurgia Geral e três de Plástica. Estes profissionais são movidos pelo o sonho de mudar vidas com um simples procedimento. Simples comparado a uma vida infeliz que uma pessoa pode ter, caso não se sintasatisfeita com seu corpo. Entretanto, vale ressaltar que para se submeter a uma cirurgia plástica - ou qualquer outra que seja - é necessário conhecer bem o médico e clínica contratados para que o sonho do corpo perfeito não se transforme em um terrível e desforme pesadelo.
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