Religião iguaçuana

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

por Bruno Firme

Manuel Jacinto Coelho(1909-1991) começou a difundir a cultura racional em 1935, quand fechou a Tenda Espírita São Francisco, que ele comandava no bairro do Méier. Com o aumento de adeptos, transferiu-se para Belford Roxo, que na época ainda era distrito de Nova Iguaçu. Conheceu ali o ápice do seu movimento, atraindo para as leituras dos livros os compositores Zé Kéti e João Roberto Kelly, além dos cantores Jacob do Bandolim, Tim Maia e Carlos Dafé e o ator de teatro Procópio Ferreira. Ficou ali até 1977, quando o barulho da cidade o obrigou a procurar refúgio em Adrianopólis.

O mesmo ensino

por Juliana Portella e Michele Ribeiro


O ingresso na universidade é o grande sonho de muitos jovens. No universo classe C nem sempre foi tão fácil ser aprovado e manter-se no ensino superior. Faculdade pública era algo inalcançável. Coisa para rico. A maior preocupação dos secundaristas era arrumar um emprego para custear a mensalidade de uma faculdade privada e suas despesas. Em dez anos muita coisa mudou. A inclusão social chegou com o ingresso à universidade. A oferta de vagas aumentou, nasceu o PROUNI, o ENEM e a grande novidade do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, o FIES, que permite que o estudante curse a universidade privada e só pague a mensalidade quando estiver formado.


“O que era um sonho virou realidade. Nos dias de hoje, com todas essas facilidades, difícil mesmo é encontrar estudante que pague mensalidade”, afirma Natália Vieira da Silva, moradora do bairro de Cabuçu, que fez seu ensino médio todo na rede pública de ensino e conseguiu bolsa integral para Universidade Castelo Branco, onde escolheu estudar Educação Física. “Percebo que realmente os tempos estão mudando, da minha turma da escola muitos amigos também foram aprovados. Estudarão de graça. Isso é a garantia de que teremos toda uma profissão. E mais que isso, a profissão que escolhemos“, afirma Natália.

Para muitos não basta somente ser universitário. O sonho é alcançar uma vaga na universidade pública. Poema Eurístenes, 19 anos, moradora no bairro de Caioaba, tinha o sonho de estudar em uma universidade pública e este ano o realizou. Foi aprovada para Ciências Sociais na UFRJ. Poema Eurístenes, que é a primeira pessoa da sua casa a entrar para faculdade, realizará seu sonho de ser socióloga. “O estágio com pesquisa me aproximou da sociologia, do estudo das relações sociais, por isso escolhi esse curso”, diz Poema Eurístenes.

Aprovação para uma universidade pública requer dedicação. Para isto, muitos dedicam todo seu ensino médio à preparação para a maratona do vestibular. Cursos preparatórios e grupos de estudos em casa fazem parte da exaustiva rotina dessa geração que quer alcançar esse grande sonho.

Noite encantada

por Marcelle Abreu


Dizem quem amor verdadeiro não existe mais, que hoje as pessoas não querem firmar um compromisso e apenas curtir. Será mesmo?

Amei ou pensei ter amado um certo alguém que na época só me fez mal. Deixei de acreditar no amor. Tudo parecia perdido e sem sentido. Meses se passaram, amigos tentaram me mostrar que poderia aproveitar sem tê-lo comigo, mas sabe como é, a gente sempre acha que as coisas podem mudar e tudo voltar ao normal e enfim estar ao lado de quem se ama, até que esse dia não chega e você se vê sem rumo.


 
 
 
 
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