por Larissa Leotério e Mayara Freire / Fotos: Getulio Ribeiro
O marco inicial do Fotoclube da Baixada foi uma exposição de dois de seus membros: o experiente fotógrafo Paulo Santos, que mostrou para o público registros de sua viagem à Amazônia e pontos referenciais de Nova Iguaçu, como a Via Light e a reserva florestal de Tinguá; também participou da exposição a jovem fotógrafa Bruna Jacubovski, que mostrou toda sua trajetória pelo mundo da fotografia, que abrange câmera analógicas, digitais compactas à profissionais. “É possível fazer fotos esplêndidas com qualquer tipo de equipamento, desde que se saiba como funciona”, disse Bruna. Infelizmente, Paulo Santos não pôde discutir seu trabalho com o público.
Diretor de fotografia do Fotoclube da Baixada, Álvaro Farias contou um pouco da história da entidade durante a inauguração do projeto. “Começamos há cerca de um ano, promovendo encontros entre fotógrafos.” Segundo o diretor, esses encontros contribuíram para que seus membros tivessem consciência de que a fotografia é uma arte. “Muitas pessoas simplesmente clicam e não analisam isso como uma forma de expressão”, disse Álvaro Farias.
Para aperfeiçoar esta forma de expressão, o Fotoclube da Baixada inicia a partir da próxima semana uma série de cursos com o objetivo de ensinar os fotógrafos a usarem seu material de trabalho com mais autoridade. “As pessoas fotografam muito, mas não pensam sobre o significado da foto e em muitos casos não sabem usar sua máquina”, observou Mazé Mixo. A primeira palestra, um aperitivo dos cursos organizados a partir do próximo ano, será ministrada pelo próprio Mazé Mixo e por Marcelo Santos, na próxima quinta-feira, 3 de dezembro. “Vamos apresentar os recursos mais comuns das câmeras digitais compactas, dando dicas de como utilizar melhor recursos como quantidade de megapixels, zoom, flash e macro”, conta Mazé.
Depois de conseguir se associar à Confederação Brasileira de Fotografia (Confoto), o principal objetivo do fotoclube é adquirir um CNPJ e manter um site com as atividades do grupo. Para isso, seus organizadores estão cobrando uma taxa de adesão de R$ 5. Também faz parte dessa estratégia o workshop de moda com luz natural, ministrado por Mazé Mixo, que custará R$ 20. Os R$ 10 cobrados para a saída fotográfica ao Parque Municipal, localizado na divisa de Mesquita com Nova Iguaçu, servirão para cobrir os custos com transporte. “Não estamos aqui para ganhar dinheiro”, frisa Mazé Mixo. “Mas para mostrar que, embora seja uma arte solitária, a foto também pode ser uma atividade coletiva”.
3 Comentários:
Poderiam por o crédito das fotos, por favor??
Crédito colocado, Getulio.
Ficamos gratos pelas fotos.
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