por Wanderson Duque
Estreias da Semana - Toy Story e Toy Story 2 Os sucessos de animação em 3D fizeram com que a produtora Pixar resolvesse relançar sua primeira e bem-sucedida experiência nesse campo. Toy Story, e sua continuação , Toy Story 2 ganham uma roupagem à Século XXI. A Pixar pretende aproveitar os relançamentos e partir para mais uma empreitada: Toy Story 3.
Para os que não tiveram a infância abençoada por Woody e sua turma, cabe a mim relembrá-los desse antigo sucesso que tem tudo para atrair milhares de espectadores ao cinema novamente.
Toy Story
81 min. 1995. EUA. Pixar/Walt Disney.
Diretor: John Lasseter
Elenco: Vozes no original de Tom Hanks, Tim Allen, Jim Varney, Annie Potts, Don Rickles, Wallace Shawn, John Ratzenberger, Erik Von Detten, Laurie Metcalf e R. Lee Ermey.
Sinopse: Os brinquedos do garoto Andy, liderados pelo cowboy Woody, sentem-se ameaçados quando ele ganha o boneco da moda: o patrulheiro espacial Buzz Lighyear. Buzz, que acredita ser o herói verdadeiro (e não o boneco), torna-se rival de Woody.
Primeiro longa totalmente computadorizado. Partiu de uma associação da Disney com a Pixar (que foi premiada com o Oscar, em 1988, com Tin Toy). Esta é uma história ramificada do conceito deste antigo curta, só que muito mais elaborada, importando para as telonas vários brinquedos conhecidos do público americano e alguns até brasileiros, como o Sr. Cabeça de Batata (Mr. Potato Head) e o Traço-Mágico (aquele quadradinho em que se desenha algo e, com uma sacudidela, apaga-se tudo e ,dessa forma, recameça a brincadeira).
A Disney havia oferecido um espaço para a famosa Barbie, porém os executivos da Matel (empresa que fábrica a boneca) acharam que não seria um bom negócio. Logo após a ascensão deste fita desta fita, seguido do amargo arrependimento que desabrochou, pediram para incluí-la na continuação.
O enredo é uma história muito criativa: dar vida aos brinquedos quando estão longe de seus queridos donos (como se percebe no filme). No fundo, o sonho de qualquer criança brincalhona. Um roteiro grandiloquente, com ótimas sacadas e não com um peso maior ao meu ver , a escolha de dois veteranos, tão comediantes quanto profissonais: Tom Hanks como Woody e Tim Allen como Buzz Lightyear.
O sucesso alçançado deve-se não necessariamente ao pesado investimento que o longa recebeu, mas por se tratar de um filme divertido para a época e creio que até hoje apreciado por todas as idades.
Mesmo que os personagens humanos não fiquem à altura dos brinquedos (em termos gráficos, logicamente) foi indicado aos Oscar de trilha original (de Randy Newman), canção (You’ve Got a Friend) e roteiro original.
Sua edição brasileira trouxe o curta vencedor do Oscar em 1988, Brinquedinho, (Tin Toy), juntamente com o making-off em português.
Toy Story 2
95 min. 1999. Estados Unidos. Disney/Pixar/Buena Vista
Diretor: John Lasseter
Elenco: Vozes no original de Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Kelsey Grammer, Jim Varney, Annie Potts, Jodi Benson, Don Rickles, Wallace Shawn.
Sinopse: O cowboy Woody é roubado por um colecionador de brinquedos chamado Al, mas seus amigos Cabeça de Batata, o Porquinho, o cachorro Slink e o dinossauro Rex, comandados por Buzz Lightyear, entram em ação numa missão de resgate. Woody acaba encontrando a vaqueira Jessie, o cavalo Bala no Alvo e o minerador Pete, e descobre que é um brinquedo raro e valioso que teve até sua própria série de TV.
Em uma das raras vezes em que uma continuação fica à altura do original, Toy Story 2 foi recebido muito bem, vencendo o Globo de Ouro de Melhor Comédia. Novamente dirigido por John Lasseter, reuniu a mesma equipe da já aclamada e bem sucedida história dos pequenos brinquedos. O enredo dessa vez gira em torno da turma de Buzz Lightyear e seus amigos, que tentam resgatar Woddy, que foi roubado durante um bazar feito pela mãe do menino protagonista, Andy, por ser considerado um exemplar raríssimo.
As músicas (novamente de Randy Newman)conseguiram outra indicação ao Oscar com When She Loved Me, interpretada por Sarah McLachlan, no momento em que a boneca Jessie recorda quando era o brinquedo predileto de sua dona. Tão divertido quanto o primeiro, com o aperfeiçoamento da técnica de animação (inclusive dos personagens humanos).
1 Comentários:
Matéria de muito bom gosto, porém para uma critica, está muito pecaminosa e com algumas falhas. A opinião do colunista deve aparecer na critica, porém de maneira que fique nas entrelinhas, não muito chamativa. Achei que o tema do relançamento destes clássicos fossem, ao menos, o colunista, explicar mais sobre o novo TOY STORE 3, que tem data prevista de lançamento Junho deste ano. Você, caro colunista, pecou em colocar, apenas, que os relançamentos irão dar uma empreitada para o novo TOY STORE, e não colocar informações cabiveis a este novo filme. Fica aqui uma dica e volto para ver novas criticas.
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