por Jefferson Loyola
Agora, imagine você que confusão. Uma transexual que odeia seu órgão, ainda que tivesse consciência de que não precisaria operá-lo para viver sua sexualidade como uma mulher, tal como desejava. Às vésperas de fazer a cirurgia, ele recebe uma ligação de Nova Iorque, e obtém a notícia de que seu filho de 17 anos está preso. Como assim? Filho? Acho que reagi com a mesma surpresa do personagem.
Neste fabuloso ponto de virada do filme, Bree resolve sair de Los Angeles, cidade onde mora, para poder retirar seu filho da cadeia. Porém fica a curiosidade: como ela teve esse filho? Sabemos depois que, na época de universidade, Bree tvirar um namoro com uma colega, cujo fruto foi esse filho que se encontrava preso. Brincando Bree dizia que esta tinha sido uma relação lésbica e, por isso, ainda se considerava virgem.
As dúvidas começam a rondar a cabeça das pessoas com a entrada em cena de Toby (Kevin Zegers), que Bree passa a visitar na condição de missionária de uma igreja. Será que ela irá desistir da cirurgia? Além de ser uma verdadeira viagem pela América e se ser muito bem dirigido por Duncan Tucker , a atriz Felicity Huffman justifica plenamente o Globo de Ouro que ganhou com esta atuação. Eu nunca vi uma mulher interpretar um transexual masculino de forma tão convincente e realmente pensei que era um transexual, ou ao menos, um homem. Só fui descobrir isso depois que pesquisei mais sobre a atriz, que pensava que era ator.
Veja a sinopse do filme:
Transamérica é a história de uma mulher transsexual chamada Bree que, uma semana antes de fazer a cirurgia genital, descobre ter um filho de 17 anos que precisa de ajuda. Sua psicóloga a proíbe de se submeter à cirurgia sem resolver esse assunto. Bree viaja para Nova Iorque a fim de encontrar o garoto. Num autêntico road movie, Bree e o filho iniciam a viagem de volta para São Francisco e, no caminho, muita coisa acontece.
Assista o trailler do filme:
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