Mergulho na alma humana

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

por Tony Prado

Amor, humor, verdades e mentiras se misturam no jogo cênico de “As Traças da Paixão”, escrita por Alcides Nogueira e dirigida por Marco Antonio Braz, com Lucélia Santos e Maurício Machado no elenco. “É a peça mais teatral que escrevi até hoje. Um grande duelo entre os personagens Marivalda e Paco, que reproduz o jogo teatral com todos os seus arquétipos”, diz Alcides Nogueira.

Na equipe de criação, Juliana Fernandes é a cenógrafa, Roberto Cohen criou o desenho de luz, Tunica fez a trilha musical, Mario Campioli cuidou do visagismo e Breno Sanches foi o assistente de direção. Uma realização da Manhas e Manias de Eventos.

Como antes

por Larissa Leotério

Nova Iguaçu não se cansa de ser pioneira. A novidade da vez é a audioteca da Biblioteca Municipal Cial Brito, inaugurada no último mês de abril. A audioteca conta com quatro aparelhos de som e fones de ouvido para os deficientes visuais, além de um acervo de 250 livros falados de literatura universal, além dos livros de pesquisa e preparação para concurso. Cada título com quatro exemplares.

O objetivo é incluir quem tem deficiência parcial ou total de visão. Reaproximar da literatura e do próprio convívio com o ambiente dos livros, dos leitores. Depois do Jornal do Brasil, quem quer mostrar isso é o ‘Programa Especial’, exibido pelo canal TV Brasil há seis anos. O repórter Caio Bortolotti conta que a ideia do programa é mostrar a inclusão do deficiente, a descentralização do acesso e, não menos importante, a recepção do público.

Memórias da Francisco Carlos

por Joaquim Tavares

Era uma rua sem saída, com vizinhança razoavelmente tranquila. Local perfeito para as crianças brincarem e, se falando de brincadeira de criança, o futebol era o que predominava.

Não necessariamente eram só crianças. Muitos ‘barbados’ se envolviam nas peladas que ali aconteciam – o que deixava tudo mais disputado. Às vezes, parecia que deixava de ser brincadeira e passava a ser uma competição seriíssima. Pontapés pra cá, palavrões pra lá... Para quem olhava de fora era uma guerra, mas, para quem estava ali no meio, não passava de um passatempo extremamente prazeroso.

Os vizinhos não gostavam. Quando as bolas caíam em suas casas era uma questão de muita sorte ela voltar ‘viva’, sem nenhum arranhãozinho. Mas, mesmo voltavam furadas, a pelada não parava – o jogo continuava com ela em qualquer estado.


 
 
 
 
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