Bullying virtual

domingo, 5 de junho de 2011

por Dine Estela

O que fazer quando seu filho de 9 anos mexe no seu Iphone com mais intimidade que você e já domina ferramentas como Orkut, Facebook e MSN sem deixar de ver e ouvir a TV e o MP3, mas ainda não tem malícia para se defender de ataques na internet. Estamos falando da “Geração Z”, que sucede a Y. Segundo estudos, as pessoas que nasceram a partir de 1995 têm essa agilidade para lidar com as novas tecnologias porque chegaram na era da World Wide Web (www). Como a grande característica dessa geração é zapear, para eles não importa as informações que estejam sendo passadas ao mesmo tempo porque só vão dar a devida importância ao que lhe interessar.

Diante desta realidade, a grande preocupação dos pais é com a segurança destes aventureiros que não medem esforços para conhecer novos horizontes e pessoas via internet, tornando-se vítimas frequentes de bullying e outras ameaças. Neste momento, é importante dialogar com os filhos para que não adicionem e conversem com pessoas estranhas, não passem informações pessoais pela rede e muito menos abram a webcan. No entanto, chegam diariamente à Delegacia de Crimes na Internet relatos de bullying e crimes de aliciamento de menores, restando a opção de controle dos pais oferecidos por vários softwares como o Norton Online Family e o AVG Link Scanner. Alguns provedores como a UOL também oferecem estas opções.

Terror nas escolas

por Dine Estela

Estudar sempre foi uma atividade difícil no Brasil e tem se tornado cada vez mais perigosa para os moradores de algumas localidades. Como já não bastasse a falta de condições que perpetua a prática do “cuspe e giz”, ainda tem a questão da violência dentro e fora da escola. A lista é grande e vai da bala perdida em algumas comunidades ao psicopata sexual que cerca os alunos no caminho.

Há pelo menos dois meses os moradores de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, estão perdendo a paz com os ataques constantes de um tarado que já atacou vários alunos nos horários de entrada e saída da escola. Há duas semanas, uma menina de 17 anos foi atacada ao descer do ônibus ao voltar da escola, por volta das 13h. Na semana passada outra menina de 12 anos chegou a ser perseguida no Parque Jupiara.

Deixa pra lá

por Emerson Menezes (foto) e Jéssica de Oliveira (texto)



Na fria tarde desse sábado, 4 de junho, a Superintendência de Igualdade Racial do Governo do Estado do Rio de Janeiro realizou um seminário no tradicional Colégio Leopoldo, em Nova Iguaçu, cujo objetivo era promover uma discussão sobre o extermínio da juventude negra no estado fluminense.

O superintendente Marcelo Dias cita números que apontam o grande índice desse massacre da juventude, em especial, a negra: “O Rio é o quinto estado do país com mais mortes de jovens de 15 a 29 anos, atrás somente de Espírito Santo, Pernambuco, Alagoas e Distrito Federal. Essa vitimização da nossa juventude negra é muito grande”.

 
 
 
 
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