Brilhou o "soul" da pátria

terça-feira, 6 de setembro de 2011

por Rodrigo Caetano e Pedro Felipe Araújo


Nessa última sexta-feira tivemos o 2º dia de Desfile Cívico na cidade de Nova Iguaçu e, como todo mundo sabe, esse desfile tradicionalmente leva grupos das escolas do município para as apresentações. Um dos destaques veio do bairro de Cabuçu: a banda “Soul Emanuel”. Apesar do nome não é uma banda de Soul Music e sim uma banda musical de desfile com direito a fardas, metais, percussão e até cheerleaders, aquelas meninas que animam o público tais como as líderes de torcida, tão conhecidas do modelo de banda americano.

Depois de uma apresentação enérgica com música e dança, fomos procurar o líder da banda para uma pequena entrevista. Chegando a concentração onde eles estavam, vimos à maioria dos jovens contando sobre a experiência da apresentação com brilho nos olhos e vontade de desfilar mais uma vez.



Novos tempos

por Leandro Oliveira



A esperança é o alimento que dá a energia suficiente para o homem cruzar novas fronteiras. É o caso das legiões de jovens que escrevem na proteção de seus quartos materializando ainda que amadoramente suas poesias, artigos ou letras de musicas. Protegidos pelo resignado e ao mesmo tempo incomodo anonimato.

Mesmo que a frase possa parecer ambígua o total anonimato consegue ser totalmente conflituoso. Na situação imposta o medo com a vontade de sobrevir para o mundo acaba se tornando um acalorado debate em suas consciências. “O que eu mais queria no mundo é libertar minhas palavras. Muitos sonham e poucos conseguem publicar seu livro”, conta a estudante do Ensino Médio, Mayara Mercedes, que escreve poesias desde os 13 anos.

Impossível ler essa matéria e não fazer uma analogia com à já clássicas palavras de Cazuza “Quem tem um sonho não dança!”. “O povo brasileiro é carente de leitura. Porém hoje em dia existe uma poderosa ferramenta que possibilita uma maior democratização da cultura que é a internet”, diz Andressa Santos que hoje trabalha em uma livraria e escrevia romances quando criança. Afinal ter um sonho não basta, Para não dançar, é preciso meter a mão na pena e ir à luta. “É preciso fazer com que a leitura toque o coração e mentes das pessoas. É preciso Perseverança. Ainda hoje escrevo com a esperança de ser notada”, conta.

 
 
 
 
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