Museu para os deuses da floresta

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

por Abrahão Andrade


Uma noite de muito axé para Cabuçu. Foi assim a inauguração do Instituto de Pesquisas Afro-cultural Odé Gbomi, que ostenta a alcunha de ser o primeiro museu totalmente afro do Rio de janeiro, de acordo com os registros em catálogos. O evento aconteceu no dia 28 de agosto, em Valverde, um lugar que além da carência de recursos básicos de urbanização, ainda é pobre em eventos artísticos de qualquer porte. As festividades se deram sob o ritmo do forró, na área externa, que chamou a população para fazer parte daquela grande cerimônia.

Ao entrar no espaço, nota-se a riqueza de detalhes dos ornamentos africanos. Tanto detalhe leva o convidado a um olhar mais apurado para os contornos das obras e tótens africanos. Para aquela noite, foi posta uma belíssima e majestosa mesa de frutas diversas, que caracteriza a comunhão com a natureza, a principal característica das religiões africanas. Trajes coloridos e imponentes de homens e mulheres davam apenas alguns exemplos da beleza da nossa cultura ancestral.

A la Hijos de Cida

por Josy Antunes
Enquanto o Renato comia miojo, eu resolvi filmar”, simplifica o estudante de letras Leonardo Guimarães, de 21 anos, que, inconscientemente, iniciava o curta-metragem “Macarrones Instantáneos”, que já ultrapassa os 300 acessos no YouTube. O filme, de 10 minutos, conta a história de um personagem que quase abdica de sua própria existência em função de sua paixão maior: os macarrõezinhos instantâneos que ficam prontos em 3 minutos. O “viciado em miojo” é interpretado por Renato Acácio, estudante de cinema da UFF – Universidade Federal Fluminense – e um dos integrantes da banda Hijos de Cida, dos quais Leonardo e Lívia Brito, 22 anos, também participam. “A gente tá sempre se gravando imitando os outros ou inventando personagens por pura falta do que fazer, o que de fato é o que o filme é. Temos um termo quando perguntam como é o som da nossa banda. Respondemos que é "a la caralho", que significa mais ou menos essa coisa de sair fazendo sem muito requinte, pretensão ou preocupação. Nos juntamos pra beber, tocar e se divertir. Acho que o filme é meio assim, embora estivéssemos sóbrios”, explica Renato, que há cerca de 6 meses assina reportagens para o culturani.blogspot.com. 

Por trás da Parada Gay

por Hosana Souza e Jefferson Loyola

Neste último domingo, 29, milhares de pessoas fizeram uma grande festa na Via Light durante a 8º Parada do Orgulho LGBT. Por trás do evento, está o combativo grupo 28 de Junho, um dos maiores grupos de militância contra a homofobia de Nova Iguaçu.

O grupo, que está completando 16 anos de luta pela cidadania LGBT, foi batizado dessa forma para homenagear o dia mundial da dignidade homossexual. “Somos uma organização não governamental apartidária. Não temos fins lucrativos e buscamos a união e a valorização da comunidade LGBT”, explica Geovani Barbosa de Lima, presidente do Grupo 28 de Junho. “Atuamos na promoção dos direitos humanos e na prevenção ao DST/AIDS”, completa.

Por dentro da UFRJ

por Hosana Souza

A adolescência - uma das milhões de fases complicadas na vida do ser humano - caracteriza-se, também, pela indecisão. Foi pensando nisso que as escolas e universidades começaram a temporada de apresentação de cursos e oportunidades aos vestibulandos do Estado do Rio de Janeiro.

 
 
 
 
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