A poesia do padeiro

quarta-feira, 18 de maio de 2011

por Rodrigo Caetano


Conversei com Dinho Brito, um misto de cantor e escritor que está lançando seu primeiro livro através de uma rede chamada “Ag Book” (http://www.agbook.com.br/ ), um sistema de publicação de livros sob demanda que está fazendo a diferença para diversos autores anônimos.

Dinho está com 30 anos, trabalha numa empresa de controle de pestes urbanas, já estudou educação física e canta em algumas bandas de rock. Quando serviu o exército, Dinho fraturou a perna e teve que ocupar um cargo que lhe deu um enorme prazer: o de telefonista. Cuidava de toda a parte de comunicação do exército. “Foi uma grande experiência, tínhamos uma rádio lá, onde eu era o apresentador, o sonoplasta, o diretor, o redator. Sinto saudades do exército e de trabalhar como locutor”, conta Dinho. Mas essa não foi sua primeira experiência com o microfone.

O paradoxo do frio

por Fernando Fonseca

Imagem: internet

Rio de Janeiro. Nova Iguaçu. Meados do mês de maio. 2011. Essa observação não possui determinações geográficas específicas sobre o local citado acima. Simplesmente acontece, inevitavelmente, em todos os lugares dessa complexa cidade das Terras Baixas. O frio.

Com a poesia da música desenho meu lugar. Sim, eu moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. De certa forma, a beleza se perde, em partes, ao atravessar um túnel e a bênção de Deus só existe pros que crêem. A variação. A única coisa, porém, que parece não variar, é a certeza de que moramos em um país tropical. Sol, praia, sol carnaval, sol, calor, sol, festa, sol, Lapa, sol, cerveja, sol, chuva, sol. Rio quarenta graus, um paradigma difícil de ser quebrado. Mas, assim como fevereiro não dura para sempre, o verão uma hora também acaba. E com ele o sol.

Superamigos

por Pedro Felipe Araújo

Eles estão por aí todos os dias, salvando vidas e indo ao encontro daqueles que precisam de sua ajuda. Super-heróis do cotidiano, eles são os socorristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Sempre que alguém precisa de cuidados médicos sabe que contará com uma equipe médica competente se acionar o 192 do celular. Mas quem são esses homens e mulheres por baixo dos macacões, que dedicam suas vidas ao próximo? “Estar dentro de qualquer grupo que se dispõe a ajudar aqueles que precisam, por si só, já é muito gratificante”, diz a técnica em enfermagem Fabiana Pacheco, uma mineira de 28 anos que mora em Miguel Couto.

Pirata original

por Jéssica de Oliveira


Quantas locadoras de filmes há no seu bairro? Aposto que não muitas em relação há dez anos, quando os DVDs ainda não eram tão populares como hoje. Era um superprograma de fim de tarde ir até um desses estabelecimentos e ficar horas passeando nostálgico pelos corredores repletos de filmes, comentando com os amigos o quanto gosta dessa ou daquela obra. Mas hoje isso acabou. O máximo que acontece é passear pela sessão de uma loja ou pela banca de um camelô no Calçadão de Nova Iguaçu, onde se compram quatro DVDs por dez reais.

Entretanto, apesar desse quadro de completa falência, ainda existe gente que acredita no poder das locadoras de filmes e ousa abrir uma. Rodrigo Francisco de Assis Barbara tem 25 anos e há um resolveu alugar filmes em sua casa para ajudar no orçamento mensal. “Costumava alugar filmes numa locadora sobrevivente de outro bairro e copiava quando chegava em casa”.

Grego carinhoso

por Raize Souza


Estamos na semana pós-dia das mães. Mas você já parou para se questionar se sua mãe realmente gostou do presente? Sim sei, mãe gosta de tudo que damos a ela, contanto que seja com carinho. Porém, nos últimos segundos domingos de maio, essa história vem mudando, pelo menos na parte do TUDO.

As mães da Baixada estão ficando mais modernas e querendo cada vez menos utensílios domésticos de presente. “Não gosto de ganhar nada para casa, coisas para casa eu compro todo dia”, revela Talita Barros, que ficou feliz em ganhar blusa, bermuda e perfume dos dois filhos.

Feijão e cabelo

por Dine Estela

A instantaneidade e a qualidade do áudio não são as únicas novidades. Com o advento da era digital, o ouvinte pode ver, ouvir e ler as informações sobre a música que está sendo executada em tempo real sem as interferências do sistema analógico do AM e FM, além de obter informações personalizadas sobre trânsito e meteorologia. A qualidade do áudio se equipara ao melhor som de CD, atendendo aos ouvintes mais exigentes da música clássica. O rádio digital também permitirá a transmissão de vários programas para públicos distintos pelo sistema broadcasting.

O Rádio Digital de que estamos falando nada mais é do que a digitalização das ondas hertzianas para a internet1, mas seu impacto sobre a radiodifusão, principalmente a comunitária, é no mínimo reanimadora, posto que retira estas rádios dos limites da lei que restringe as transmissões do raio de 1km para o mundo. Hoje já se pode ouvir uma rádio comunitária até de outro país com qualidade de áudio através da internet. Ainda há localidades que o sinal de FM chega tão ruim que somente através da internet é possível ouvir a programação de algumas rádios que já se digitalizaram, tanto comerciais como comunitárias, vide o caso da rádio comunitária Novos Rumos FM, Band, CBN entre outras.

 
 
 
 
Direitos Reservados © Cultura NI